sábado, 1 de junho de 2024

Cartas avulsas XV (Para tudo há um tempo)


Reino da Pitangueira, 01 de Junho de 2024
Outono

O Blog agradece todo o carinho  e paciência, sou grato a todos os muitos leitores e leitoras nestes 14 anos anos de existência (Ao pé da Pitangueira nasceu em 2010 e os dois primeiros anos não estão mais publicados). 

Estou entrando num tempo de reflexão. Valeu, tudo valeu a pena.                                                      Gratidão, Gratidão, Gratidão! 

É isto aí!


01.Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo do céu:

02.tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou.

03.Tempo de matar e tempo de curar; tempo de demolir e tempo de construir.

04.Tempo de chorar e tempo de rir; tempo de gemer e tempo de dançar.

05.Tempo de atirar pedras e tempo de ajuntá-las; tempo de abraçar e tempo de apartar-se.

06.Tempo de procurar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de jogar fora.

07.Tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de calar e tempo de falar.

08.Tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz.

09.Que proveito tira o trabalhador de sua obra?

10.Vi o trabalho que Deus impôs aos homens, para que nele se ocupassem.

11.As coisas que Deus fez são boas a seu tempo. Ele pôs, além disso, no seu coração, a duração inteira, sem que ninguém possa compreender a obra divina de um extremo ao outro.

12.Assim, concluí que nada é melhor para o homem do que alegrar-se e procurar o bem-estar durante sua vida.

13.Igualmente é dom de Deus que todos possam comer, beber e gozar do fruto de seu trabalho.

14.Reconheci que tudo o que Deus faz dura para sempre, sem que se possa ajuntar nada, nem nada suprimir. Deus procede dessa maneira para ser temido.

15.Aquilo que é, já existia, e aquilo que há de ser, já existiu; Deus chama de novo o que passou.

16.Debaixo do sol, observei ainda o seguinte: a injustiça ocupa o lugar do direito, e a iniquidade toma o lugar da justiça.

17.Então, disse comigo mesmo: “Deus julgará o justo e o ímpio, porque há um tempo para cada coisa e um tempo para cada obra”.

18.Eu disse comigo mesmo a respeito dos homens: “Deus quer prová-los e mostrar-lhes que, quanto a eles, são semelhantes aos animais”.

19.Porque o destino dos filhos dos homens e o destino dos animais é o mesmo, um mesmo fim os espera. Tanto morre um como o outro. A ambos foi dado o mesmo sopro. A vantagem do homem sobre o animal é nula, porque tudo é vão.

20.Todos caminham para um mesmo lugar. Todos saem do pó e para o pó voltam.

21.Quem sabe se o sopro de vida dos filhos dos homens se eleva para o alto e o sopro de vida dos animais desce para a terra?

22.E verifiquei que nada há de melhor para o homem do que alegrar-se com o fruto de seus trabalhos. Esta é a parte que lhe toca. Pois, quem lhe dará a conhecer o que acontecerá com o volver dos anos?

2 comentários:

  1. Caro Paulo, que o tempo de reflexão seja valioso e muito próspero. Grata por tudo o que encontro por aqui. Certamente seus leitores o aguardarão com saudades. Abraços e até logo!

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  2. Querida Amanda Machado, receber seu comentário é de uma honra indelével. Sou grato pelo tanto que desfrutei dos seus livros, seus textos sua cultura e sua humanidade. Gratidão por estar aqui!

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Gratidão!