- Tapinha... ôôô Tapinha
- Fazendo o quê na paineira, Tapinha?
- Fala minha Flô
- Tapinha, dondé qui ocê tava?
- Uai, sô, tava na peneira
- Fazendo o quê na paineira, Tapinha?
- Né paineira não, Flô, é peneira.
- E zona mudou de nome, foi?
- Flô?!?! Dondé qui ocê tirou esta ideia doida varrida?
- Dondé quieu tirei? Das quenga da rua.
- O que? Tem quenga nesta rua?
- Mas que homi santo. Não sabe não? Tem certeza?
- Ora Flô, sei não, num quero saber e num interessa.
- Óia, Tapinha, se eu ao menas disconfiá das qualidade dos seus passeios, eu lhe capo.
- Credo, Flô, que coisa mais violenta é essa? Tá maluca? Bebeu trisquinina, foi?
- Óia, Tapinha, se eu suber que aquela quenga filha de uma rapariga rodeou o rabicó de porca dela procê, eu estripo ocê, eu fuço suas vissas de fora pra drentro e de drentro prá fora.
- Flô, cê tá doida de corda.
- Num se faz de bobo. É aquela excomungada que fazia de bola gato e outras coisas que nem vou dizer, antes de nóis nos se ajuntar e casar.
- Cê tá falando de quem, Flô?
- Da vigarista barranqueira e desavergonhada da Gardênia.
- Ah! Da Gardênia. Ué, ele agora mora nas redondeza? Num sabia...
- O atrevido ainda repete o nome desta sirigaita. Vô estrebuchar os dois, tá ouvindo? Estrebuchar. E vorta aqui. Tapinha, volta aqui agora, ainda não terminei, Tapinha ... Arre égua, aticei a brasa ... burra, burra e burra.
É isto aí!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gratidão!