sábado, 23 de agosto de 2014

Só refletindo

Um homem com formação médica, destrói a vida de dezenas de mulheres, e tem o mérito de ganhar a liberdade pela mais alta magistratura do país, com a defesa de que não era mais médico, o que anularia seu risco perante a sociedade.

Ser "Ex" parece ser um status importante na grande nação tupynambá. Existe a lenda de que uma pessoa qualquer que tenha roubado aqui e ali, envolvendo-se com crimes das mais diversas formas, ao encontrar uma forma espiritual - qualquer uma, sem ofensa, liberta-se; não pertence mais ao mundo. Torna-se um ex-bandido que pode agora ser livre, inocentado de tudo que fez.

Assim deve ser a analogia com o cidadão em voga. Tornou-se um ex-médico. Mas, neste caso, a grande imprensa estranhamente ficou muda. Nunca cobrou sua busca, nem sequer questionou o magistrado.

Pronto, a salvo dos olhos da choldra, a partir daí, guardados os seus milhões de dinheiros ganhos em cima de suas taras e atividades clínicas concomitantes, foge para a vizinha República Guarany, vivendo em condições de plena liberdade, com riqueza e poder poucos discretos. Foi visto, fotografado e documentado passeando pela cidade de origem da cena dos crimes, mas logo, mais uma vez, a imprensa tratou de destratar.

Tem dia que acreditar na justiça cede a dúvidas. Como pode um indivíduo comprovadamente pernicioso para a convivência social, ser libertado com uma condenação de quase duzentos anos? E as vítimas, com suas vidas destruídas?

É isto aí!

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