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Ela tinha a adolescência, ele experimentava a puberdade. Eram vizinhos desde o ventre das mães, nascidas ali mesmo e vizinhas desde sempre. Certa tarde de inverno foram flagrados nus dentro do carro do pai dela. Foi expulso aos tapas e ela ficou reclusa por dias sem fim.
Os pais tornaram-se inimigos, os filhos ficaram impedidos de se encontrarem, se tocarem, se avistarem e se falarem. Ao pai, o rapaz havia jurado inocência, estavam apenas querendo sentir o calor do corpo de um no outro, só isto, nada mais além disto, afirmou. As mães comunicavam-se secretamente por códigos de infância, e apoiavam os filhos.
Numa manhã daquele inverno hostil fugiram para a casa da avó dela, já previamente comunicada, residente numa área rural afastada uns trinta quilômetros da cidade. Fugiram de bicicleta, sem nada além dos sonhos. A avó os abraçou, beijou e abençoou-os sem pressa.
De noite aproximou-se do quarto da neta e deparou com os dois nus, deitados na cama. Na manhã seguinte puxou a neta para o curral e foi direta ao assunto - menina, vocês estão tendo relações sexuais sem proteção? No que a resposta veio cândida e explícita - vó, olha bem, se o problema fosse este, estava tudo resolvido, por que é tudo que eu quero, mas ele ainda não sabe nem tem a menor noção sobre o que fazer depois que tira a roupa...
É isto aí!
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