domingo, 25 de agosto de 2013

CANÇÃO DA DESPEDIDA / AI QUE SAUDADE D'OCÊ - GERALDO AZEVEDO TEATRO RIVAL

Canção da Despedida


"Canção da Despedida" foi composta em 1968, por Geraldo Azevedo e Geraldo Vandré. Censurada pelo regime militar, ela só foi gravada quase 20 anos depois por Elba ramalho

Mas essa canção aqui que eu vou cantar, eu faço questão de cantar muitas vezes agora porque ela ficou muito tempo, assim, engasgada na garganta.

É uma canção que eu fiz com Vandré em 68. Ela ficou censurada muito tempo, esse tempo todo. Finalmente ela foi desencantada por uma paraibana (Elba ramalho) , né?!

E eu vou cantar agora pra poder registrar assim, de outra forma, mas essa canção, assim eu faço questão de cantar nesse sentido, assim, por que esse tempo todinho eu pelejei pra cantar. 

Várias vezes que eu, que eu fazia discos, que eu fazia discos E toda vez eu botava na relação de discos pra censura E nunca, e nunca era liberada, né. Finalmente foi e eu não consegui gravar Agora eu vou conseguir gravar com vocês, 'tá com vocês aí.

Aliás, vocês podem até ajudar assim - Um vocalzinho bonitinho, vai ...

Já vou embora, mas sei que vou voltar
Amor, não chora, se eu volto é pra ficar
Amor, não chora, que a hora é de deixar (ooh)
O amor de agora, pra sempre ele ficar
Já vou embora mas sei que vou voltar 
Amor não chora Se eu volto é pra ficar

Amor não chora 
Que a hora é de deixar 
O amor de agora 
Pra sempre ele ficar

Eu quis ficar aqui 
Mas não podia 
O meu caminho 
a ti Não conduzia

Um rei mal coroado 
Não queria 
O amor em seu reinado 
Pois sabia Não ia ser amado 

Amor não chora 
Eu volto um dia

O rei velho e cansado Já morria 
Perdido em seu reinado Sem maria 
Quando me despedia 
No meu canto lhe dizia

Já vou embora 
Mas sei que vou voltar 
Amor não chora 
Se eu volto é pra ficar



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