sábado, 14 de outubro de 2023

Os 7 Princípios de Huna



Alto lá, este texto não é meu
Confesso que copiei e colei
Fonte imagem: Espaço Aloha
Fonte do Texto: WEMYSTIC


OS PRINCÍPIOS DE HUNA E A CONSCIÊNCIA UNIVERSAL

Os sete princípios de Huna são um ótimo começo para ativar o poder da consciência e transformar sua vida em algo mais evoluído e positivo em muitos níveis. Nós todos carregamos um imenso potencial, que pode fazer a diferença em nossas próprias vidas e na vida de diversas pessoas que encontramos e conhecemos ao longo de nossa existência.

Além disso, a consciência elevada de um indivíduo é capaz de influenciar a consciência de todo um coletivo, podendo alcançar abrangência universal. Bons pensamentos e boas ações, geram uma corrente do bem muito poderosa, que pode afastar toda a negatividade e maldade do mundo e dos seres humanos.

OS 7 PRINCÍPIOS DE HUNA

O termo Huna é utilizado desde os primórdios pelos nativos do Havaí e significa “conhecimento secreto” ou “segredo”. Vai muito além de uma expressão, exprime uma filosofia de vida em que o objetivo é entender as interações do lado espiritual e oculto de todas as coisas e fazer bom uso deste conhecimento.

Então, um significado mais amplo de Huna seria: conhecimento dos segredos da vida. Estes ensinamentos não ficaram restritos aos povos das ilhas polinésia e por meio de diversos autores, influenciaram o pensamento da Humanidade.

Conheça os 7 princípios de Huna e alcance uma consciência mais elevada.

OS 7 PRINCÍPIOS DE HUNA
 
IKE – O MUNDO É O QUE VOCÊ DESEJA QUE ELE SEJA.
Este ensinamento diz que nossos pensamentos criam a nossa realidade. Existe subjetividade em nossa percepção da realidade, que pode não ser verdadeira. Se alguém pensa que o mundo é repleto de maldade e ódio esta será a única realidade que irá enxergar e tudo que sair deste âmbito será ignorado. Todos nós temos o poder de transformar a realidade da forma que desejarmos. Se você enxergar o mundo de uma forma positiva, pode alterar não só a sua existência como a de todos que o cercam.

 
KALA – NÃO EXISTEM LIMITES.
Não existe começo ou fim de qualquer coisa em uma realidade, o que quer dizer que a natureza de tudo é ilimitada. Qualquer coisa é possível e o conhecimento interior também é infinito. Estará sempre em andamento um processo sem limites: ser e tornar-se. O todo é infinitamente possível, está acontecendo e irá acontecer, em suas infinitas formas. Esse conceito é incrível quando compreendido por uma mente humana.

 
MAKIA – A ENERGIA FLUI PARA ONDE A SUA ATENÇÃO VAI.
A concentração de sua atenção, será para onde seu fluxo de energia vai se dirigir. Enviar vibrações positivas, de cura e esperança terá sempre um bom efeito. Caso você faça o contrário, terá o efeito oposto. Os nossos pensamentos e vibrações de energias não influem apenas no meio em que vivemos, mas na consciência global como um todo. O segredo é manter uma mentalidade verdadeira, positiva, gentil e com respeito a todos. Quando um pensamento negativo e hostil vir, não se desespere, apenas deixe-o ir embora. Uma mente saudável vai espalhar energias positivas para todos os seres do planeta. Assim como a negatividade também pode se espalhar. O princípio sempre está no Eu.

 
MANA WA -AGORA É O MOMENTO DE PODER.
O “AGORA” possui um poder monumental. Viver e simplesmente existir no presente elimina os pensamentos que preveem possíveis problemas, ou relembrar acontecimentos dolorosos do passado. Tudo que está feito, já está e sempre será como tal. A paz espiritual será alcançada por aqueles que conseguirem viver no “AGORA”.

 
ALOHA – AMAR É SER “FELIZ COM”.
Amar é alcançar um poderoso estado de consciência. Quando experimentamos o amor, vivemosa apreciação de um sentimento de intensa gratidão. Você pode sentir amor por uma pessoa, casa, árvore, animal ou simplesmente pela existência. Se sentir feliz com algo é uma emoção que interconecta com O Tudo O Que É, e ao mesmo tempo eleva o seu próprio ser.

 
MANA – TODO O PODER VEM DO SEU INTERIOR.
Os seres humanos são uma verdadeira usina de energia. As mentes possuem mais poder do que nós julgamos. Possuímos o dom de destruir, criar, mudar, restaurar, movimentar, qualquer coisa é possível com o poder da mente. Encontrar a força interior torna as pessoas capazes de controlar o seu estado mental e espiritual, além de dar a oportunidade de compartilhar este poder com outros e construir relacionamentos simbióticos e satisfatórios.

