terça-feira, 15 de outubro de 2019

Data Estelar



Fonte: http://scifibrasil.com.br/data/

Data Estelar, ciência ou ficção?

Embora criada em 1583, a data estelar - ou "stardate" - só adquiriu certa fama mundial depois de 1968, com a popularização do seriado "Jornada nas Estrelas" mundo afora.

O criador da data estelar, o italiano Giuseppe Giustus Scaligero, partiu de cálculos simples e obteve um sistema de contagem de tempo onde um único número positivo reunia informações do século, ano, mês, dia, hora, minuto e segundo.

Para evitar o cálculo com números negativos (a. C., por exemplo) numa época onde não havia calculadoras, as data estelares são sempre positivas. Os calendários adotados pela humanidade ao longo dos séculos baseavam-se no ciclo do Sol (ciclo solar de 28 anos) ou no ciclo da Lua (ciclo lunar de 19 anos), Scaligero então encontrou a data onde todos os calendários iniciavam e antes da qual não haveria nenhum registro histórico datado.

Essa data aconteceu em primeiro de janeiro de 4713 a. C., o que significa que a Data Estelar nada mais é senão a contagem de dias desde esta data específica.

PARA QUE SERVE A DATA ESTELAR?

Imagine que um instrumento científico situado no planeta Marte tenha de enviar pela Internet uma foto da paisagem de lá à zero hora do primeiro dia do ano.

Mas... Primeiro dia do ano de qual calendário? Islamita? Chinês? Você diria provavelmente que deveria obviamente ser no nosso calendário gregoriano.

Mas, se assim fosse, o dia primeiro de janeiro começaria em Sydney, Austrália 13 horas antes do que em São Paulo, por exemplo. E em cidades com horário de verão?

E a bordo de aviões, navios, submarinos, estações polares, estações espaciais?

E na Lua? E em Marte? E nos infinitos mundos do universo?

Ao usar o sistema de data estelar, a informação não precisaria ser desmembrada em vários outros números nem teria de ser convertida, adaptada e corrigida para os diversos fusos horários do planeta e suas diversas formas culturais de contar o tempo.

O anúncio da mensagem do exemplo acima poderia ser assim:

Paisagem marciana. Data Estelar 50815.1

Que significa zero hora do dia primeiro, do mês de janeiro do ano de 1998 d.C., pelo horário oficial do planeta Terra (Greenwich) segundo o calendário gregoriano.

Aqui demos uma pequena explicação sobre a data estelar que, muitas vezes, no meio científico é desprezada e colocada como assunto de ficção científica.

CONVERSÃO DE DATA GREGORIANA PARA DATA ESTELAR (dia Juliano)

(Acompanhe com sua calculadora cada passo)

exemplo

1) Anno Domini. Contagem de anos d.C. (Digite "2002": Ano cristão Atual)
2) Anos do calendário normalizado (Digite "+" e "4712")*
3) Anos decorridos normalizados (Digite "=" e obtenha 6714)
4) Dias decorridos (Digite "X" e "365.25")
5) Dias correspondentes (Digite "=" e obtenha 2452288.5)
6) Fator de correção (Digite "-", "13.375" e "=" e obtenha 24522752.125)**
7) Dias decorridos desde o início do ano até 1/4/2002 (Digite "+" e "90" e obtenha "2452365.125")
8) Somar meio dia e, opcionalmente, somar h/24, m/1440, s/86400 (Digite "+" e ".5" e obtenha "2452365.625". Se quiser, some as frações referentes à hora, minuto e segundo)
9) Some 59.2 s por dia do ano até o dia em questão (Digite "+" e ".062")
10) Data Estelar (Digite "=" e obtenha "2452365.687")

Usualmente ignoram-se os extremos, de forma que a data estelar 2452365.687 poderia (e deveria) ser simplificada, arredondada e ser referida simplesmente como "data estelar 52365.7".

Para quem prefere, a fórmula simplificada é:

A fórmula simplificada é:

dias no ano
----------- +
365.75
horas
----- +
24
minutos
------- +
1440
segundos
--------
86400
x 1461
-------------------------------------------------------------------

1460
Tudo isso somado a:

ano em questão + 4712 x 365.25 - 13.375

Obs.: Dependendo da precisão do método utilizado (passo a passo ou pela fórmula simplificada) e do meio usado para fazer-se o cálculo (do lápis ao computador), pode-se obter pequenas diferenças na casa dos centésimos da data estelar, diferenças estas geralmente desprezíveis.
Cada dígito decimal da data estelar vale 144 minutos, ou aproximadamente duas horas e meia.

(*) A normalização de todos os ciclos é baseada nos ciclos solar (28 anos) e lunar (19 anos), ou seja, os calendários coincidem com as posições astronômicas a cada 532 anos (28 x 19). O ciclo atual, por exemplo, iniciou em 1555 e terminará em 2087.

