sexta-feira, 4 de maio de 2018

Tá esquisito, estranho e perigoso

Enquanto isto na expansiva Galáxia Zarba, distante 33 anos-luz da Via Láctea, no sistema solar O'g'ri, no 5 º Planeta - Sayyora, conhecida universalmente pelas suas águas azuis e seu solo fértil, está sendo governada pelo malvado Ota-onasi, um ser de primeira instância que não deveria ter o poder que julgam ter.

Do alto da Colina do Bom Senso, monitorando a vida em Sayyora com um potente ultrascópio,  vê-se que Ota-onasi encurralou Ulkan, o gigante, colocando-o bêbado, drogado, na sarjeta da esbórnia, deixando que façam tudo o que se faz a um gigante adormecido. Permitiu que todas as suas economias fossem roubadas, seus sapatos roubados, suas meias roubadas, suas calças roubadas, sua cueca samba-canção amarela com elástico verde roubada, sua camisinha amaldiçoada de tom pirita (um bissulfeto natural de ferro, de coloração amarela, que se passa por ouro de tolos) roubada e até sua alma foi roubada.

Pelo potente ultrascópio percebe-se que agora Ulkan, o gigante, está nu, adormecido e imbecilizado. Foi molestado, sodomizado, violentado e o mais incrível - permaneceu com um sorrisinho idiota no canto dos lábios, murmurando - o importante é que eles foram embora e eu sou livre enquanto estiver drogado. Todo dia a maior indústria produtora, provedora e distribuidoras de drogas da comunidade dos homens brancos de bem de Sayyora dá as duas doses necessárias para mantê-lo abestado: no bom dia Sayyora e no boa noite, está no ar a sacanagem nacional. 

Nunca mais outra vez, nos próximos vinte anos Ulkan voltará a se sentir útil, trabalhador, rico, importante, forte, etc e tal - será apenas um medíocre serviçal da corte imperial da galáxia até que ... até que algum Jedi que fale a língua nativa se sensibilize e reverta o processo. Aí pode ser que ainda tenha algo para o gigante fazer além de choro e ranger de dentes.

É isto aí!

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