 
PONO – A EFICÁCIA É A MEDIDA DA VERDADE.
Criar uma mudança positiva e benéfica para algo ou alguém é um exemplo de eficácia. Agir para gerar alguma melhoria demonstra sua verdadeira natureza. Isso vai causar uma reflexão efetiva sobre a verdade e a capa de falsa verdade ou entre a verdade e a ignorância da verdade. O mundo está cheio de boas intenções, mas falta pessoas que realmente façam ações em prol do bem. Ao invés de reclamar de um problema do seu bairro, se una com seus vizinhos para melhorar. Pequenas ações trazem grande mudanças.

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

O que vem depois?



menti
e afora
a dor
morri

menti
ao sabor
idiota
de sofrer

menti
sem ter
motivos
claros

menti
e a vida
há muito
acabou

menti
e nunca
mais será
meu amor.

é isto aí!

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

O amor é uma coisa estranha


Vinha bem, sorrindo quando necessário, distraindo-se com formigas, baratas e gramíneas ao largo das frestas das calçadas tortas das ruas estreitas. De repente viu-se em fuga desesperada pela angústia que tentava acertá-lo com uma pederneira. Sentiu o primeiro impacto ainda na faixa de pedestres, pensou em gritar, pedir socorro mas saiu o nome dela. Saiu o nome dela ... logo o nome dela ...

O carro buzinou freneticamente, a moça de batom nude o acudiu chamando-o carinhosamente, tentava animá-lo mas ali no chão, trêmulo, preferiu a morte. Mas a merda toda que ela, a morte, nunca vem quando precisa. Levantou-se no reboliço do tráfego, andou trôpego, mal conseguindo mover os membros inferiores. Puxa vida, tinha que falar o nome dela, logo o nome dela ...

Na calçada, mais calmo ou melhor, menos tenso, sentiu o golpe na memória, o adeus, as merdas todas que fez, as merdas todas que vivenciou, experenciou, e aquelas que anexou ao seu linkedin. Tinha que falar o nome dela ... puxa vida, deve haver, há de existir - quem sabe? - uma maneira de nunca mais pensar nela. Endireitou-se, retornou macambuzio {à jornada épica de nunca amais pensar nela.   

Chegou em casa. e assim que fechou  a porta, chorou. Chorou, chorou, chorou e ao passar a mão no bolso da camisa, sentiu um papel. Pegou, abriu, era um número de celular. Respirou fundo  e ligou. Era a moça do batom nude. - Eu sei o que você está passando, disse ela, também sofro do mesmo mal. Então permitiu-se navegar por águas mais profundas e sua vida seguiu, andando a esmo e distraindo-se com formigas, baratas e gramíneas ao largo das frestas das calçadas tortas das ruas estreitas ... pensando nela ...


É isto aí!

A Bailarina e o Torvelinho


Dança leve
baila solta
esvoaçante
apaixonante

gira seu corpo 
em harmonias
ascendentes e
descendentes

Numa espiral
tal qual nos dias
sem os ventos, 
sol bem quente

a bailarina
rodopia em si
feito magia
de torvelinho.

É isto aí!



segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Eu tenho Fé!


Eu tenho Fé!

Eu tenho Fé de que um dia Judeus e Palestinos celebrarão a vida juntos, cantando e agradecendo a Deus por suas vidas.

Eu tenho Esperança de que este dia será abençoado por todo o Universo.

Eu tenho o desejo que que todos os filhos de Abraão, um dia, dar-se-ão as mãos e cantarão para agradar ao Senhor. 

Desejo muito, do fundo da minh'alma que Israel e Palestina selem a PAZ. Selem a fraternidade pelas crianças, pelos idosos, pelas mulheres grávidas, pelo Amor e Temor a Deus pela paz, pelo bem que ambas as nações representam na história do mundo. Ambas descendentes diretas de Abraão, o Pai da Fé.

Abracem a PAZ como se abraça a um filho, quando chegamos de uma longa viagem.

Abracem a PAZ como se dela viesse o sopro divino do Senhor.

Abracem a PAZ por que o mundo fica melhor assim.

Abraão foi o primeiro a crer nas promessas de Deus. Além de ser fiel no crer, Abraão o pai da fé, desenvolveu relacionamento profundo com o Senhor, a ponto de Deus chamá-lo de amigo. Sigamos o Pai da Fé, tenhamos um relacionamento profundo com o Senhor, e veremos que só  a PAZ nos engrandece. 

É isto aí!

domingo, 8 de outubro de 2023

O dia que fui abduzido.


A nave era imensa, da altura de um edifício de dez andares. Diria que do diâmetro das asas de um avião transoceânico, destes gigantes, e quanto à cor, era um imenso disco de cor indefinida, já que ela, segundo me explicaram, estava vinculada às várias intercorrências, principalmente as radiações cósmicas, responsáveis pelo fornecimento de energia, inesgotável no espaço sideral, e como os raios cósmicos são abundantes e altamente energéticos, viajam no espaço a velocidades próximas à da luz. 

