Galinha Polonesa |
Minha guru para assuntos feministas, Lola, me deixou mais confuso que parafuso de rosca sem fim, torto. A situação deu-se diante do embate ético, comportamental, fisiológico, filosófico e passional entre duas pessoas cis de sexo oposto, onde a mulher cis, segundo a parte americana e americanófila, não deve aceitar sob nenhum argumento, a investida de um homem cis sobre seu corpo, de qualquer jeito - palavras, olhares, textos e sobretudo toques. A ala francesa, tal qual a americana, diz que é contra o estupro, é contra a violência, é contra o uso do poder para ter a mulher como objeto de consumo, etc, mas defende que as cantadas sejam e continuem livres. Deu pau na rede a discussão que isto gerou. É um assunto que requer cuidado, pois as duas partes estão melindradas e com a certeza da convicção.
Bem, preciso me aprofundar neste tema de uma forma menos traumática, de maneira que versarei sobre outro tema hoje. Vamos lá, mudando de assunto:
Considerando que US$1,00 (um dólar) em 1980 equivale hoje a US$3,00 (três dólares) segundo o Bureau of Labor Statistics consumer price index, uma dívida de US$6 bilhões de dólares em 1980 equivale hoje a uma dívida de $18 bilhões de dólares. Guarde esta informação, vamos precisar dela mais adiante.
Considerando que US$1,00 (um dólar) em 1980 equivale hoje a US$3,00 (três dólares) segundo o Bureau of Labor Statistics consumer price index, uma dívida de US$6 bilhões de dólares em 1980 equivale hoje a uma dívida de $18 bilhões de dólares. Guarde esta informação, vamos precisar dela mais adiante.
Uma viagem no tempo - 1867, 1937, 1977 e 2017
1867 - As Polacas
No século XIX até meados do século XX, a organização não governamental (?) judaica Zwi Migdal, constituída por pessoas ligadas à comunidade judaica do Leste Europeu, era a maior especialista de tráfico de mulheres destinadas à prostituição, vindas da própria comunidade judaica da Europa Central, principalmente da Polônia.
Em Bananaland, a chegada das "polacas" consta do ano de 1867. Conhecida pela nata da xochiedade ou xoxiedade nacional como a "Organização para a Ajuda Mútua de Varsóvia" da qual origina o termo polaca, esta ONG judaica passou a controlar por terras tupi-guaranis os bordeis, algumas sinagogas, cassinos e até cemitérios semitas para as pessoas dos seus quadros operacionais, digamos assim. Até o presente momento nunca li, ouvi ou soube que a xoxiedade local, intelectual, rica e globeleza mencionou alguma vez este crime contra a mulher. Tudo tão normal quanto um golpe parlamentar, tipo assim natural e singular.
Só para refletir - você acredita que esta ONG acabou com o fim da segunda guerra mundial? Não precisa responder agora - pense!
1937 - A Polaca
A Polaca, assim ficou conhecia da Constituição de Bananaland de 1937, a princípio produzida pelos juristas nacionais, tendo à frente o juiz Francisco Campos (opa). O golpista da época implantou via judiciário uma lei nazista, copia fiel da constituição polonesa, com a finalidade de manter total controle intervencionista sobre tudo e todos.
1977 - As Polonetas
Polonetas é o nome dado a títulos da dívida pública que o governo da Polônia ofereceu ao governo brasileiro para honrar a dívida que o país tinha com o Brasil. Tal dívida foi criada em 1977 quando o governo nacional, sob a égide militar, abriu uma linha de crédito para financiamento das exportações brasileiras para a comunista Polônia. Tal crédito foi aplicado em produtos e serviços do Brasil em valores superiores a US$ 6 bilhões, financiados a curto prazo.
Só depois de todos os exaustivos estudos diplomáticos e contábeis feitos, o então ministro da Fazenda, Mr. Simonsen, percebeu que os poloneses não tinham como honrar seus compromissos com a pátria amada e aceitou os títulos da dívida pública polonesa (As Polonetas) em vez do pagamento em dinheiro, com deságio de 50%, enfim, deu 50 % de desconto sobre tudo. Hoje seria como dar à Polônia US$18 bilhões de dólares e aceitar receber só metade, pois se enganou com a situação econômica do bravos poloneses.
