https://therationalmale.com/2012/09/11/of-love-and-war/ |
O sino badala
o dia espreguiça
e a vida passa
lenta na ágora
o ódio
a amargura
o rancor
os atos do mal
findam esperanças,
findam sonhos.
Malditos maculados
das hordas do Hades.
Olho em volta
ela não está
fincou o passado
em minh'alma
do amor findo
tatuei a angústia
na saudade
da moça
a moça dos passos,
altos, que passam
e repassam
na solidão
É isto aí
Minas Gerais 16 de dezembro de 2017 (o ano que não terminará)
ResponderExcluirQuerido Paulo (que assim como o seu homônimo - o de Tarso - escreve belíssimas cartas)
No meio da guerra tudo parece árido, desolador e finito. A guerra nos coloca face a face com a morte-matada, esta estupidez de fim. Doce, terna e certa só mesmo a saudade. Que lindo poema! Linda imagem!
Abraços
Minas Gerais, 17 de dezembro de 2017
ResponderExcluirQuerida Amanda,
Suas palavras sempre altruistas. Faz a gente se sentir contente.
A saudade! É só o que fica, não é? Não temos como voltar, dizer as palavras erradas que fariam as coisas ficarem corretas ... infelizmente não temos. A saudade!
E concluindo, eu tenho um problema sério com poemas. Nunca serei um Manoel de Barros, para mim o maior poeta das coisas de dentro da gente, simplificadas e explicadas. O cito por que dele aprendi que um poema nunca está pronto, sempre cabe uma reforma, uma alteração, até o dia que é exposto. Eu sempre acho que falta alguma coisa.
Há guerra em tudo não, é? E cá dentro a ama vai se alimentando da saudade.
Um abraço
Paulo