Imagem: Túnel da Mantiqueira - Divisa entre Cruzeiro-SP e Passa Quatro-MG
Capítulo 26.2 Sobre Machu Picchu
Sei que talvez mamãe ainda acredite em mim, por que o que vou contar é a mais crível verdade, mas foge do senso comum. O fato é que ultimamente ando muito saudosista, tanto que dia destes dei conta que há alguns anos escondi minha autobiografia secreta. Lembrei vagamente que a guardara para revisão de uma fase obscura da peregrinação a Machu Picchu, pouco conhecida até mesmo por mim e que durante muitos anos permanecera protegida, esquecida e/ou oculta em algum lugar da minha indelével memória.
Tudo começou, vejam só prezados leitores e prezadas leitoras, tudo começou em Passa Quatro, uma bucólica cidade no sul de Minas Gerais. No café da manhã, uma moça lindíssima aproximou, fiquei empolgado com aquela visão, e entregou-me um bilhete perfumado onde dizia para encaminhar-me ao ao Túnel da Mantiqueira. Ela sumiu da mesma forma que aparecera. Saí do hotel e segui em direção ao destino proposto, empolgado com tanta beleza.
O túnel, tem uma extensão de quase um quilômetro sob a Garganta do Embaú, entre Passa Quatro e Cruzeiro (SP). Até aí, tudo bem, até Dom Pedro andou por lá, bem como, de triste memória, a revolução fratricida de 1932. Ao chegar, um ser supostamente humana, de rara beleza e luminescência, fez sinal com o dedo indicador na direção da entrada do túnel e em seguida entrou, me chamando com a mão classicamente abrindo e fechando. Entrei no túnel, sem lanterna ou algo equivalente, veja bem, não existia celular naquela época.
Na medida que avançava, o túnel ficava levemente claro com uma luz verde sem fonte visível. O ser desaparecera, andei uns dez minutos até avistá-la novamente. De longe percebi que eram três seres agora. Tomado de pânico e medo, segui aterrorizado, afinal aquilo poderia dar uma boa história, num futuro, talvez, se sobrevivesse. Entraram num portal à esquerda do túnel, no sentido Cruzeiro SP, e assim que cheguei, também segui por aquela estranha rota mística.
Atravessei um portal dourado e me vi numa corrente anti-gravitacional, adimensional, com uma luz ofuscante de várias matizes, sensações de pavor, pânico e medo alternadas com medo, pavor e pânico e quando dei por conta da minha existência, estava em Aiuruoca, no alto do Pico do Papagaio, que reconheci imediatamente por que já estivera ali antes em dois ou três sonhos premonitórios. Desmaiei e acordei três dias depois numa cabana com aquela moça do café.
Cansei, para não ficar muito longo, descansarei um pouco e amanhã, se tiver autorização galáctica, publico o Capítulo 26.3
Autor do Vídeo - Pino Rossi
Fonte Youtube - Túnel da Mantiqueira - Divisa entre Cruzeiro-SP e Passa Quatro-MG
É isto aí!
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