(**) O fator de correção é atualmente de 14 dias; Subtraiu-se 12 h (ou metade de um dia) porque o dia estelar começa ao meio-dia solar (e não à meia-noite); Subtraiu-se também 3 h para compensar a longitude negativa de Brasília (hora oficial do Brasil e também da cidade de São Paulo) em relação ao meridiano de Greenwich (hora oficial do planeta Terra ou hora GMT).

(***) Subtrair 1 h da hora local oficial se estiver em horário de verão;
Considerar 1 h = 1/24 dias, considerar 1 minuto = 1/(24 X 60)dias = 1/1440
dias e considerar 1 segundo = 1/(24 X 60 X 60) dias = 1/86400 dias;
Usa-se sempre o formato de 24 h.

CURIOSIDADE: A data estelar 50000.0 ou, mais precisamente, 2450000.00000 ocorreu num domingo, às 10h22m7s do dia 8 de outubro de 1.995.

É isto aí!




segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Vida, Paixão e Glorificação do Cordeiro de Deus - Anna Catharina Emmerich

Vida, Paixão e Glorificação do Cordeiro de Deus, um dos mais extraordinários livros já publicados, traz o relato das visões da famosa mística Católica do século 19, a beata Anna Catharina Emmerich. Além de ser fiel à Bíblia, toca, edifica e surpreende pelo profundo detalhamento dos impressionantes tormentos suportados por nosso Salvador em seu sobre-humano ato de Redenção.

Vida, Paixão e Glorificação do Cordeiro de Deus conduz o leitor a uma viva e duradoura impressão da terrível agonia causada pelos sofrimentos de Nosso Senhor. Esta foi justamente a motivação do ator Mel Gibson para produzir o filme A Paixão de Cristo.

Precedendo a narrativa de suas visões, esta edição apresenta um resumo da vida notável da religiosa Anna Catharina Emmerich (1774-1824). Declarada pela Igreja heroína da fé, já naquela época, foi beatificada por João Paulo II em 2004. Nos últimos doze anos de vida recebeu os estigmas de Cristo e desde então não consumiu mais alimento, vivendo somente da Comunhão Eucarística, permanecendo em êxtase grande parte do tempo. Era durante os êxtases que ela testemunhava, em visão, os detalhes da vida de Nosso Senhor apresentados neste livro. Um livro que irá modificar os corações de pedra!

“Ela hauria esta força da Santíssima Eucaristia. O seu exemplo abria os corações dos pobres e dos ricos, das pessoas simples e instruídas, à dedicação amorosa a Jesus Cristo. Ainda hoje ela continua a transmitir a todos a mensagem da salvação: todos nós fomos curados pelas chagas de Cristo.” (João Paulo II)

Com aprovação eclesiástica!


Onde Deus possa me ouvir (Vander Lee)

Sabe o que eu queria agora, 
meu bem?
Sair, chegar lá fora 
e encontrar alguém

Que não me dissesse nada
Não me perguntasse nada 
também.

Que me oferecesse um colo 
ou um ombro
Onde eu desaguasse todo desengano

Mas a vida anda louca
As pessoas andam tristes
Meus amigos são amigos de ninguém

Sabe o que eu mais quero agora, 
meu amor?
Morar no interior do meu interior

Pra entender porque se agridem
Se empurram pro abismo
Se debatem, se combatem sem saber

Meu amor, 
deixa eu chorar até cansar
Me leve pra qualquer lugar
Aonde Deus possa me ouvir

Minha dor, 
eu não consigo compreender
Eu quero algo pra beber
Me deixe aqui, pode sair







sábado, 12 de outubro de 2019

Missivas apócrifas de amor


Querida e amada moça do habitáculo oculto dentro do meu coração,

Jamais poderei revelar a você a minha verdadeira identidade. Ora louco, ora excepcional, nunca mediano; ora ausente, ora ad aeternum; nunca estático no modo continuum - não são bons indicadores de que será feliz ao meu lado - mas eu amo você, e isto não me basta, mas é o que de melhor em mim tenho para hoje.

Você, que nunca é ausência em minhas memórias - é angústia, tristeza, paixão, amor, desespero, saudade, beijos, abraços, e sobretudo a paz que brilhou incandescente na minh'alma quando li num artigo científico¹ nesta manhã que afirma que o futuro é quem define o passado. Ocorreu-me agora, ao escrever esta missiva apócrifa a você, que amo tanto, que você não tem sinônimo, é ímpar. Sim, estou confuso, mas do caos se ergue um império (ou deveria, talvez?!?).

Acredito que em algum lugar do futuro existam propostas explicativas. Assim, você seria o tempo que está por vir; a existência que se há de seguir à atual. Você pode ser também um adjetivo, quando se diz do que não é ainda mas pode ou deve vir a ser, ou uma locução prepositiva do tipo "de agora em diante, num tempo que ainda há de vir. Meu deusinho da consolação artemísia (a matrix do absinto), não estou nada bem.

No sentido lato sensu, eu poderia até tangenciar num campo perigosamente especulativo de que você é o intervalo de tempo que se inicia logo após o presente e não tem um fim definido. Mas fico no campo espiritual onde creio que o dom humano da profecia é também a irrupção de Deus na vida do receptor, para comunicar uma revelação da Sua vontade. Ou seja, Deus define o passado valendo-se do futuro.