Isto me foi contado por um suboficial que arrastava um espanhol macarrônico, enquanto éramos transportados por um fecho de luz prateada, sem piso nem teto nem paredes laterais, sem botões de comando , nada, só o vazio da luz nos conduzia em profundo silêncio, mas com um detalhe que só percebi mais tarde - não senti frio nem falta de ar - enquanto fazia a viagem desde o solo do meu quintal até o interior da espaçonave.

Fui encaminhado a uma espécie de consultório com inteligência artificial dirigido por uma médica cyborg, cuja parte humana era de uma mulher linda,  com o organismo dotado de partes cibernéticas, potencializadoras das  suas capacidades neuro-sensoriais , utilizando tecnologia de alta inteligência artificial, desconhecida por nós.

A médica mostrou-me duas micro cápsulas, fez sinal pra que eu deitasse e ficasse calmo. Com um tubo de pressão por ar comprimido, introduziu uma cápsula na narina esquerda e a seguir a outra no ouvido direito. Ouvi um zunido extremamente agudo e desmaiei. Não sei quanto tempo fiquei desacordado, mas ao voltar ao estado de consciência, estava num confortável quarto, com banheiro e vista panorâmica para o espaço. Tomei um banho, vesti a roupa que estava num cabide e sentei à cama, pois não vi porta ou mecanismo  para sair daquele compartimento. Adormeci.

Acordei com seis pessoas à minha volta e entendia tudo que falavam. O mais alto, cumprimentou-me e apresentou-se como o almirante júnior da nave. Deu as boas vindas e disse nome e patente os outros oficiais, sendo dois masculinos e três femininas. Convidou-me para almoçarmos, uma comida sem gosto, mas muito colorida, e em seguida passeamos nas partes autorizadas ou partes civis como afirmou..

E foi aí que perguntei: qual é a senha do wi-fi?

Só lembro de ter sido colocado num compartimento de luz e devolvido ao meu quintal.


É isto aí!

sábado, 7 de outubro de 2023

Sonhei com você, mas era outra você e eu não era nem eu nem seu. Sonho estranho.


Você está aqui há muito tempo? Não recordo de tê-la visto antes. Talvez passamos pela mesma rua, uma vez talvez. Talvez estávamos na mesma calçada, talvez. A questão que habita em mim é saber como não a vi quando poderia tê-la visto?
 
Desculpe o lugar comum, meio clichê, mas o que faz aqui uma moça tão linda? Não que seja proibido, não que seja ilegal, não que seja errado, não que seja isto, não que seja aquilo. Não que seja preconceito sob quaisquer atos ou espécime deles constituído. 

Como você é? Não me entenda mal ou não me entenda bem, apenas tenha paciência antes da réplica que terá. Escute, ouça, o que há de sedutor, de estranho, de atraente, de louco, de excessivamente normal ou repugnante ou plácido, ou tumultuado num lugar como este? Já perguntei seu nome? Não? É por que tive medo de ter seu nome já grafado na minha alma.

Você é real mesmo, de verdade crível? Tipo assim, sei lá, ao esmo, você é tangível? Digo, posso tocar você? Posso dizer e perguntar que você existe? Você tem arbítrio para desistir? Você desiste de desistir ou de existir? Você resiste, insiste ou desaparece do nada? Você vai embora e arrepende ou arrepende e vai embora?

Você consiste de carne, alma e mente? você desmente que amor há?

É isto aí! Ou não, nunca se sabe...


sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Como, quando e quanto sinto sua falta


Tem dia 
que o dia 
fica todo 
estranho, 

meio nublado, 
meio cinza, 
meio feio, 
meio triste.

só recente
a mente
percebeu 
que sou eu

o dia triste
a chuva
o vento frio
a saudade

então você 
estrela luzidia 
reluz e fia
minha memória.

É isto aí!



quinta-feira, 5 de outubro de 2023

todas as tensões


Fonte da Imagem: Enrique/Pixabay
Jornal Estado de Minas 03/07/2023


O tempo
está tenso
todos tensos 
todas as tensões
tensionam vidas
sacrificam vidas
aniquilam vidas
neste tempo
tenso
todo tenso
todos tensos
em todo o tempo

É isto aí!



