Vamos devagar para não perdermos o raciocínio. Aprendi lá na minha adolescência que a ditadura na pátria amada era para defender o capitalismo, pois o comunismo era antitético a esta esfera econômica. Acho isto sempre intrigante, pois ambos concederam à humanidade ditaduras violentas, cruéis e autoritárias, onde uma meia dúzia de poucos mamaram e ganharam fortunas em nome da democracia, que curiosamente está inserida nas duas modalidades.
Hoje não há mais um processo comunista em voga ou na moda. Há um capitalismo estatal e um capitalismo bancário, que se afrontam, erguem punhos, batem de frente, promovem, erguem e destroem uns aos outros. O que virá depois? Isto não sei, mas que os que estão por cima manipulam os que estão por baixo, é nítido.
Enquanto isto, por estas estranhas coincidências do mundo, dois clubes de futebol alemão demonstram a força de seu povo diante da combalida Espanha e seu futebol alegre. É querer demais deste blogueiro acreditar que todas estas coincidências são apenas coincidências, com o velho continente em polvorosa, e a Merkel, a rainha da linha dura do alto meretrício capitalista, em risco de abandono nas eleições que se aproximam.
Bem, hoje foi o Real Madrid, que saiu de cena e amanhã é provável que Barcelona veja o mesmo filme, considerando que dois gols em Munique foram escandalosamente irregulares, além de faltas não marcadas, etc, como o pênalti com mão vergonhosa no jogo desta tarde em Madrid. Estranho, muito estranho. Estas vitórias dos espanhóis sobre os alemães colocariam um ímpeto em seu povo, mas o golpe foi duro.
Enquanto isto, há uma limpeza de fachada na maior entidade esportiva do planeta, em nome da nova ordem da safadeza mundial. Saem os velhos latinos e entram os velhos alpinos...nada, nada, é nada mesmo.
É isto aí!