Quando começou a andar,
não sabia exatamente
onde ficava o sul ou o leste.
Pensava que já eram o bastante
os acadêmicos processos randômicos
que cabiam dentro de si,
De maneira que ignorava
que havia a necessidade
de coisas e mais coisas adentrarem na alma.
Não percebia andar sem destino,
dia a dia, vagando a esmo,
sem a certeza do que encontrar.
Perdia-se entre os fundamentos teóricos
que sustentam as estrelas,
giram a Terra e semeiam os solstícios;
Quando saiu do solo
e os pés tocaram a água,
adentrou num barco e içou as velas
Desta forma navegou pelo éter,
estranho, místico, lindo,
livre, deserto, seguro.
Mergulhou profundamente
nas palavras escritas no mister
dos sábios, profetas e filósofos.
É isto aí!
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