quarta-feira, 30 de agosto de 2023

A Misoginia Estrutural

Fonte da imagem: Blog da Cris

Caso 1: O TEMPO

Uma jovem de 25 anos recebeu uma multa por um motivo um tanto incomum. Milica Živković foi atacada sexualmente por um homem e o confrontou em legítima defesa. No entanto, o tribunal de Kolašin, em Montenegro, considerou que ela excedeu no revide, levando-o a nocaute, e a multou em R$ 460. 

Caso 2: BBC

Paola Schietekat havia chegado à capital do Catar, Doha, em fevereiro de 2020 para trabalhar para o governo na organização da Copa do Mundo de 2022.

Depois de um ano e meio morando lá, ela conta que foi vítima de uma agressão física. Mas quando procurou as autoridades para registrar a queixa, o caso se voltou contra ela: Paola foi acusada de "sexo extraconjugal", um crime sob a lei islâmica.

A jovem de 27 anos foi condenada a sete anos de prisão e cem chibatadas. E, surpreendentemente, foi dada a ela uma alternativa: ela poderia se livrar da pena, mas para isso teria que casar-se com seu agressor. O caso ganhou visibilidade porque foi visto como um símbolo da vulnerabilidade de mulheres no país que se prepara para sediar o principal evento do futebol mundial.

Caso 3 - O GLOBO

Justiça mexicana sentencia a seis anos mulher que matou seu estuprador: 'excesso de legítima defesa'. Roxana Ruiz, de 23 anos, foi presa há dois anos pela morte de um homem que a agrediu sexualmente no populoso município de Nezahualcóyotl, no estado central do México, região do país onde mais se cometem feminicídios, segundo estatísticas oficiais.



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