Reino da Pitangueira,
Planeta Terra&Lua,
3° do Sistema Solar,
Via Láctea, Zona Sul
Querida, nosso amor é fractal
Calma, meu bem, calma. Respire pausadamente… isso… que coisinha mais linda. Inspire… expire… assim… mais calmaria e menos turbulência nesses seus neuroniozinhos românticos, que transmitem delicados impulsos nervosos por todo esse seu corpinho sensual, apaixonante e sedutor.
Meu bem, o que eu desejei expressar apenas traduz o nosso amor, que possui uma benigna natureza repetitiva, com padrões de entrega e revelação que se repetem em diferentes escalas — como um fractal matemático encontrado na natureza. Dessa forma, querida, busquei fazer com que você entendesse que o nosso amor é um processo infinito de descobertas mútuas, revelando novas camadas e perspectivas da alma em cada interação, sempre de maneira propositiva.
Saiba, meu bem, que, assim como as partes de um fractal repetem o padrão do todo, na nossa relação os atos de entrega e revelação se repetem — mas sempre em níveis de profundidade e intimidade diferentes — de tal forma que acabamos nos revelando continuamente em novas camadas.
Quando nos entregamos a um pacto de amor profundo, ingressamos numa jornada infinita, em que nossas almas permanecem em constante transformação. Ao se revelar, o indivíduo não se esgota: ele manifesta novas perspectivas de si e do outro, descobrindo níveis mais profundos da própria alma. Para que esse processo aconteça, é necessário mantermos o compromisso com a harmonia e a abertura do coração. Assim, nosso amor fractal se manifesta no todo, criando a energia necessária para nossa entrega e conexão.
Enfim, querida, eu não sei não amar você!
Um cafuné nos seus cabelos, um afago na face, um abraço apertado e um beijo apaixonado.
É isto aí!

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