domingo, 27 de fevereiro de 2022

Com ativar 100% do cérebro


O vídeo abaixo foi orginalmente produzido pelo norte-americano Dr Bruce Harold Lipton Ph.D. que é um biólogo do desenvolvimento humano reconhecido internacionalmente por suas opiniões e conceitos  sobre epigenética. Em seu livro The Biology of Belief (A Biologia da Crença), ele afirma que as crenças controlam a biologia humana e não o DNA e a herança. As alegações e conceitos de Lipton ainda não receberam atenção da ciência convencional por reverterem muito das crenças da tecnologia atual. 

Neste vídeo ele explica como nosso cérebro funciona 100% e não 10%, pois as células gliais são tão funcionais quando os neurônios. E temos acesso a 100%, desde que passemos a mudar hábitos e costumes, sem programas neurais recorrentes, com exercícios cerebrais. Ativando os dois hemisférios simultaneamente podemos utilizar muito mais recursos do que mantendo um padrão.

O vídeo abaixo, em português, foi postado por Matheus Santana, pela página do Youtube Zona de Progresso 








quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

2022 não começou bem


No ano anterior ao 22, o fatídico e exaustivo 21, achei que 22 seria melhor em alguma coisa. Infelizmente são anos siameses, tristes e inversamente proporcionais aos anos loucos de um século atrás, onde a revolução cultural elevou a autoestima mundial. O símbolo maior dos loucos anos 20 do século XX foram as músicas, os musicais, o cinema, a eletricidade, o rádio e os automóveis. Só para constar, eu não era ainda nascido naquele tempo, nem meus pais, mas meus avós já eram crescidinhos.

O grande símbolo destes tristes anos 20 do séc XXI, é o smartphone. Este objeto já faz tão parte do nosso dia-a-dia que funciona quase como que um membro fantasma do nosso corpo. Têm pessoas que sentem o vibrar do aparelho, mesmo estando metros distante dele, como se fosse possível uma pessoa ficar metros distante do seu smartphone. O bicho tomou forma de vida assustadoramente real.

No meu caso, por exemplo, deu que o smartphone que chamo de meu, apesar de achar que é o contrário, já vinha dando sinais de demência a alguns dias. Coisinha fraca, pensei. Deve ser momento tenso com esta crise mundial, pensei. Mas isto foi até esta manhã. Ah! Precisava ver. O trem deu um troço nele, um beribéri, uma terçã tripla carpada, uma convulsão descontrolada ou, queira os céus que não, uma artimanha de possessão do cão tinhoso.

De repente, do nada, o gajo começou a tremer e passar tudo que tinha guardado na tela do malucado, em alta definição e altíssima velocidade. Tremia, passava vídeos, fotos, abria as redes sociais, sons, imagens, notícias, tudo junto e misturado em total frenesi. Aquilo devia ser encosto, vai saber. Na dúvida me benzi e estendi a benzeção o portador das contorções imagéticas estranhas ocorrendo diante dos meus olhos.

Com muito cuidado, peguei o esbaforido de jeito, por que sem jeito o coiso já mancomunava e saltitava feito bode esbaforido. Procurando uma via rápida e solucionática, apertei por um longo tempo o botão de reiniciar. O índio louco fez quatro longos espasmos, deu pelo menos mais uns três tremelhiques, revirou os olhos e apagou. Ficou ali quietinho feito bicho de tocaia.

Dali uns minutos voltou manso. Olhei pra ele e resolvi trabalhar seu emocional, por que aquilo devia ser stress, metas não atingidas, frustação de não ser igual ao da maçã mordida, ou não captar imagens escalafobéticas, canecalônicas e outras coisas que não tenho por hábito fazer ou acessar. 

Aguardei mais uns minutos, vi que sua respiração estava normal, temperatura adequada, pulso ok, e só então dei um cleanup total, varri todas as suas memorias efêmeras, guardadas de forma boa ou ruim, fotos escondidas em labirintos da memória e outras coisas de cunho interpessoal, mas isto fica entre o smart e eu.

Corri o antivirus, aguardei as coisas ficarem calmas, e tornei a reiniciar. Desta vez demorou mais, daí o trem ficava indo e vinha vindo, sabe? Querendo desmaiar mas escolhendo onde cair. Ora a luz, ora as trevas. Até que voltou a si.

