Autor - Padre Henry Scott Holland (Igreja Anglicana)
Sermão pregado na Catedral de St Paul’s, em Londres, no domingo 15 de maio de 1910. O sermão foi pregado na sequência da morte do Rei Eduardo VII, na Inglaterra, pelo padre Henry Scott Holland (27/01/1847 a 17/03/1918). No texto, ele explora as respostas naturais, mas aparentemente contraditórias à morte: o medo do inexplicável e a crença na continuidade.
A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo.
Me dêem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim. Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo. Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.
A vida significa tudo o que ela sempre significou, o fio não foi cortado. Por que eu estaria fora de seus pensamentos, agora que estou apenas fora de suas vistas?
Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho...
Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi.
esse texto diz em pesquisa que é de Santo Agostinho. Sim ou não?
ResponderExcluirOlá! Segundo a Wikipédia, o autor é o Padre Henry Scott - https://en.wikipedia.org/wiki/Henry_Scott_Holland:
Excluir"While at St Paul's Cathedral Holland delivered a sermon in May 1910 following the death of King Edward VII, titled Death the King of Terrors, in which he explores the natural but seemingly contradictory responses to death: the fear of the unexplained and the belief in continuity. It is from his discussion of the latter that perhaps his best-known writing, Death is nothing at all, is drawn:
Death is nothing at all. It does not count. I have only slipped away into the next room. Nothing has happened. Everything remains exactly as it was. I am I, and you are you, and the old life that we lived so fondly together is untouched, unchanged. Whatever we were to each other, that we are still. Call me by the old familiar name. Speak of me in the easy way which you always used. Put no difference into your tone. Wear no forced air of solemnity or sorrow. Laugh as we always laughed at the little jokes that we enjoyed together. Play, smile, think of me, pray for me. Let my name be ever the household word that it always was. Let it be spoken without an effort, without the ghost of a shadow upon it. Life means all that it ever meant. It is the same as it ever was. There is absolute and unbroken continuity. What is this death but a negligible accident? Why should I be out of mind because I am out of sight? I am but waiting for you, for an interval, somewhere very near, just round the corner. All is well. Nothing is hurt; nothing is lost. One brief moment and all will be as it was before. How we shall laugh at the trouble of parting when we meet again!"