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Peter Lindbergh Helena Christensen ET Vogue |
Duas amigas no salão em uma tarde de sexta-feira:
E aí Carminha? Deu bem na festa da Odete?
- Sei lá, ainda tenho dúvidas. Conheci um sujeito lá, mas cara é meio estranho. Esquisito, sabe? Sei lá...
Ficou e gostou?
- Fiquei, gostei, adorei, descabelei, gritei, amei, enlouqueci, mas o cara é esquisito.
Ele é feio?
- É lindo, maravilhoso, forte...
Ele é fraquinho na hora H?
- Viril, potente, másculo, insaciável e dominante.
Casado?
- Solteiro, solteríssimo, desimpedido e desenrolado.
Analfabeto funcional? Semi-letrado?
- Que isto, não... graduado, pós graduado, experiencia internacional....
Ah, sei... é violento, grosso, mal-educado?
- Que isto, educadíssimo, elegante, roupa fina, fala baixo e sem vícios de linguagem.
Olha Carminha, ele é gay? Pode falar...
- Não, com certeza não. Tenho a convicção. Mas ele é estranho, sabe... sei lá, meio esquisito.
Entendo. Mas o que faz ele ser esquisito?.
- Ele... ele... como falar... ele
Fala menina, sou sua amiga, pode falar.
- Ele.. ele.. bem, ele não tem tatuagem, não fuma, não fala palavrão, não bebe mais que uma dose, não usa drogas, não tem cárie e nem restauração, não tem unha inflamada, o carro é limpo, não canta nem fala sozinho no banheiro, come de boca fechada, mastiga sem barulho, não usa perfume, desligou o celular, não acessou a internet, pagou todas as contas, abriu a porta do carro para mim... sabe.. é muito certinho...
Credo Carminha, que cara esquisito, só pode ser um ET...
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