Muito amigo mesmo, este país. Imagina, doar US$9 bilhões de dólares aos poloneses, via Paris, sem pedir nada, sem reclamar de nada, sem ganhar nada com isto. É de emocionar a gente humilde, honesta e trabalhadora da pátria amada salve salve.
2017: A Polaquiúria
Em 2017, a Polaquiúria, devido a uma hiperplasia da próstata, fez suscitar a bondade do povo alegre e gentil da pátria amada, salve salve. De maneira a agradar a Matrix e a xoxiedade topline , Dom Fenício, O Velho, deu de bom grado aos bons e fieis amigos do norte a módica quantia de US$3 bilhões de reais para que eles relaxem e gozem. E a xoxiedade local, a nata da nata da nata, vai ao delírio, ao gozo pleno - feliz é esta nação cujo fenício é o senhor - Oh glória, e viva as polacas, as polonetas e as polaquiúrias (com disfunção erétil e tudo mais)
Enfim, as polonetas das polacas valeram muito mais que a polaquiúria golpista. Moral da história - Tudo isto é de uma imoralidade sem fim ... salve as mulatas, as polacas e tudo mais.
Enfim, as polonetas das polacas valeram muito mais que a polaquiúria golpista. Moral da história - Tudo isto é de uma imoralidade sem fim ... salve as mulatas, as polacas e tudo mais.
Fazendo uma pequena alteração na poesia de Dercy Gonçalves, acho que vou revisar o artigo da Lola:
A poloneta da vizinha tá presa na gaiola!
Xô, poloneta! Xô, poloneta!
A poloneta da vizinha tá presa na gaiola!
Xô, poloneta! Xô, poloneta!
A vizinha é boa praça,
A vizinha é camarada,
Vai soltar a poloneta,
Pra alegrar a garotada!!!
E para vocês um samba de Moreira da Silva para acessar no Youtube - "Judia rara", em homenagem às polacas.
É isto aí!
Minas Gerais, 12 de janeiro de 2018
ResponderExcluirPaulo,
Uau... quanta coisa! Adorei o texto, muito mesmo, acho sensacional a maneira como articula tão bem as questões históricas, de tempos mais remotos aos mais recentes (a perspectiva da espiral), sem nenhuma sisudez hermética e com uma fluidez textual tão envolvente.
Então Paulo, antes de vir aqui, visitei o "Escreva Lola escreva" (como gosto dela!) e sobre esse último post/artigo, especialmente, só consonâncias profundas.
Há uma linha - e não é tênue, pelo contrário, é visível, incômoda e torturante (como o band-id na dança) entre assédio e o flerte, paquera ou investida. Geralmente, não costumo ser partidária das posições estadunidenses, por uma série de motivos e sobre muitas questões, mas neste caso acho importantíssima a abordagem, ainda que venha de Hollywood, sobre uma temática que não pode mais ser subestimada. Gostei também da contribuição ao tema, da Camila Kfouri. Segue o link:
http://www.nocaute.blog.br/brasil/assedio-e-sobre-poder-nao-e-sobre-sexo.html#comment-8914
Abraços e muito obrigada pelo excelente café de sexta!
Amanda Machado
Minas Gerais, 13 de janeiro de 2018
ExcluirQuerida Amanda,
Primeiro obrigado pela sua visita, sempre reluzente e enriquecedora. Ouso dizer que a Lola não atravessou o Rubicão, assim me pareceu. Mas eu sempre fico com um pé atrás quando as coisas surgem em território apache. Tudo ali é assustadoramente por interesses e não existem amadores. Mas vou ler a sua indicação, e repassarei a você minha impressão, afinal nada impede que eu aprenda mais.
Em nome da Pitangueira, eu a condecoro com a Comenda Persona maxima grata de toda extensão do nosso Reino.
Um abraço e muito obrigado pela companhia,
Paulo Abreu