O Grito


Alto lá
Este texto não é meu
Confesso que copiei e colei de duas fontes
Fonte da Imagem: Wikipédia
Fonte do Texto 1 : Wikipédia
Fonte do Texto 2 : Stoodi (Blog Stoodi)

Texto 1: Wikipédia

O Grito é uma série de quatro pinturas do norueguês Edvard Munch, 1893. A obra representa uma figura andrógina num momento de profunda angústia e desespero. O plano de fundo é a doca do fiorde de Oslo ao pôr do sol

Autor: Edvard Munch

Data: 1893

Dimensões: 91 centímetro x 73,5 centímetro

Localização: Galeria Nacional (Noruega)

Técnica: Óleo sobre tela, Têmpera e Pastel sobre cartão


Texto 2: Stoodi (Blog Stoodi)

Quadro O grito (Edvard Munch)

Como a obra de arte é de origem norueguesa, o nome “O grito” é traduzido, sendo seu nome original Skrik. Vale ressaltar que essa pintura compõe uma série com outros três quadros, todos eles produzidos no final do século XIX pelo pintor norueguês Edvard Munch. Atualmente, os quatro quadros se encontram em Oslo, a capital da Noruega: dois no Museu Munch, um na Galeria Nacional e o outro como propriedade privada.

Em relação à sua análise, o quadro tem como plano de fundo o pôr do sol da doca de Oslofjord, em Oslo. Nele, o autor inseriu uma figura andrógina (algo que não é masculino nem feminino) sem cabelo, com uma forte expressão facial de grito e desenhada em cores frias. Tudo isso para evidenciar um momento de absoluta angústia, descrença existencial e dor acompanhada de um estado precário de saúde.

Outro ponto que merecer ser destacado no quadro é o desenho representado por linhas tortas, com intuito de dar ênfase ao clamor da figura, que emana um grito de socorro mesmo, como se as ondas sonoras saíssem de sua boca e contaminassem o ambiente ao redor. A angústia da personagem não está demonstrada apenas em seu grito, mas sim no embaralhado plano de fundo, o que sugere a distorção de mundo de uma pessoa que sofre.

Devido a todos esses elementos, um observador qualquer consegue identificar de forma quase que imediata e natural a angústia e a dor transmitidas pela figura, fato este que potencializa o impacto da obra, uma vez que propaga a sua mensagem por meio da sensibilização do público.

Poema

A versão do quadro de 1895 é a única que tem a moldura pintada pelo próprio Edvard Munch, contendo um poema que descreve de onde veio sua inspiração para desenvolver a obra.

O grito

Estava andando pela estrada com dois amigos

O sol se pondo com um céu vermelho sangue

Senti uma brisa de melancolia e parei

Paralisado, morto de cansaço…

… meus amigos continuaram andando — eu continuei parado

tremendo de ansiedade, senti o tremendo Grito da natureza.


Quem foi Edvard Munch?

Nascido em 1863 na capital da Noruega e falecido em 1944 em sua cidade natal, Edvard Munch foi um célebre pintor responsável pela obra mais famosa do movimento expressionista: O grito. Abordando em suas obras principalmente as temáticas morte e doença, estudou na Escola de Artes e Ofícios de Oslo e em Paris, onde foi muito influenciado pelas pinturas de Van Gogh e Gauguin.

Por ser um dos maiores expoentes do expressionismo, bem como por ser o pintor norueguês com maior visibilidade, foi criado em Oslo um museu exclusivo para suas obras. É importante frisar que o impacto de suas obras não foram restritos à época, visto que até hoje suas pinturas são estudadas e admiradas ao redor de todo o planeta.

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Papo de Esquina

- Eu digo que a honestidade está relacionada a dizer a verdade, mas os filósofos concordam que dizer a verdade - toda a verdade - é, às vezes, praticamente e teoricamente impossível, além de moralmente desnecessário ou até errado. 

- Entendo sua fala, mas a relação entre honestidade e verdade é muito mais sutil. Ser honesto envolve a capacidade de selecionar, de uma maneira que é sensível ao contexto, certos detalhes sobre nossas vidas. No mínimo, a honestidade exige uma compreensão de como nossas ações se encaixam ou não nas regras e expectativas da outra pessoa - qualquer pessoa com quem nos sentimos obrigados a relatar (inclusive a nós mesmos).

- Só que vocês estão esquecendo que a honestidade também está relacionada à autenticidade. Existe a relação entre honestidade e o eu. Ser honesto conosco parece ser uma parte essencial do que é preciso para ser autêntico. Somente aqueles que podem se enfrentar, com toda a sua peculiaridade, parecem capazes de desenvolver uma persona que é verdadeira consigo mesma - portanto, autêntica.

- Melhor refletir sobre tudo ou não pensar mais nisto. Muito complicado...

É isto aí!

Casos normais da vida


O quarto não era grande, mas confortável. Tinha um corredor de 25 centímetros que era o batente que dava para a área dia. Chamava área vip de noite; área vip elegante neon nas raves. Cada cômodo tinha uma lâmpada, só podia ser uma. Todo o palácio tinha três tomadas e a chave sempre caia.

