domingo, 28 de abril de 2013

Estou contido!




Andei evitando o blog por estes dias, meus fieis e amigos leitores. Sim, é verdade, recebi outras cartas daquelas de crises existenciais; sim é verdade, sempre acho que são de brincadeira; sim, é verdade, acabo publicando. O que levam as pessoas a enviarem suas dores para este insignificante espaço virtual? Talvez a solidão, a angústia de quem não ama, apaixona-se e pensa que ama. Sofre mais desta forma, mas diz que é amor.

Mas não foi isto que promoveu o afastamento das palavras. Elas estão todas ali  como uma imagem dentro de um bloco de mármore, à espera de serem libertas pelas mãos do escultor, com toda a graciosa leveza do ser.

O afastamento é uma reflexão. Este blog tinha a intenção anterior de ser um manifesto pela ética, pela moral, pelo sentido lato de ser humano, mas venho testemunhando tantas atrocidades em nome de um deus que desconheço, em nome de um poder que ameaça, em nome de uma farsa que não se esgota, que fiquei estarrecido, e por consequência, calado.

Nos últimos trinta dias, dois blogs de próxima intenção e conteúdo, porém mais acirrados pela justiça, sofreram as agruras da violenta manifestação contrária ao mal que se espalha, cegando as pessoas pelas drogas, pelo sexo, pelos esportes e pela, sobretudo pela fé. Isto, confesso, abateu meu ímpeto. Foi determinante para mim ver pessoas honestas expondo seus pensamento e colhendo a fúria física dos desonestos.

Não posso continuar a ser um guerreiro moicano, sem lado, mas com uma causa justa. Vamos caminhar desta forma, se ficar chato, resolvo de outro jeito.

É isto aí!

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