Um milagre, um milagre, um milagre .. alô.. alguém do céu me escutando? Eu preciso de um milagre! E andava pra lá, e andava pra cá, e esfregava as mãos, e batia uma mão na outra, e esfregava o rosto - um milagre, só um milagresinho, vai, tem tanta gente aí que recebe milagre, uns até sem pedir, e eu só quero um, só um... um milagre... e ca-bum! De um flash de luz fez-se uma mulher, lindíssima, sensualíssima, vestida com uma elegante e transparente túnica lilás, além de um salto de 12 cm, que passou a fitá-lo em silêncio.
Passado o trauma inicial, olhou-a com mais calma. Era bem real, mas tinha consigo uma aura celestial infinda e uma beleza impoluta. Mas aquelas coxas torneadas, aqueles seios sedutores, aquela boca deliciosa, tudo junto e misturado, turvaram sua percepção. Pensava - pode ser uma vizinha pedindo açúcar ou café ou até um skank, ou quem sabe talvez queria apenas uma anfetaminazinha, sei lá.
Passado o trauma inicial, olhou-a com mais calma. Era bem real, mas tinha consigo uma aura celestial infinda e uma beleza impoluta. Mas aquelas coxas torneadas, aqueles seios sedutores, aquela boca deliciosa, tudo junto e misturado, turvaram sua percepção. Pensava - pode ser uma vizinha pedindo açúcar ou café ou até um skank, ou quem sabe talvez queria apenas uma anfetaminazinha, sei lá.
Aproximou-se, e tomado por súbita coragem diante de beleza tão sublime, iniciou um contato de terceiro grau educado.
- Olá, tudo bem? Meu nome é Arnaldo Lasagna, sei que vai fazer piada do nome, pode rir, mas é Lasagna no original, com "ele a esse a gê ene a". Os portugueses é que empobreceram o latim. Mas se quiser rir...
- Silêncio.
- Você entrou aqui tão de repente, está perdida? Precisa de alguma coisa? Deseja algo?
- Em profundo silêncio, ela o examina com as sobrancelhas levantadas, um leve e um discreto aceno com a cabeça.
- Sabe que você é linda?
- Em provocante silêncio, ela deixa transparecer movimentos inquietos nos lábios até chegar ao ponto de morder o lábio inferior delicada e deliciosamente.
- E além de linda é super sexy.
- Ainda num estarrecedor silêncio, ela apresenta as pupilas dilatadas, uma leve sudorese e começa a roçar os dedos das mãos.
- Pensando bem vou tirar a roupa, e daí a gente continua.
- Em total silêncio, seus olhos correm pelo corpo dele, suas narinas dilatam, e esboça um sorriso mais aconchegante.
- Pode ficar à vontade também, e se desejar, eu sirvo uma bebida.
- Posso pegar na sua mão? (Já pegando)
- Silêncio.
- Posso verificar a maciez das suas coxas? (Já apalpando)
- Silêncio.
- Posso .. ei, espera aí - como um anjo tem marca de vacina?
- Puta que o pariu, Arnaldinho, não pediu um milagre?
- Arnaldinho? Como assim?? Você sabe meu nome?
- Sei seu nome, sei da sua vida e sei de tudo que gosta, bem como das suas taras e delírios.
- Sério?
- Sério.
- Ah! Então pode ir de onde veio, sai... sai... xô...passa...
- Mas o que é isto, você queria um milagre - eu sou o seu milagre.
- Verdade, pedi um milagre mas não pedi que viesse como hacker de google.
É isto aí!
- Puta que o pariu, Arnaldinho, não pediu um milagre?
- Arnaldinho? Como assim?? Você sabe meu nome?
- Sei seu nome, sei da sua vida e sei de tudo que gosta, bem como das suas taras e delírios.
- Sério?
- Sério.
- Ah! Então pode ir de onde veio, sai... sai... xô...passa...
- Mas o que é isto, você queria um milagre - eu sou o seu milagre.
- Verdade, pedi um milagre mas não pedi que viesse como hacker de google.
É isto aí!
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