A área dava para a saída e tinha anexos peculiares, a saber: banheiro conjugado lilás; cozinha de boneca claustrofóbica minimalista e lavanderia histérica sem varal, sem janela, sem passagem para Nárnia. Havia na parede uma elegante mesa basculante, de plástico, manca.

O vizinho mal humorado da frente fez uma puxadinha para o corredor até o limite da escada. A vizinha gostosinha, do lado esquerdo, fez um anexo nos degraus da escada e alugava por um aplicativo o espaço privilegiado, com vista para a praça, banheiro privativo e área de fumante.

Um dia, digo, numa noite calma e estrelada, a vizinha gostosinha bateu na minha porta, abri e entrou chorando. Fiquei com dó, fiquei com pena, achava ela gostosinha e levou dois anos para conversarmos sobre esta situação. Ela chorou e ficou mais um tempo, e depois chorou e ficou mais outro tempo.

Mês passado ela foi embora. Chorei prá caramba. Amanhã vou mudar daqui. De madrugada ela bateu na porta, eu abro, está assustada, machucada e chorando, me abraça, diz que me ama e pronto, saí antes de amanhecer o dia para levantar recursos para a nova vida. . Não sou sentimentalista, mas ela tinha mexido comigo. Voltei de noite, ela abriu a porta, estava linda. Pedi em casamento, disse não, não, não, fez sua mala e sumiu. Nunca mais vi.

É isto aí!

segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Mal da Circunferência

 - Macleisson Maquilarem, quem é Macleisson Maquilarem?

- Pode entrar no consultório 3A, que o médico irá atendê-lo.

- Muito obrigado. Irei agora...

- O que o senhor está esperando?

- Nada, só uma coisa que me ateve os sentidos, mas já estou bem.

- Venha, vou levá-lo ao consultório. O médico está esperando.

- Bom dia, senhor Macleisson.

- Bom dia, a senhora é a secretaria do médico?

- Não, eu sou a médica. Algum problema?

- Sim ,muitos problemas, mas a senhora vai me examinar sem roupa?

- Se necessário, sim, mas vamos conversar primeiro, sente-se.

- (suando muito) Obrigado, vou sentar mesmo, estou precisando disto.

- Mas o que o trás aqui? O que está sentindo? 

- A senhora vai achar bobagem, mas eu ... eu ... é ... eu tenho um negócio diferente.

- Como assim diferente?

- O Seu Jatinho, é que o nome dele é Jatonaldo Ja do pai, seu Jair, To do pai Torres e Naldo da mãe Aguinaldalinda. A Dona Linda tinha certeza que era uma menina e aí ia chamar Jatonalda Linda, separado, já que a linda da mãe é junto. Mas aí nasceu o Seu Jatinho e, bem, acho que é isto. Mas o Nome dele todo é Jatonaldo Lindo das Torres Dojair.

- Bem, já que o senhor me apresentou o Sr Jatinho, onde que ele entra nesta história da sua vinda a esta unidade de saúde?

- Ah, é esqueci de onde entrava o Seu Jatinho. O caso é que amanheço confuso, saio pro pasto e esqueço do nome das vacas, aí azeda o leite, pois os bezerros ficam nervosos, aí o dia começa atazanado, aí descobri que estou pelado, aí dá vontade de ir na privada fazer as coisas, mas estou longe da casa, ai corro e aí não chego a tempo. Mas o caso é que só gosto de fazer em casa, na minha privada e de uns tempos para cá tenho feito no caminho. Até que o mato ficou até mais viçoso, sabe como é... mas aí chego em casa e não lembro por que corri tanto. Aí outro dia o Seu Jatinho teve lá em casa, ele é mascate de ervas medicinais, faz chá disto, daquilo, sabe muito o Seu Jatinho. Aí ele me examinou, bateu os ouvidos nas minhas costas, examinou as unhas dos meus pés e apertou uns pontos doloridos na minha orelha direita e depois na orelha ... na orelha .. na outra orelha e aí disse que eu padecia do Mal da Circunferência.

- Mal da Circunferência... interessante

- É doutora, ocorre quando o matuto fica rodeando nele mesmo sem sair do lugar, até mesmo para as caganças e mijanças que teimam em circunferenciar fora do centro.

- Bem, vou examinar o senhor, passarei uma bateria de exames e aguardo seu retorno.

- Mas assim sem passar nem uma cibalena sequer?

É isto aí!


domingo, 1 de outubro de 2023

Encontros estranhos

Fonte da imagem: Nosferatu, o vampiro da noite.
Direção: Werner Herzog
Roteiro Werner Herzog
Elenco: Klaus Kinski, Isabelle Adjani, Bruno Ganz


A RH - Nome?

O Anônimo- É... do que exatamente a senhorita quer um nome?

A RH   Ora, ora, um engraçadinho psicanalisado.

O Anônimo- Pelo visto somos dois os psicanalisados nesta sala. 