Será que foi isto que relampejou ao ler o artigo? Valei-me a esperança!

Do seu sempre apaixonado Eu - O Anônimo. 

É isto aí!

Citação do Artigo Científico¹:
https://www.sciencedaily.com/releases/2015/05/150527103110.htm
https://exame.abril.com.br/ciencia/na-fisica-quantica-o-futuro-define-o-passado/







quarta-feira, 9 de outubro de 2019

O que aconteceria na Terra se todos os seres humanos desaparecessem repentina e misteriosamente amanhã de manhã?

Atenção
Declaro para os devidos fins que:
Este texto não é meu.
Confesso que copiei e colei. 
Declaro que mantive o texto original.

Galáxia Espiral M51

O que aconteceria na Terra se todos os seres humanos desaparecessem repentina e misteriosamente amanhã de manhã? Não é necessário imaginar asteróides, pandemias ou guerras nucleares. Não importa a causa, é um exercício mental justo para transcorrer alguns minutos num clima de alegria.

Pensem nisso. Num amanhecer aparentemente comum, sem o sinal de qualquer apocalipse, o ruído da humanidade é silenciado, todas as nossas máquinas ficam desligadas, automóveis e comboios parados, aviões em terra, navios à deriva. Não há mais ninguém nos postos de comando. Fábricas abandonadas, lojas vazias, ruas desertas, jardins de infância e escolas tristemente silenciosas. E depois as casas abandonadas, os computadores desligados, os telemóveis silenciosos: o fim da grande conversa planetária, nada mais de gatinhos sorridentes que circulam no Facebook. E os centros comerciais finalmente desertos e ainda mais desolados de quando estavam cheios de pessoas. Olhem, quase quase começo a gostar…

Agora vamos perguntar: o que restaria de nós, da gloriosa arquitectura humana, dos arranha-céus, das catedrais e dos outros restos, como as substâncias plásticas e os resíduos tóxicos? Mais cedo ou mais tarde, não sobrará nada: nada ficará das obras daqueles que eram considerados génios eternos. Nenhum artista para interpretá-los, nenhum cientista para estudá-los.

Sem manutenção, implodirão rapidamente todas as fábricas, as barragens e as centrais nucleares.

Na verdade, mundo depois (e sem) de nós é um lugar literário já frequentado. No entanto, já há algum tempo também tornou-se um modelo científico. Muitos pesquisadores aventuraram-se na tarefa de calcular qual seria o destino do planeta na nossa ausência, depois de uma semana, um mês, um ano, depois de séculos ou até milénios. E isso com resultados surpreendentes e reveladores.

Acontece que, em breve, a vegetação voltaria a para recuperar os espaços dos quais foi retirada. Em poucos meses e anos, o mar iria corroer os edifícios e as estruturas humanas, engolindo a camada de cimento com a qual arruinámos as costas. A enorme biomassa de animais nas quintas seria exterminada pela fome e pelos predadores. No prazo de alguns séculos, praticamente todas as nossas obras que hoje proporcionam orgulho ficariam em ruínas, boas para visitas de arqueólogos alienígenas. Os objectos de cerâmica, as estátuas de bronze, as peças de ferro fundido e as grandes catedrais de pedra ou as pirâmides resistiriam um pouco mais.

Se deixarmos passar milhares de anos, ainda será possível encontraremos plásticos e microplásticos espalhados por toda a parte, até mesmo infiltrandos nas profundezas do oceano. As bactérias que podem digerir esses polímeros ainda não existem e será preciso muito tempo antes que consigam fazê-lo.

Deixamos passar uns 2 milhões de anos ou pouco mais e eis que mesmo os mais habilidosos arqueólogos alienígenas terão dificuldade em encontrar vestígios fósseis da humanidade nos sedimentos. Com a ajuda de geólogos, no entanto, ainda será visível a assinatura que deixamos nas camadas rochosas correspondentes ao período de 1945-1963: uma precipitação radioactiva global, desde o primeiro teste no Novo México até as duas bombas atómicas lançadas no Japão, somadas a todos os dispositivos nucleares produzidos e irresponsavelmente feitos brilhar na superfície e no subsolo (estima-se que tenham sido mais de 500). Alguns isótopos radioactivos antes da decadência permanecerão em circulação, como uma nossa sinistra impressão digital, por centenas de milhares de anos, outros até durante 15 milhões de anos. Este será o sinal geológico que provavelmente será utilizado para fixar o ponto de partida do Antropoceno, o um termo usado para descrever o período mais recente na história do Planeta Terra, quando as actividades humanas começaram a ter um impacto significativo no funcionamento dos ecossistemas. E deixar como cartão de saudações alguns isótopos radioactivos não é uma despedida tão gloriosa.

