que renuncio à saudade e a todas as ausências.
Considerando que não tenho mais nada a acrescentar
E reconsiderando que não tenho mais nada a perder
Também comunico que renuncio ao destino
do cargo cuja função jamais foi meu pertence
ou ligado ou vinculado ao que não tem presente.
Em sendo assim, nihil obstat, nada mais a acrescentar
Só que, data venia, ressalto, muito antes pelo contrário,
já que afinal nunca se sabe o que pode encontrar na esquina
ou na faixa de pedestres ou na praça da cidade triste
ou no átrio da igreja, naquela nave divagante vazia
E apenso ao documento que declaro, ainda que tardio,
que renuncio ao ensejo de não ter desejo sobre o desejo
desconsiderando toda a lógica do que virá latejante
ao prenunciar que este amor é irrenunciável.
É isto aí!
Fonte da Imagem: A arte surreal e digital de Cyril Rolando
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