Preciso começar falando de sombra por Jung:
“a sombra, porém, é uma parte viva da personalidade e por isso quer comparecer de alguma forma. Não é possível anulá-la argumentando, ou torná-la inofensiva através da racionalização. Este problema é extremamente difícil, pois não desafia apenas o homem total, mas também o adverte acerca do seu desamparo e impotência” (JUNG, 2008d, p. 31)
A definição junguiana da sombra foi muito bem colocada por Edward C.Whitmont, analista de Nova York, ao dizer que sombra é “tudo aquilo que foi reprimido durante o desenvolvimento da personalidade, por não se adequar ao ideal de ego.
Se você teve uma educação crista, com o ideal do ego de ser benevolente, moralmente reto, gentil e generoso, então certamente você precisou reprimir todas as suas qualidades que fossem a antítese desse ideal: raiva, egoísmo, loucas fantasias sexuais e assim por diante. Todas essas qualidades que você seccionou formariam a personalidade secundária chamada “sombra”.
Hoje eu quero convidar você a incidir a luz sobre as sombras da sua alma, aqueles sentimentos que foram sendo varridos para debaixo das suas vontades, em função de uma verdade que não é a nossa.
“a sombra, porém, é uma parte viva da personalidade e por isso quer comparecer de alguma forma. Não é possível anulá-la argumentando, ou torná-la inofensiva através da racionalização. Este problema é extremamente difícil, pois não desafia apenas o homem total, mas também o adverte acerca do seu desamparo e impotência” (JUNG, 2008d, p. 31)
A definição junguiana da sombra foi muito bem colocada por Edward C.Whitmont, analista de Nova York, ao dizer que sombra é “tudo aquilo que foi reprimido durante o desenvolvimento da personalidade, por não se adequar ao ideal de ego.
Se você teve uma educação crista, com o ideal do ego de ser benevolente, moralmente reto, gentil e generoso, então certamente você precisou reprimir todas as suas qualidades que fossem a antítese desse ideal: raiva, egoísmo, loucas fantasias sexuais e assim por diante. Todas essas qualidades que você seccionou formariam a personalidade secundária chamada “sombra”.
Hoje eu quero convidar você a incidir a luz sobre as sombras da sua alma, aqueles sentimentos que foram sendo varridos para debaixo das suas vontades, em função de uma verdade que não é a nossa.
Somos um país livre com as nossas vidas, nossa alegria, nosso carnaval, nossa ancestralidade negra, branca e índia tudo junto e misturado, nossa macumba, nosso terço, nosso candomblé, nossas procissões, nossas novenas, nossas crenças nas mais diversas formas transformadas em um objeto na sombra de uma poderosa rede nacional de mídia invasiva. Permita se descobrir - não há dia sem sol e lua, noite e dia, escuridão e luz - traga sua sombra novamente para a luz e verá que um filho não foge à luta.
A sombra contém grandes possibilidades e potencialidades que o ego reprimiu por falta de afinidade e ou repulsa provocada pelo outro. A sombra é nosso lado obscuro com características construtivas e destrutivas, ou seja, contém aspectos ocultos, afetivos, autônomos, suficientemente, capaz de ameaçar e dominar o ego, este processo de edificação por valores dominantes.
Assim definiu o poeta Gilberto Gil:
O mundo da sombra, caverna escondida
Onde a luz da vida foi quase apagada
mundo da sombra, região do escuro
Do coração duro, da alma abalada, abalada
Hoje eu canto a balada do lado sem luz
Subterrâneos gelados do eterno esperar
Pelo amor, pelo pão, pela libertação
Pela paz, pelo ar, pelo mar
Navegar, descobrir outro dia, outro sol
Hoje eu canto a balada do lado sem luz
A quem não foi permitido viver feliz e cantar
Como eu
Ouça aquele que vive do lado sem luz
O meu canto é a confirmação da promessa que diz
Que haverá esperança enquanto houver
Um canto mais feliz
Como eu gosto de cantar
Como eu prefiro cantar
Como eu costumo cantar
Como eu gosto de cantar
Quando não tão a balada, a balada, a balada
do lado sem luz
do lado sem luz
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