Vamos exagerar? E vamos com um salto de 50 milhões de anos depois da nossa partida silenciosa. Nesse futuro muito distante, qualquer observador com os instrumentos apontados para o terceiro planeta do sistema solar não será capaz de ver qualquer sinal residual da passagem humana; nada restará da história do mamífero bípede que o habitou ao longo de duzentos milénios. No entanto, em outras partes do universo, não será assim. Para encontrar um vestígio humanos será preciso olhar para longe do nosso planeta.

As pequenas sondas espaciais que lançámos décadas atrás, com as Pioneer e as Voyager, ainda estarão em viagem fora do sistema solar. Mas no espaço enviámos muito mais do que sondas: qualquer sinal rádio e vídeo atirado para a atmosfera abandona o nosso planeta e viaja pelo espaço. Lentamente, todos os sinais afastam-se do planeta, como uma bolha que continua a crescer, uma bolha nascida quando Guglielmo Marconi enviou o primeiro sinal rádio no dia 8 de Dezembro de 1895. Nos próximos 50 milhões de anos, alguém algures será capaz de interceptar as nossas transmissões a partir duma galáxia tão distante. E imaginem a satisfação dele em poder assistir às toneladas de publicidade, aos concursos televisivos, às conversas insignificantes.

Obviamente, este exercício de imaginar a Terra depois de nós pode ter um gosto um bocado cínico, mas esta seria uma interpretação errada: a verdade é que a Terra já esteve sem nós durante a maior parte da sua história; e, se formos tão estúpidos a ponto de nos extinguir, pode muito bem continuar sem nós. Aliás, talvez consiga continuar melhor. Somos uma espécie jovem e não devemos ser tomados pela presunção de dominar ou controlar o sistema terrestre. Entre outras coisas, sem o fim de outros seres que existiram antes de nós, especialmente dos grandes répteis que dominavam o planeta até 66 milhões de anos atrás, hoje não estaríamos aqui para conversar e escrever sobre isso. Resumindo: a ideia duma terra sem seres humanos não deveria ser uma ocasião triste ou de indiferença, mas deveria representar a ocasião para tomar consciência da oportunidade única que tivemos de estar aqui, no final de um intrincado caminho (talvez) evolutivo. As coisas poderiam ter sido diferentes: os dinossauros poderiam ainda vaguear pelos continentes e, acreditem, não seria simples convencer um Tiranossauro a deixar livre o seu espaço para construir uma bomba de gasolina. A história da Terra ensina que não somos indispensáveis, que temos sorte em estar aqui e que é nossa responsabilidade cuidar não apenas de nós mas também duma coisa que não é nossa, que foi simplesmente emprestada: a Terra.

O Antropoceno mostra que por algumas dezenas de milénios conseguimos mudar os ecossistemas ao nosso redor para torná-los mais adequados às nossas intenções expansivas. Uma tendência que foi acelerando nos últimos par de séculos. Fizemos isso como  fogo, com a agricultura, depois com a nossa evolução cultural e tecnológica. Mas depois? O que será a seguir? Temos as ferramentas para intervir neste processo, sem histerias climatéricas.

Primeiro, devemos entender que somos uma espécie imperfeita, dotada dum assinalável poder tecnológico. Salvar o planeta também significa salvar a nossa espécie e o futuro dos nossos descendentes. Nisso os nossos interesses e os interesses da Natureza coincidem; precisamos duma ecologia cientificamente informada. A Natureza não é boa nem má, simplesmente faz o seu trabalho e continuará a fazê-lo mesmo sem a nossa presença. Anunciar catástrofes climatéricas, pontualmente desmentidas pelos factos, não ajuda, porque criam habito e paramos de acreditar. Será necessário recorrer a outras fontes de motivação. A escolha de evitar uma Terra sem seres humanos depende apenas de nós, das nossas capacidades culturais, políticas e morais colectivas. Que, para sermos honestos, nesta altura não parecem grande coisa. Mas isso exigirá uma mudança no estilo de vida e uma transformação dos nossos padrões de desenvolvimento e de consumo em favor duma economia não sem dióxido de carbono mas sim sustentável, com justiça ambiental e social.

Caso contrário? Fiquem descansados: caso contrário, nada de irreparável. Haverá qualquer outra espécie que tomará o nosso lugar. As baratas, por exemplo, são particularmente resistentes: são nojentas? Sim, são, mas não poluem o ambiente. Em qualquer caso, a biodiversidade voltará a prosperar em novas formas e a nossa civilização fornecerá material para qualquer museu alienígena, provavelmente com uma sala dedicada ao melhor blog alguma vez nascido. Escusado será fazer nomes.

Chet Baker - I Fall In Love Too Easily






--
JazzAndBluesExperience
♫ SUBSCRIBE HERE : http://bit.ly/10VoH4l
(Re)Discover the Jazz and Blues greatest hits ! 
♫ JazznBluesExperience is your channel for all the best jazz and blues
music. Find your favorite songs and artists and experience the best of jazz
music and blues music. Subscribe for free to stay connected to our channel and
easily access our video updates! 
♫ Facebook FanPage :  http://www.facebook.com/JazznBluesExp...
♫ Jazz & Blues on Deezer : https://lnk.to/JnB_Deezer
♫ Jazz & Blues on Spotify : https://lnk.to/JnB_Spotify

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Você é única!


