terça-feira, 30 de julho de 2013

A calçada.

Fico admirado com a quantidade de lacerdinhas sobrevoando a Pitangueira. É impressionante. Não largam da natureza simples e limitada da árvore. Mas, fazer o que? São pragas de jardim!

Mudando de assunto, hoje deparei com uma cena difícil prá muito caramba. Vinha devagar na direção do veículo, em rua movimentada, sem estacionamento à esquerda. Exatamente à minha esquerda vi um senhor, amparado em um par de muletas. Ele também me viu. Estava na calçada. Nossos olhares demoraram uma eternidade, fixados. 

Vi que estava passando mal. Procurei uma forma de estacionar para socorrer aquele homem, mas o tráfego intenso e o grande número de pessoas na calçada indicavam que alguém haveria de fazê-lo, até por que estava a quinze ou vinte metros de um hospital público.

Passei por ele, ambos olhando um nos olhos do outro. Fui resolver uma questão financeira, que durou cinco minutos, logo a dois quarteirões dali. Ao regressar, estava o corpo, já sem vida, na calçada. Puxa vida! Rezei por aquela alma, mas de coração apertado.

Em função disto, hoje estou meio que não querendo falar mais nada.

É isto aí!

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