A RH - Saiba, senhor, que a introdução da linguagem cria uma separação entre as palavras e as coisas, num movimento que em termos lacanianos pode ser definido como uma transposição de registro.

O Anônimo- Sei disto e sei que além disso, por intermédio da simbolização, algo morre no real, onde a rigor tinha apenas ex-sistência que é um termo que Lacan toma por empréstimo a Heidegger, e emerge no simbólico, onde passa a fazer parte da realidade 

A RH - Isto mesmo, já que em Lacan difere do real enquanto registro. 

O Anônimo - Sabia que em Freud o ato fundador da ordem simbólica está ligado à morte?

A RH - Você ... você ... não me é estranho. Você faz terapia com o dr ...

O Anônimo - Por favor, não fale mais nada. Há em mim uma satisfação que almeja a pulsão de morte

A RH - É a pulsão das nossas vibrações. É o gozo, este impulso desenfreado para o prazer gerando repetição, excesso, desprazer, sensações devastadoras que estão colocando em xeque nosso equilíbrio humano.

O Anônimo - Que se dane o arco simbólico entre o real indiferenciado do gozo absoluto e o real indiferenciado da morte. Vou te beijar toda.

 A RH - Ai ai ai ui ui ui qual o seu ... no... qual o seu ... no ... ai aia ai me...aiai...


É isto aí!

sábado, 30 de setembro de 2023

O olhar fatal


Ato 1

Ele deixou escapar um "Vá à merda", disse alto ou gritou baixo, e num repente instantâneo dezenas de pares de olhos voltaram para o casal. 

Ela continuou fuzilando-o com o olhar e ele, cabisbaixo, levantou-se e partiu rumo ao deserto.

Ato 2

Por que você sempre volta ao ponto de partida?
Porque você não sabe jogar
E posso saber o por quê?
Porque você é muito chato.

Ela continuou fuzilando-o com o olhar e ele, cabisbaixo, levantou-se e partiu rumo ao deserto.

Ato 3

Lembra da nossa música?
Nossa música? Nós temos uma música para chamar de nossa?
Temos uma para esta ocasião, especificamente, disse ela. 
Ah, lembrei, a Marcha Fúnebre de Chopin. 

Ela continuou fuzilando-o com o olhar e ele, cabisbaixo, levantou-se e partiu rumo ao deserto.

É isto aí!


Mudar dói.


E nem tudo são palavras, refletiu instintivamente, feito um lobo solitário nas colinas. Era frio, madrugada avançando, pensou no segredo, nos desejos secretos, nos acenos discretos e nas coisa que devoravam seus olhos. Balançou a cabeça a princípio com o espírito negativista, aí começou a sorrir, continuou a balançar a cabeça, agora no sentido da descoberta de como pode ser tão incoerente com seus sentimentos. 

Fez um balanço das extraordinárias conquistas, das ordinárias derrotas e das ridículas ações reacionárias a fim de restaurar um status quo exclusivo do passado. Colocou as mãos na cabeça, perplexo com a sua imaturidade, de maneira que assombrado e atordoado, engoliu e seco seus sentimentos, todos eles ali, ávidos para interagir contra seus desejos, sobretudo os desejos da mudança.

Jurou que nunca mais daria sentido à suas dores, angústias, já que sentimentos são o que são e desejos são incompatíveis com as dores. Descobriu que mudar tem custo alto, mas para alimentar a esperança e eliminar o medo de ser feliz, o passado tem que ser o que é - só um passado. 


É isto aí!

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Deixa eu dizer que amo você


Deixa o vinho respirar
deixa eu beijar você
deixa o dia passar
que a vida é um flash

deixa ser saudade
deixa lembrar 
das suas mãos suadas
da sua voz embargada

deixa eu chorar
deitado no colo
que agora é falta,
ausência e mágoa.


É isto aí!

Pertencimento



pé de cebola
pá de cal
pó da estrada
pico da serra

pés descalços
paz na terra
ponta do pé
piau e pilão

para sempre
por toda a vida
pertencimento 
plural ao amor

É isto aí!
 



terça-feira, 26 de setembro de 2023

Ainda uma vez - Adeus (Gonçalves Dias)

Gonçalves Dias (Aldeias Altas MA, 10 de agosto de 1823 – Guimarães MA, 3 de novembro de 1864) foi um poeta, advogado, jornalista, etnógrafo e teatrólogo brasileiro. Um grande expoente do romantismo brasileiro e da tradição literária conhecida como "indianismo".

É famoso por ter escrito o poema "Canção do Exílio", o curto poema épico I-Juca-Pirama e muitos outros poemas nacionalistas e patrióticos, além de seu segundo mais conhecido poema chamado: Canções de Exílio que viriam a dar-lhe o título de poeta nacional do Brasil. Foi um ávido pesquisador das línguas indígenas e do folclore brasileiro.