Quantas vezes você já chorou este ano?

Quantos livros já leu?

Quantas pessoas despediram de você e partiram?

Qual foi a última vez que fez algo diferente?

Quantas pessoas chegaram até você e ficaram?

Quantas preces em vão?

Quando será dito com toda sinceridade de repente

que ama esta pessoa que ama?

Quando será dito com toda sinceridade descontente

que não ama aquela outra pessoa que não ama?

Quanto tempo levará para dizer novamente - eu te amo?

Quanto tempo para o tear da vida cerzir seu destino

E abraçá-la permanentemente?

É isto aí!

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Circular Interna

Resultado de imagem para Cadeia de comando
E-mail de Diretor de Operações
Para          Gerente Operacional

Prezado Sr. Pereira

Honestidade e Integridade são fundamentais para a reputação da nossa empresa, tanto na condução comercial com nossos clientes, fornecedores e parceiros e um Comportamento Ético apropriado deve ser aplicável por todos os Colaboradores, estabelecendo uma expectativa clara dos padrões éticos e consistentes que devemos seguir.

Apesar de nossa intenção altruísta ser abrangente, ela não cobre todas as situações da pejotização. A percepção é algo importante e por isso é crucial que todos tenham certeza de que ninguém que esteja observando nossas ações tenha motivos para acreditar que até mesmo a menor conduta antiética seja possível, esteja implícita ou possa ser tolerada pela Empresa neste quadro revolucionário atual..

Todos nós somos não apenas responsáveis por manter conformidade com este emprego, mas também responsáveis por informar sobre suas violações, sejam reais ou potenciais, ou mesmo preocupações em relação ao seu cumprimento. Todos os relatos sobre violações serão averiguados adequadamente, e a nossa diretoria protegerá contra retaliações todos os Colaboradores que de boa-fé relatarem uma questão ética ou conduta inadequada. 

Contamos com seu apoio para que o conteúdo desta circular seja amplamente divulgado e respeitado.

Obrigado.

E-mail de  Gerente Operacional
Para          Supervisor

Batista,

Segue em anexo o e-mail do diretor e estou traduzindo para facilitar:
Levanta aí se o pessoal do sindicato está fazendo algum tipo de operação altruísta implícita e revolucionária. Faz o recolhimento de todas as pejotizações que encontrar porque todas as violações serão averiguadas adequadamente, e quem não favorecer a dona Ética do RH, poderá ser enquadrado com retaliação de honestidade e integridade e talvez até ser conduzido adequadamente para ver o sol quadrado. 

E-mail de Supervisor
Para          Encarregado

Tião,

Segue em anexo o e-mail do dr diretor e do sr. gerente para você tomar conhecimento de que quem mexer ou cheirar, tragar, pitar ou beber antiética aqui dentro vai ter pau no lombo e será conduzido para a delegacia por violações implícitas. É negócio sério, ofende a pejotização da boa-fé e a reputação integrada e fundamentada. É coisa muito séria, eu já cansei de falar nisto. Fala para a turma pegar leve.

E-mail do Encarregado
Para          Líder de equipe

Porra,

Estou recebendo espalho desde a diretoria, passando pelo lambe-botas do gerente, o bosta do supervisor e pelo pentelho do encarregado, como podem ver nos e-mails aí.
É o seguinte: Quem está trazendo e pejotizando reputas de ação e violando a ética delas aqui dentro? Os bacaninhas vão rodar nesta, viu? Quero os nomes! Quero os nomes!

É isto aí!





Para alguns (Giorgio Caproni)

Beny Tchaicovsky  Anachronic Vision

Podem dizer de nós
_se isso lhes dá prazer_
que somos renunciatários.
Que não conseguimos manter
o passo com a História.

As frases feitas _sabemos_
são a sua glória.

Nós, nós não a contestamos.

Estar em desarmonia
com a época (rumar
contra os tempos em favor
do tempo) é nossa mania.

Cremos no anacronismo.
No raio. Não no culto ao futuro.


* Giorgio Caproni
Nasceu em Livorno, Itália, em 1912, e faleceu em Roma, em 1990. É considerado um dos poetas mais representativos da poesia italiana do século XX. Com uma poética altamente moderna e original, logo chamou a atenção de Pasolini. 
Caproni começa a publicar em meados da década de 1930, mas é nos anos 1950, depois da experiência-limite da guerra, que sua escrita sofre abalos e desmoronamentos, buscando um verso sempre mais enxuto, cortante e pungente. Ao lado do laboratório poético outros dois aspectos acompanham as atividades de Caproni, a tradução e a reflexão sobre poesia e tradução. 

Cartas ao Passado.

sad-farewell

Prezado Passado,

Tudo bem, você me trouxe até aqui, neste instante que chamamos de presente, que não passa de um átimo entre você e o futuro. Tudo bem, tivemos obstáculos, falhas, atropelos, solavancos, lágrimas, raivas, medos, tristezas, revoltas, decepções, frustrações, indignações, hostilidades e melancolias.

