Estava fazendo as contas e as contas recusaram-se a fechar. Números, às vezes, parecem ser sencientes, pensei, pois para o bem ou para o mal, possuem a capacidade de ter percepções conscientes do que lhes acontece e do que os rodeia, apesar de serem o que são, sem a consciência com a qual todos os seres vivos possuem.
Meditou sobre o número π, famosa constante matemática que é razão entre o comprimento de uma circunferência e seu diâmetro, aproximadamente igual a 3,14159, independente do tamanho da circunferência, das cores dela, da situação geográfica dela, etc.
Fechei os olhos, fiquei ali parado, deitado e refletindo profundamente sobre a razão 1/137 (1dividido por 137). Sabia que trata-se de um número mágico, chamado constante de estrutura fina, cuja constante fundamental é denotado pela letra grega alfa – α.
O que é especial sobre este 1/137 ou alfa é que ele é considerado o melhor exemplo de um número puro, que não precisa de unidades. Na verdade, ele combina três constantes fundamentais da natureza – a velocidade da luz, a carga elétrica transportada por um elétron e a constante de Planck.
Ousei raciocinar então que o fato dele aparecer na interseção de áreas-chave da física como relatividade, eletromagnetismo e mecânica quântica é o que dá a 1/137 seu fascínio.
Tem muitos mais números mágicos na estrutura do universo, mas estes dois já darão trabalho a você o suficiente para investigar os números que o cercam.
É isto aí!
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