terça-feira, 2 de agosto de 2016

A Deusa da Minha Rua (Newton Carlos Teixeira e Jorge Vidal Faraj), 1939

Aqui ela é conduzida por Geraldo Maia & Yamandu Costa e foi trilha do filme Lisbela e o Prisioneiro:

A deusa da minha rua
Tem os olhos onde a lua
Costuma se embriagar
Nos seus olhos eu suponho
Que o sol, num dourado sonho
Vai claridade buscar

Minha rua é sem graça
Mas quando por ela passa
Seu vulto que me seduz
A ruazinha modesta
É uma paisagem de festa
É uma cascata de luz

Na rua uma poça d'água
Espelho da minha mágoa
Transporta o céu
Para o chão
Tal qual o chão de minha vida
A minh'alma comovida
O meu pobre coração

Espelho da minha mágoa
Meus olhos
São poças d'água
Sonhando com seu olhar
Ela é tão rica e eu tão pobre
Eu sou plebeu
Ela é nobre
Não vale a pena sonhar



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gratidão!