Alto lá
Este texto abaixo não é meu
Confesso que copiei e colei 
Autor: Fernando Bandini (Professor de Literatura)
Fonte: SAMPI (Jornal de Jundiaí) em 03/05/2023

Alto lá
Este poema abaixo não é meu
Confesso que copiei e colei
Fonte: UNAMA (Universidade da Amazônia)


"Enfim te vejo! enfim posso,/Curvado a teus pés, dizer-te,/Que não cessei de querer-te,/Pesar de quanto sofri". Assim começa "Ainda uma vez -- adeus", de Gonçalves Dias, obra-prima da dor-de-cotovelo na literatura de língua portuguesa. 

Neste ano do bicentenário do poeta maranhense (ele nasceu em 10 de agosto de 1823), vamos relembrar alguns de seus versos mais significativos. "Ainda uma vez..." nasceu de um desafortunado caso de amor. Todos sabem que Antônio Gonçalves Dias é um dos grandes nomes de nossa literatura. Um escritor e tanto, admirado pelos colegas (Manuel Bandeira, por exemplo, foi um dos gigantes a louvá-lo), reconhecido em vida e perpetuado pela história literária. 

Mas (ah, essa terrível conjunção) houve quem com ele não simpatizasse, e não por razões artísticas, mas por preconceito racial e ranço moralista. O poeta conheceu uma jovem maranhense, Ana Amélia Ferreira do Vale, em 1851, quando ela tinha 20 anos, e ele, 28. Apaixonou-se pela garota. Ele era então um bacharel em Direito formado em Coimbra, talentoso poeta e dramaturgo em ascensão, que viria a publicar "Canção do exílio" ("Minha terra tem palmeiras/Onde canta o sabiá(...)"), um dos textos mais populares da literatura brasileira. 

Pediu a mão de Ana Amélia em casamento, mas a mãe dela recusou. A sogra não queria por genro um rapaz mestiço e bastardo (o pai do autor, comerciante português radicado no Maranhão, engravidou uma jovem cafuza, mas não se casou com ela). O poeta escreveu carta ao amigo José Joaquim, irmão de Ana Amélia, tratando de seu drama sentimental. O documento está preservado no acervo do Instituto Moreira Salles. 

Rejeitado pela família de quem amava, Gonçalves Dias casou-se em 1852 com Olímpia da Costa. Viveram um casamento atribulado, desfeito em 1856. O casal teve uma filha, morta ainda na primeira infância. Seguindo o figurino da época, Ana Amélia casou-se com um marido escolhido pela mãe da noiva. Um dos motivos para brotar o "Ainda uma vez..." seria o reencontro casual de Gonçalves Dias com a quase ex - ela de braço dado com o marido. Ana Amélia fingira não o conhecer e teria lhe virado o rosto. Passagem que inspiraria o trecho "Mas que tens? Não me conheces?/ De mim afastas teu rosto?/Pois tanto pode o desgosto/Transformar o rosto meu?". O eu lírico quer se iludir, supondo que ela não o reconheceu porque o sofrimento transformara demais e para pior as feições dele. 

A estrofe final notabilizou-se como exemplo bem acabado do exagero sentimental romântico: "Lerás porém algum dia/Meus versos, d'alma arrancados,/D'amargo pranto banhados,/Com sangue escritos; e então/Confio que te comovas,/Que a minha dor te apiede,/Que chores, não de saudade,/Nem de amor, de compaixão".


Ainda uma vez - Adeus

I
Enfim te vejo! — enfim posso,
Curvado a teus pés, dizer-te,
Que não cessei de querer-te,
Pesar de quanto sofri.
Muito penei! Cruas ânsias,
Dos teus olhos afastado,
Houveram-me acabrunhado
A não lembrar-me de ti!

II
Dum mundo a outro impelido,
Derramei os meus lamentos
Nas surdas asas dos ventos,
Do mar na crespa cerviz!
Baldão, ludíbrio da sorte
Em terra estranha, entre gente,
Que alheios males não sente,
Nem se condói do infeliz!

III
Louco, aflito, a saciar-me
D’agravar minha ferida,
Tomou-me tédio da vida,
Passos da morte senti;
Mas quase no passo extremo,
No último arcar da esp’rança,
Tu me vieste à lembrança:
Quis viver mais e vivi!

IV
Vivi; pois Deus me guardava
Para este lugar e hora!
Depois de tanto, senhora,
Ver-te e falar-te outra vez;
Rever-me em teu rosto amigo,
Pensar em quanto hei perdido,
E este pranto dolorido
Deixar correr a teus pés.

V
Mas que tens? Não me conheces?
De mim afastas teu rosto?
Pois tanto pôde o desgosto
Transformar o rosto meu?
Sei a aflição quanto pode,
Sei quanto ela desfigura,
E eu não vivi na ventura...
Olha-me bem, que sou eu!

