Quando nasci já havia um par de irmãos em casa e depois vieram mais um par. Fiquei ali, no meio, ora era da turma mais velha, ora era da turma mais nova. Infância em casa com quintal era uma disneylandia com muito mais fantasias. Cada um tinha sua árvore, cada um seu canto e seus sonhos.
Neste momento que escrevo me despeço do meu irmão primogênito, e cá para nós, toda morte é prematura, todo mundo morre antes do tempo e todo mundo vai embora qualquer dia destes. É a inevitabilidade única da vida, passar pela morte para atingir o céu. Eu creio nisto.
Então esta postagem é para o Luiz, que viveu intensamente, de uma forma reta, a vida. Combateu o bom combate e agora o tempo nesta dimensão termina, aos poucos, devagar, numa enfermidade estranha, como são estranhas todas as formas de adoecer.
Não vou estender, não vou procurar palavras que toquem a alma das pessoas, nada isto agora vai locupletar o vazio que sua vida entre nós deixa. Tudo valeu apena, agora é com a Eternidade, a vida semeada aqui deverá ter frutos já a aguarda-lo nesta noite.
Como este blog vai além da minha existência, tem como interesse ser um legado de parte da minha história, registro aqui estas palavras. Um abraço, adeus e até breve, meu irmão!
É isto aí
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Gratidão!