Esta postagem profética foi inicialmente publicada em Maio de 2017, aqui mesmo neste Reino da Pitangueira, já norteando o que viria depois. Sofreu apenas pequenas atualizações para conduzir o sentido pretérito aos dias de hoje.
Eis que, num dia chuvoso, triste e frio, Fulano de Tal, ex-tudo, entrou no fechado e restrito Círculo do Templo dos Pecadores de Bens, em silêncio. Procurou um local discreto, afastado dos holofotes da Luz Celestial. Ajoelhou-se com extrema dificuldade devido ao excesso de peso e da artrite instalada há muito tempo. Postou os cotovelos sobre o encosto do confessionário, uniu as mãos e fez sua confissão ao Dom, o Mestre, em voz rouca e embargada :
Oh, Senhor Mestre de todas as Companhias dos Homens de Bem, beijo-te a mão e vos imploro:
- Fazei de mim um homem livre dos pecados descobertos, mas acobertai os escondidos.
- Que eu perca só o que foi denunciado, mas preserve o roubo acumulado.
- Que eu seja esquecido pela mídia.
- Que eu não sofra muitos achaques, se sofrer que sejam pequenos e breves.
- Que meus amigos desapareçam e meu inimigos me evitem.
- Que minhas contas em sete paraísos fiscais permaneçam intactas.
e por fim, já que só posso fazer sete pedidos:
- Que a Gildinha seja fiel, além da minha esposa, é claro. Como? Só uma? Que seja a Belinha, então, afinal ela é mais, humm, digamos assim, mais dentro do meu padrão de adiposidade tateável.
Amém!!!!
Assim disse o Mestre dos Mestres dos Mestres dos Mestres, Pai de todas as Companhias de Bem:
Vá, poveraccio, tua fé nos salvou!
É isto aí!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gratidão!