VI
Nenhuma voz me diriges!...
Julgas-te acaso ofendida?
Deste-me amor, e a vida
Que me darias — bem sei;
Mas lembrem-te aqueles feros
Corações, que se meteram
Entre nós; e se venceram,
Mal sabes quanto lutei!

VII
Oh! se lutei!... mas devera
Expor-te em pública praça,
Como um alvo à populaça,
Um alvo aos dictérios seus!
Devera, podia acaso
Tal sacrifício aceitar-te
Para no cabo pagar-te,
Meus dias unindo aos teus?

VIII
Devera, sim; mas pensava,
Que de mim t’esquecerias,
Que, sem mim, alegres dias
T’esperavam; e em favor
De minhas preces, contava
Que o bom Deus me aceitaria
O meu quinhão de alegria
Pelo teu, quinhão de dor!

IX
Que me enganei, ora o vejo;
Nadam-te os olhos em pranto,
Arfa-te o peito, e no entanto
Nem me podes encarar;
Erro foi, mas não foi crime,
Não te esqueci, eu to juro:
Sacrifiquei meu futuro,
Vida e glória por te amar!

X
Tudo, tudo; e na miséria
Dum martírio prolongado,
Lento, cruel, disfarçado,
Que eu nem a ti confiei;
“Ela é feliz (me dizia)
“Seu descanso é obra minha.”
Negou-me a sorte mesquinha...
Perdoa, que me enganei!

XI
Tantos encantos me tinham,
Tanta ilusão me afagava
De noite, quando acordava,
De dia em sonhos talvez!
Tudo isso agora onde pára?
Onde a ilusão dos meus sonhos?
Tantos projetos risonhos,
Tudo esse engano desfez!

XII
Enganei-me!... — Horrendo caos
Nessas palavras se encerra,
Quando do engano, quem erra.
Não pode voltar atrás!
Amarga irrisão! reflete:
Quando eu gozar-te pudera,
Mártir quis ser, cuidei qu’era...
E um louco fui, nada mais!

XIII
Louco, julguei adornar-me
Com palmas d’alta virtude!
Que tinha eu bronco e rude
C’o que se chama ideal?
O meu eras tu, não outro;
Stava em deixar minha vida
Correr por ti conduzida,
Pura, na ausência do mal.

XIV
Pensar eu que o teu destino
Ligado ao meu, outro fora,
Pensar que te vejo agora,
Por culpa minha, infeliz;
Pensar que a tua ventura
Deus ab eterno a fizera,
No meu caminho a pusera...
E eu! eu fui que a não quis!

XV
És doutro agora, e pr’a sempre!
Eu a mísero desterro
Volto, chorando o meu erro,
Quase descrendo dos céus!
Dói-te de mim, pois me encontras
Em tanta miséria posto,
Que a expressão deste desgosto
Será um crime ante Deus!

XVI
Dói-te de mim, que t’imploro
Perdão, a teus pés curvado;
Perdão!... de não ter ousado
Viver contente e feliz!
Perdão da minha miséria,
Da dor que me rala o peito,
E se do mal que te hei feito,
Também do mal que me fiz!

XVII
Adeus qu’eu parto, senhora;
Negou-me o fado inimigo
Passar a vida contigo,
Ter sepultura entre os meus;
Negou-me nesta hora extrema,
Por extrema despedida,
Ouvir-te a voz comovida
Soluçar um breve Adeus!

XVIII
Lerás porém algum dia
Meus versos d’alma arrancados,
D’amargo pranto banhados,
Com sangue escritos; — e então
Confio que te comovas,
Que a minha dor te apiade
Que chores, não de saudade,
Nem de amor, — de compaixão. 

domingo, 24 de setembro de 2023

Discutindo a relação (Sobre absurdos e frações)

Cleodersom, eu menti para você.

Como assim, Neidiana Glover?

Menti mentindo. É esta angústia, sabe?

Por que você está falando isto, Neidiana Glover?

Porque você não percebeu. Se percebeu, não falou. Se não falou, me sinto triste.

Então você está triste porque achou que eu pensei que você mentiu? É isto?

Sim  e não, Cleodersom.

E quais seriam os quereres do não, Neidiana Glover?

Como você é insensível, Cleodersom.

Então passou uns boizinhos de coisas entre nós dois, é isto Neidiana Glover?

Passou uma boiada, Cleodersom.

Boiada com chifre ou sem chifre, Neidiana Glover?

Mas isto é a ultrapassagem do limite do absurdo, seu, seu, seu  bruto, deselegante, primitivo, troglodita. Saiba que pela matemática, demonstração por absurdo é uma prova de que algo é falso pela comprovação de que seu inverso é verdadeiro.

Matemática? Estou fora, Neidiana Glover, nunca fui bom de contas e agora isto, e sim, você está feia.


É isto aí