Claro, teve também na bagagem da vida a timidez, o constrangimento, a vergonha, o não-merecimento, a ansiedade, a insegurança e até a insensatez. Além disto, rolou uma depressão trazendo consigo ondas enormes de nostalgia, pânico e desespero.

No caminho entre serras, atalhos e abismos profundos, tivemos, eu e a saudade, a ilusão nos visitando e, reconheço, ocorreram spots de felicidade, sabe, deparei com recursos de superação criados com vários módulos estereofônicos, visuais e sensoriais, que juntos ou separados, faziam a parte do bálsamo delirante que aliviava o percurso.

Tudo bem, Passado. Cheguei até aqui, e olhando do alto, tudo isto que tenho, agora é seu. Claro, havia a resistência de abrir mão da única vez que fui feliz em tempo integral, sim, existiu este tempo, mas agora é irrecuperável. Fizemos o improvável - abrimos mão da nossa alegria excepcional. Havia a esperança que um movimento reparador fosse capaz de apagar todos os rastros de dor se eu a resgatasse neste átimo de tempo, mas é tarde demais para reviver e também para esquecer.

Desta forma, hoje, eu renuncio. Renuncio ao sonho a dois que não fluiu, renuncio à esperança de que há esperança; renuncio ao que me prende à memória que funde muita alegria, tristeza, muita mágoa, solidão, amizade e abandono. Esta memória não me serve mais para seguir em frente. Não tenho como negar meu sentimento, mas estou mudando o curso da minha história. Gratidão, gratidão, gratidão por ter me conduzido até aqui, Passado, e de hoje em diante eu decido ser feliz.

É isto aí!


quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Carminha e Armandinho - Um pole dance num avião de carreira

.
Armandinho, precisamos conversar sobre um assunto muito sério...

Sério? Tipo aviões de carreira, Carminha?

Armandinho, quando você quer, você é ridículo. Euzinha quero colocar um Pole Dance na sala.

Um Pole dance? Não poderia ser um bar dance? Um tapete dance?

Como você é engraçadinho! pois saiba que já pesquisei e aprendi que basta um Pole Dance para que euzinha aumente a flexibilidade, queime calorias, fortaleça os meus músculos, aumente a minha autoestima e aumente a minha coordenação motora.

Carminha, e quando você vai começar a ficar gostosona deste jeito?

Uai, Armandinho, hoje ainda. Vou mandar instalar e pronto.

Carminha, meu bem, e depois de instalar? O que irá acontecer? Nós temos lá na área uma bicicleta ergométrica, que me custou três mil reais e que você só usou uma vez.

Mas amor, aquela bicicleta me deu muitas dores nas costas ...

Sei ... e a esteira ergométrica profissional, que você só usou duas vezes, que custou seis mil reais ...

Mas amoreco, usei para aprender a andar de salto agulha e depois que quebrei o salto naquela máquina invejosa, a deixei de castigo ...

Carminha, não vai colocar pole dance, poste dança, pau dance, nada mais. Chega! Acabou! Ponto final.

Uau, Armandinho, quando você fala assim, fico toda arrepiada, e com muito calor (tirando a roupa) e logo penso nós dois sozinhos num imenso boeing, e euzinha assim, nua, rodopiando nas alturas, acima das nuvens, sensualíssima e gostosíssima num pole dance só para você.

Nossa, Carminha, quando você coloca as coisas neste eixo ... ai ai ... vai, instala aí o Pole Dance...

É isto aí!


quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Amanda Machado me fez pensar (https://parecolouca.blogspot.com/)


A contista, poetisa e escritora Amanda Machado, moça da maior supimpitude de Juiz de Fora (só de ser de Juiz de Fora já é certo que é gente boa), me fez pensar, focar no assunto midiático do mal presente - duas crianças em São Paulo envolvidas num crime trágico..

Duas crianças, duas crianças ... 

"6. Mas, se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que creem em mim, melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho e o lançassem no fundo do mar. 
7.Ai do mundo por causa dos escândalos! Eles são inevitáveis, mas ai do homem que os causa!"
São Mateus, 18 - Bíblia Ave Maria Online

Duas crianças vítimas da Rosa de Hiroshima deste século. O século do ódio. Duas crianças sem cor sem perfume, sem rosa sem nada.

 A Rosa de Hiroshima (Vinícius de Moraes)

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Não acordou mais.



Acordou um pouco grogue e esquisito, num ambiente estranho; limpo, calmo e estranho. Tentou se levantar e não conseguiu, recuou o corpo até voltar ao colchão macio e confortável. Fechou os olhos e voltou a sonhar.

Era um sonho muito bom. Encontrara com sua alma, pura e sem maldades. Ela indicou com a mão um caminho, que era o mesmo que ele pensara em fazer. Sentiu que aquilo significava que era o caminho certo e fazendo o que é certo, manteria sua alma em paz em relação ao mundo. Continuou sonhando, fazendo o trajeto no dia-a-dia e tentava não se corromper, pois as tentações eram enormes. 

