Bem que eu queria
Bem que eu gostaria
Bem que eu faria
Bem que eu poderia
Malditas sejam
por toda a eternidade
todas as conjugações
no futuro do pretérito
É a voz do não posso
é a dor do não consigo
é o medo do novo
sem brilho sem nada
na silenciada agonia
estupidamente quieta
que pulsa e desperta
a ansiedade e o vazio.
É isto aí!
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