"O holocausto não foi um simples crime cometido por nazistas contra judeus. Foi um crime cometido por seres humanos contra seres humanos.” (Michael Stivelman -1928)
Lembrei deste aforismo acima ao ouvir de um Deputado por Minas Gerais, famosinho, neófito das más causas públicas, afirmar ontem o direito de negar o Holocausto. Tão cruel quanto negar o Holocausto é apoiar e se travestir da ideologia dos assassinos do semitismo no século XX.
Museu do Holocausto: Lembrar e estudar o Holocausto nos permite gerar valiosas lições para a atualidade. Para isso, é fundamental explicar que a Shoá se desenvolveu como um processo histórico gradual que não se iniciou com os campos de concentração e extermínio, mas com atitudes e decisões que, quando analisadas somente pelo seu resultado final, parecem “menores”, como, por exemplo, a discriminação racial, a corrosão da democracia, o desrespeito à pluralidade dentro de uma sociedade e mecanismos burocráticos e impessoais de classificação e exclusão. Esses processos iniciais não determinaram a ocorrência do genocídio, mas criaram as condições que o possibilitaram e demonstram como homens e mulheres comuns puderam, imersos nesse processo histórico, transformarem-se em genocidas.
A História documentada¹, a História da Tradição, a História da Europa ensina que o antissemitismo foi a base do Holocausto. O antissemitismo, o ódio ou preconceito contra os judeus, era um princípio básico da ideologia nazista. Esse preconceito, que já era disseminado, piorou em toda a Europa.
A perseguição dos judeus pela Alemanha nazista evoluiu e se tornou cada vez mais radical entre os anos de 1933 e 1945. Essa radicalização culminou com o assassinato em massa de 6 milhões de judeus.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha nazista, seus aliados e colaboradores mataram quase dois dentre três judeus europeus através da utilização de condições de vida letais, maus-tratos brutais, fuzilamentos e uso de câmaras de gás em massa e campos de extermínio especialmente projetados para tal.
Acredito que negar o assassinato covarde e cruel de seis milhões de judeus entre crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos é a negação da verdade, a negação da História e da crueldade humana, sob a égide de uma coisa estúpida chamada nazismo.
*¹História Documentada: Enciclopédia do Holocausto
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