Não conseguiu dormir pensando no que iria fazer. A verdade, refletiu, é que toda encruzilhada tem múltiplas possibilidades. Refletia uma a uma as que achou possíveis de serem analisadas.
Tenho até amanhã para decidir o que fazer. Mas que merda?! Onde fui me meter. Eu tenho que tomar uma decisão a qual a parte interessada sou eu. Que coisa maluca, que coisa esquisita, que coisa tensa. O que fazer? Como fazer? Vejamos as possibilidades:
- Tem a coisa certa a fazer
- Tem a coisa errada a fazer
- Tem a coisa certa que dá errada
- Tem a coisa errada que dá certo
- Tem a coisa justa
- Tem a coisa injusta
Mas:
- A coisa certa pode não ser certa para a outra parte.
- A coisa errada a fazer, uma vez feita, pode dar merda para sempre.
- A coisa certa que dá errado, só beneficia um lado.
- A coisa errada que dá certo vai dar problema mais cedo do que se espera.
- A coisa justa tem que ser justa para ambas as partes.
- A coisa injusta é o que é, injusta.
Porém:
- A coisa certa a fazer pode dar muita dor de cabeça.
- A coisa errada a fazer pode me dar muita angústia.
- A coisa certa que está errada vai me colocar em pânico
- A coisa errada que está certa terá sempre consequências desagradáveis.
- A coisa justa é dura demais para minha realidade.
- A coisa injusta me condenará ao abismo da tristeza.
Todavia:
Ao ficar neste embate a noite toda, o sono venceu a batalha; dormiu amanhecendo o dia. Ao acordar por volta das 17 horas, soube que o tempo e o destino se uniram mais uma vez para resolverem toda a questão do jeito deles. Restava agora, novamente, arcar com as consequências de ser infeliz para sempre.
É isto aí!
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