sexta-feira, 3 de junho de 2022

Náufragos


Muita maldade
maus e males
aqui e ali
soçobram a nação

Não há limite
tudo serve para servir
de servil ao insípido
de costas aos desvalidos.

Vinícius de Moraes 
imortalizou nestes versos abaixo,
em 1949 - Pátria Minha
ainda hoje de forma tão tangível:

"Vontade de beijar os olhos de minha pátria 
De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos... 
Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) tão feias 
De minha pátria, de minha pátria sem sapatos 
E sem meias, pátria minha 
Tão pobrinha!" 

Fonte do Poema Incidental: Pátria minha/Vinícius de Moraes 



É isto aí!

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