Acabado o trampo, recuperou a consciência artificial e retornou ao óbvio, ou seja, a fazer o propósito para o qual o destino o trouxe ao mundo- falar com as pessoas. Está educadíssimo, parece outro individuo. Acho que vai sobreviver, mas percebi que ficou mais isolado, de pouca conversa. Tenho a impressão de que ainda o levarei para um psicsmarthanalista.

É isto aí!

sábado, 19 de fevereiro de 2022

Deserto

 


Queimei os navios
e agora, náufrago,
atravesso o deserto
através dos decertos 
desavessos aos desertos
pré-existentes em mim.

É isto aí!


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Está na hora de voltar


Os caminhos do Reino da Pitangueira, nos últimos dois anos, foram idílicos em torno da paz e das virtudes humanas. Não que houvesse necessariamente o drama da fuga, opção inteligente e salvífica comum e libertadora aos que, assim como eu, lutam em front aberto, sem retaguarda, sem armas, sem advogados, sem recursos minerais, bancários, hereditários e sem nada ou quase nada do que se pode ter para resistir em tempo integral ao terrível inimigo invisível ou aos tais brancaleones.

Estaria todo o Reino da Pitangueira alienado? Lembro que Jean-Jacques Rousseau admitiu a ideia de alienação em sua obra “Do Contrato Social”, onde escreve que “O homem nasce livre, e por toda parte encontra-se a ferros” - isso porque o homem nasce bom mas é corrompido pelo processo civilizatório. Mas então bastaria voltarmos para o estado de natureza e tudo estaria resolvido?

Para se libertar desses ferros, surge a ideia de um pacto social, no qual a condição de liberdade seria legitimada através da alienação total dos bens e da liberdade em prol da comunidade. Esta alienação não seria subordinada a um rei (ideia não concebida), mas a cada um, preservando-se a igualdade e a liberdade, formando um corpo político, de homens considerados coletivamente, participativos, onde a vontade geral seria indestrutível.

Cá para nós, Rousseau era o cara. 

Está na hora de voltar, mas ainda falta ajustar umas peças, encaixar uns calços e seguir adiante. A dúvida é saber qual calço utilizar. A Língua Pátria e Mátria permite duas possibilidades:
Calço¹ - bloco, cunha ou outro objeto posto junto ou sob algo para que fique firme, imobilizado, nivelado ou mais elevado.

Calço ² - golpe rápido, aplicado com o pé ou a perna, para que a pessoa atingida caia ao chão ou seja impedida de se movimentar livremente.

Ao amigos a fidelidade, aos inimigos, adversários, odiotários, pusilânimes e toda a fauna e flora advinda, as bênçãos da Capoeira*. 

*Só para explicar: O executor da capoeira, ao aplicar a Bênção, levanta a perna que se encontra atrás na ginga, puxa-a em direção a si e – num movimento rápido – empurra-a contra o peito do adversário, buscando atingi-lo com o calcanhar. 
Fonte da imagem: Capoeira Cativeiro

É isto aí!



sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Minha Festa (Nelson Cavaquinho e Guilherme De Brito) com Felix Jr, Victor Angeleas e Márcio Marinho



O Programa Face Musical é um programa de música conduzido pelo bandolinista Victor Angeleas e o cavaquinista Márcio Marinho. O programa acontece através de transmissões ao vivo no FaceBook.

Fonte Youtube: Face Musical
Fonte imagem: Correio Brasiliense  (Victor Angeleas e Márcio Marinho)

Minha Festa (Nelson Cavaquinho e Guilherme De Brito) 

La, lalaiá laiá laiá, lalaiá laiá laiá, lalaiá laiá laiá, la
La, lalaiá laiá laiá, lalaiá laiá laiá, lalaiá laiá laiá

Graças a Deus minha vida mudou
Quem me viu, quem me vê
A tristeza acabou

Contigo aprendi a sorrir
Escondeste o pranto 
de quem sofreu tanto

Organizaste uma festa em mim
É por isso que eu canto assim

La, lalaiá laiá laiá, lalaiá laiá laiá, lalaiá laiá laiá, la
La, lalaiá laiá laiá, lalaiá laiá laiá, lalaiá laiá laiá

Graças a Deus minha vida mudou
Quem me viu, quem me vê
A tristeza acabou

Contigo aprendi a sorrir
Escondeste o pranto 
de quem sofreu tanto

Organizaste uma festa em mim
É por isso que eu canto assim

La, lalaiá laiá laiá, lalaiá laiá laiá, lalaiá laiá laiá, la
La, lalaiá laiá laiá, lalaiá laiá laiá, lalaiá laiá laiá