segunda-feira, 20 de julho de 2015

Pensamentos soltos

Há tempos que não via tantos ratos soltos no convés. Daqui da Pitangueira percebo o movimento destes vorazes roedores em pânico, desespero e sem norte. Ratos que já deveriam ter sido defenestrados, mas foram mantidos por uma rede de intrigas golpistas e desleais ao povo, estão em desespero; e fazem ameaças como se fossem isentos de culpa e blindados por uma mística capa protetora. Mas as únicas vítimas desta catarse são os pobres e a classe média, a médio e longo prazo, pois governos passam e eles, os ratos, querem se perpetuar em todos eles.

Ou a população da pátria-amada-salve-salve acaba com este bando de corruptos ou qualquer que seja o governo sério, este ou outros que virão não permitirão país algum a não ser um lamaçal sem fim. A Cacica está sendo dura contra eles, mas uma imprensa doente e uma classe média estropiada, cujo cérebro foi deformado por anos globais ainda acreditam que a corrupção só existe agora por que só agora se fala dela. Roubam descaradamente há décadas e agora posam de vítimas.

Por estas e outras sinto-me constrangido nas redes sociais, por exemplo, onde pessoas que se afirmam cristãs (???) mentem em tempo integral para defenderem seus ideais patéticos. Querem a pátria amada livre das denúncias de corrupção sobre aqueles que eles/elas elegeram e gostam de eleger. Nada, nada, não é nada mesmo. 

Mas duas coisas o dicionário esclarece para estes defensores da paranoia tropical: uma cunha não passa de uma peça de cortada em ângulo agudo para fender elementos sólidos. E para funcionar precisa que alguém ou algo a impulsione, e operários calheiros são apenas os construtores de calhas, que são aquelas estruturas invisíveis por onde escorrem coisas - chega, não é? Chega de calhas e cunhas encalhando a pátria amada.

É isto aí!

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