terça-feira, 24 de setembro de 2013

Saindo devagar



Ninguém entra no Face sabendo o que vai encontrar ali dentro. E para sair, não sai assim, puro e qualificado para voos maiores. Tem que se preparar, retirando tijolo por tijolo, de dentro para fora, de cima para baixo. É claro que nada garante que estes tijolinhos deletados sejam a garantia de purificação no Ganges, mas já é um começo.

Tem uma semana que estou saindo, retirando tijolos desde o hoje até o início da obra. É muita coisa ali, são muitas informações, enfim, o perfil de uma pessoa está todo ali. Claro que nunca deletarão, mas se tiver que sair, saia também.

As regras, que não são claras, dizem: - tudo que você postou, curtiu, comentou, ou que foi citado, estão na sua memória digital, em alguma nuvem eletrônica digital, no meio do nada, no centro-oeste apache, a alguns graus abaixo de zero. Retirar estas memórias é que são outra história. Claro que nunca sairão de uma imensa caixa-preta, mas a sua consciência, pelo menos ela, ficará com aquela sensação de dever cumprido. Não é fácil sair do Face, não é só sair.

A sua rede social também é relevante. Isto tudo pode ser usado contra ou a favor dos seus projetos de vida. Como as coisas estão tomando um rumo estranho demais, estou saindo, e olha, é muita coisa para retirar lá de dentro.

É isto aí!

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