quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Feliz o quê, exatamente?


2019, o ano que faremos ... nada! Seremos capazes de fazer o Nada com lamentações profeéricas (um neologismo quanto às profecias fantasiosas, pois Feérico é relativo ou pertencente ao mundo do imaginário, do que não tem ligação com a realidade concreta e factual; fabuloso, fantástico, etc).

Não haverá no ano que inicia nenhuma ameaça ao establishment, ao ser e ao estar. O tempo passou na janela, e puxa vida, onde foi parar o final dos contos de Jacob e Wilhelm Grimm,?

Mas, maktub, nos Salmos de David:

Tribulação e angústia me atingiram,
dá-me discernimento para que eu tenha vida. 
Salmos 119

Ou caso você seja dos que desejam feliz ano novo, temos o poema "Ano Novo", de Fernando Pessoa:

Ficção de que começa alguma coisa!
Nada começa: tudo continua.
Na fluida e incerta essência misteriosa
Da vida, flui em sombra a água nua.
Curvas do rio escondem só o movimento.
O mesmo rio flui onde se vê.
Começar só começa em pensamento

É isto aí!

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