na cadeira de palhinha da varanda
Cansei de olhar para o final da rua
esperando seu olhar sorrir
Não sei nem mais
como dizer olá, se vier pela estrada
Não sei como disse adeus
de uma forma tão tosca
As tardes de outono amarelas,
as noites de inverno longas,
as manhãs de verão chuvosas...
nunca pensei que nunca mais fosse primavera
Nenhuma rosa, cravo, beijos azuis
nossas mãos dadas, nossos destinos traçados
Por que fui nascer louco com esta lucidez?
Não perder a consciência mas abrir mão de ser.
Ser o que sou, não sendo o que esperava em mim
Cansei de sorrir para a esperança, tolice
acreditar na felicidade, idiotices de um átimo atemporal.
Não sei ser para você, então é isso, adeus.
É isto aí!
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