Se conheceram casualmente numa sala de bate-papo virtual ou virtuol, como queira o atento observador. Depois de vários encontros, ela mais animadinha, ofereceu uma conversa mais reservada, com os nomes reais e visão um do outro, no Instagram. Assim preservaria a confidencialidade do telefone e finalmente veria seu galanteador.
No dia e hora marcados, ambos gostaram do que viram um no outro, ela admirou a expressão séria dele e ele se encantou com suas generosas curvas. Moravam na mesma região, em cidades vizinhas. Tinham dois conhecidos em comum e independência financeira.
Ela ficou maravilhada com a organização da estante de livros atrás dele e ele ficou excitado com suas generosas curvas.
Ela elogiou a postura dele, a foto das filhas ao fundo, a camisa muito bem passada, as unhas limpas, a elegância do seu olhar, a gesticulação comedida, o cabelo grisalho bem cuidado e ele ficou babando pelas suas generosas curvas.
Depois das perguntas triviais, veio o silêncio e depois do silêncio, ela se dispôs a aprofundar o diálogo para a área da sua carência. Olhou os olhos dele e perguntou se poderia fazer perguntas mais pessoais, digamos assim. Ela imaginou que suas perguntas provocariam nele a sensação de poderem viver um romance lindo e apaixonante. Ele viu nisto a possibilidade de ver ao vivo as suas generosas curvas.
Ela - Bem, vamos lá, não responda se não quiser, certo?
Ele - Jamais deixaria uma mulher como você sem respostas.
Ela - Uau. Bem, vamos lá. Me diga qual é o seu ato favorito para expressar o amor?
Ele - Gosto do estilo cachorrinho, mas o tradicional também me empolga muito.
Ela - Humm...vou considerar sua resposta como um mal entendido, talvez eu não tenha conseguido expressar bem meu pensamento.
Ele - Tudo bem, manda a outra.
Ela - A outra ... a outra ...bem, vamos lá, me diga se você se sente estranho quando alguém fica te olhando muito.
Ele - Se for com mais uma amiga, fazendo um ménage à trois, tudo bem, mas se quiser outro sujeito ali, estou fora.
Ela - puxa, você tem uma mente prá lá de fértil. Vou tentar uma pergunta mais direta, que não permita ambiguidade interpretativa.
Ele - Tudo bem.
Ela - Já beijou alguém e não gostou?
Ele - Não tenho como saber.
Ela - Não entendi. Como não tem como saber?
Ele - Só depois de beijar você é que saberei, mas tenho 99% de certeza que será o melhor beijo da minha vida.
E viveram felizes para sempre!
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