Acordou novamente, desta vez era um espaço aberto, azul celeste, ouvia murmúrios, mas não conseguia ver pessoas. Seu corpo estava leve, sentia que poderia flutuar, chegou mesmo a segurar no lençol para não se deslocar. Estava tão cansado que a sensação era como se tivesse corrido uma maratona. Voltou a dormir.

Sonhou com eclipse e achou aquilo muito interessante, além de ser curioso e misterioso. Primeiro porque, enquanto ocorria o eclipse, escutou a voz do seu amor falar sobre as suas emoções, seus sentimentos e do destino que os unira eternamente. Segundo porque ela, seu único e grande amor narrava, com aquela voz inesquecível, revelações e coisas sobre a sua segurança espiritual, sua perseverança e confiança, e falava de que finalmente encontrariam o dia da paz não do mundo, mas a Paz com a qual viveriam felizes para sempre.

Não acordou mais.

É isto aí!

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Eu não te olho mais, mas aparece nos meus sonhos.

sad eyes

Não te olho mais,  
mas aparece linda
nos meus sonhos, 
no vagar ... na dor.

Fomos olhares felizes,
infinitos, apaixonados
silenciosos, acalorados,
ternos e explícitos.

Teu olhar sereno
de rara beleza morena,
puro amor e libido 
na alma em festa plena.

Olhar que foi meu
olhar da graça infinda,
meus olhos são teus
tristes olhos na partida.

É isto aí!




Sobre sinais

54

Traiu a mulher cinquenta e quatro vezes e cada traição durou exatos cinquenta e quatro minutos, Usou e abusou do cinquenta e quatro, no afã de provocar os anjos. E se deu por satisfeito, aquilo era perfeito e sublime.  A paixão pelo número como Arcano sempre o convidara a refletir sobre o que foi e sobre o que será, para ver qual é a mudança que se originaria em sua mente, em sua psique e, portanto, em suas obras.

Após o término dos romances, chegou mais cedo em casa levando rosas, vinho e chocolates finos. Parou o carro na rua para não alertar da chegada. Queria uma surpresa romântica. Entrou em silêncio e encontrou a casa em silêncio, em completo silêncio.

Sobre a mesa, o número cinquenta e quatro, cuidadosamente pintado em tinta branca sobre óleo magenta, na madeira. Sempre soube que a revelação viria, provocou seu Anjo para que se manifestasse e agora estava feito. O cinquenta e quatro contém dois dígitos poderosíssimos, o cinco e o quatro, sendo aqui o cinco dominante e o quatro recai sobre o senso de organização e racionalidade. 

A sua representatividade com os reinos mais elevados estava expressada ali, à sua frente, o reconhecendo como uma pessoa carismática e bem sucedida. Era a confirmação de tudo que desejara. Mas, como um princípio natural do Tao, que representa essa integração, realidade inefável com a qual a pessoa busca se unir, elevar-se desta forma o afasta do amor, da forma romântica.

Buscou o intangível, o angelical e deparou-se com seu verdadeiro eu, neglicenciador de paixões e amores, em função das suas ambições pessoais. Nunca mais outra vez amaria, tocaria um corpo de mulher com a paixão mortal. Não se deu conta deste detalhe, e foi infeliz para sempre.

É isto aí!




domingo, 29 de setembro de 2019

Quando eu sei que a crise atingiu o casamento?

Resultado de imagem para crise casamento

Ninguém nunca disse que casamento é algo fácil. Todo casal atravessa períodos de dificuldade de vez em quando. Desentendimentos e discussões são normais e devem acontecer, especialmente quando se sente as pressões do trabalho. Dinheiro e filhos entram no jogo. Mas como saber quando a crise está já está instalada ou está tomando dimensões amplas e difíceis de contornar?

Quando eu sei que a crise atingiu o casamento?

Quando ...

01 Vocês não fazem mais sexo.

02 Vocês vivem brigando e em disputa

03 Vocês não se comunicam mais

04 O outro está traindo (e não se arrepende)

05 Terapia não funciona, ou é evitada, ou é contestada.

06 Seu cônjuge não quer que dê certo.

07 Você fantasia com a solteirice ou com ter outra companhia

08 Vocês não se tratam mais com respeito

09 Quando vocês raramente resolvem suas diferenças

10 Os amigos e a família já perceberam que vocês não estão bem

11 Os filhos sofrem a contaminação por estarem no ambiente tóxico.

12 Vocês colocam as crianças o tempo todo na frente.

13 O seu cônjuge desenvolve vícios.

14 Abusos de qualquer espécie (seja emocional, psicológica, verbal ou física.) 

15 Um está escondendo dinheiro do outro.

16 Vocês vivem vidas sociais (real, virtual) separadas.

17 Você prefere ficar ao celular, TV, Rede Social, Internet, do que com ele/ela.

18 Vocês pensam diferente sobre ter filhos.

19 Você sente que não consegue crescer enquanto ser humano na relação

20 Quando não é mais divertido.

21 Você ignora o seu sexto sentido.

22 Você se preocupa mais com os problemas alheios do que com os internos.

23 Vocês até já pararam de brigar.

24 Você tem um affair, uma paixão, um amor secreto, seja ele real, seja platônico

25 Você se sente controlado/controlada.

26 Vocês possuem interesses muito diferentes.

27 Você se casou pelos motivos errados.

28 Vocês tem segredos entre si.

29 Você não tem mais interesse nas atividades preferidas do seu cônjuge.

30 Você se sente só.


Como disse Fernando Sabino: No dia em que a mulher descobre que o homem, pelo simples fato de ser seu marido, é também seu cônjuge, coitado dele.

