domingo, 1 de junho de 2014

Carminha e o cara esquisito.

Peter Lindbergh Helena Christensen ET Vogue

Duas amigas no salão em uma tarde de sexta-feira:

E aí Carminha? Deu bem na festa da Odete?

- Sei lá, ainda tenho dúvidas. Conheci um sujeito lá, mas cara é meio estranho. Esquisito, sabe? Sei lá...

Ficou e gostou?

- Fiquei, gostei, adorei, descabelei, gritei, amei, enlouqueci, mas o cara é esquisito.

Ele é feio?

- É lindo, maravilhoso, forte...

Ele é fraquinho na hora H?

- Viril, potente, másculo, insaciável e dominante.

Casado?

- Solteiro, solteríssimo, desimpedido e desenrolado.

Analfabeto funcional? Semi-letrado?

- Que isto, não... graduado, pós graduado, experiencia internacional....

Ah, sei... é violento, grosso, mal-educado?

- Que isto, educadíssimo, elegante, roupa fina, fala baixo e sem vícios de linguagem.

Olha Carminha, ele é gay? Pode falar...

- Não, com certeza não. Tenho a convicção. Mas ele é estranho, sabe... sei lá, meio esquisito.

Entendo. Mas o que faz ele ser esquisito?.

- Ele... ele... como falar... ele

Fala menina, sou sua amiga, pode falar.

- Ele.. ele.. bem, ele não tem tatuagem, não fuma, não fala palavrão, não bebe mais que uma dose, não usa drogas, não tem cárie e nem restauração, não tem unha inflamada, o carro é limpo, não canta nem fala sozinho no banheiro, come de boca fechada, mastiga sem barulho, não usa perfume, desligou o celular, não acessou a internet, pagou todas as contas, abriu a porta do carro para mim... sabe.. é muito certinho...

Credo Carminha, que cara esquisito, só pode ser um ET...





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gratidão!