Só para constar:
Juridicamente falando, cônjuges são pessoas físicas que estabelecem um casamento. A partir dessa união, o casal passar a ter obrigações e direitos iguais e recíprocos. Quando uma dessa obrigações é quebrada, qualquer parte pode pedir o divórcio.

Curiosamente, até o fato da palavra cônjuge ser um substantivo comum (o cônjuge e a cônjuge) mostra a igualdade nos direitos e obrigações de ambos os membros do matrimônio, deixando bem clara a igualdade jurídica que existe para o casal.

sábado, 28 de setembro de 2019

Classificados do Diário Real da Pitangueira

Classificados do Diário Real da Pitangueira

classificados

Perdeu-se um marido. Gratifico bem quem souber do paradeiro de um novo. Tratar na Rua da Mosca, 55, com Celga Alameda.

Vende-se filhotes de Mosca Varejeira real. Lindas - Machos 100, Fêmeas 111. Temos pulgas, carrapatos e pernilongos de linhagem imperial. Tratar na Rua do Batata, 15. 

Procuro um homem correto, honesto, solteiro, fiel, bonito, simpático, elegante, sóbrio, sem vícios, para me acompanhar até o altar. Tratar com Dorinha, na Avenida da Grinalda, 40. 

Declaro para os devidos fins que perdi meu celular, se alguém encontrar e a merdinha da Creuzileide ligar, fala que acabou, e agora estou com a Franci Rita.

Vendo histórias reais, com testemunha e documentos, para conseguir vantagens diversas em casa, nos negócios ou no trabalho: Tristes $100; Dramáticas $120; Quase sinceras $360 e Honestas $1200. Rua A, 12, com Chiquinha Personal Player.

Procuro vergonha na cara e tomada de juízo. Perdi no Bar da Fia. Se encontrar, devolver na Rua Uterina, 78. Será bem recompensado.

Eu quero encontrar o amor da minha vida. Tem que ser idêntico ao do sonho que tive. Tratar na Viela da Mandioca - Procurar pela Deusa Olímpia.

Procuro uma mulher bonita, 55 anos, bem resolvida, condições financeiras favoráveis, estabilizada, para chama-la de sogra. Tratar com Vadão da Iaiá, Rua do Beija-flor, 78.

Procura-se namorada habilitada com automóvel próprio. Dispenso curiosas. Tratar com Armando Golpe, Rua da Guia, 753.

Sou uma mulher séria, competente, bonita, honesta, simpática, sorridente, maravilhosa, fantástica, excelente, trabalhadeira, desimpedida, solteira, idade fértil, linda, saúde e corpo perfeitos, independente, português/alemão/inglês, viajei o mundo num veleiro. Ufa - eu sou demais! Interessados enviem CV manuscrito, sem foto, e incluam com comentários os 20 livros e 20 filmes que assistiu nos últimos doze meses, para a Caixa Postal 116.

É isto aí!

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Freqüência de Liberação de Serotonina




Frecuencia de la Felicidad: Música para Liberar Serotonina, Dopamina y Endorfinas 432 Hz - Música Relajante. Frecuencias Solfeggio y geometría sagrada.

Descarga nuestra Nueva APP Gratis:

Descubre "Las 5 claves para aprender a meditar" con este ebook que hemos preparado para ti completamente GRATIS: https://bit.ly/2DhQOnT

Escucha nuestra playlist de frecuencia de la felicidad en Spotify: https://spoti.fi/2RgWIcN

Nuestra música: 


Suscríbete para estar al día de todas nuestras publicaciones: http://bit.ly/1SEzDKO

Sitios de Interes:

Si te ha gustado el video, no olvides suscribirte, dejar un comentario y compartir el video con tus amigos :)

Musica: (Hapiness Frequenci 432 hz  18123) Copyright © MusicoterapiaTeam 
Todos los derechos reservados.

“Tropicália ou Panis et Circencis”

A capa do disco “Tropicália ou Panis et Circencis”, de 1968:
- Tom Zé de terno.
- O maestro Rogério Duprat com um penico como se fosse uma xícara. 
- Gilberto Gil com um retrato dele mesmo
- Gal Costa de cabelo curto, vestido e meia calça
- “Mutantes” com suas guitarras.
- Rita Lee com seu cabelo de fogo.
- Torquato Neto de boina.
- Caetano Veloso segurando um retrato de Nara Leão (que não pode comparecer para a foto).