quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Odete, maitre de la Maison des Putains

Odete, maitre de la Maison des Putains, o mais tradicional  Restaurant de Brasília, onde se come bem sempre, ligou-me ainda a pouco, meio ofegante, meio sibilante e sussurrante.

- Olá querido, bom dia!

- Olá Odete, o que conta de novo?

- Nesta vida franciscana de sempre, dando e recebendo...

- Entendo! Mas a que devo a honra do seu telefonema?

- Menino, nem te conto. O Magistério Púbico abriu, ui - fico arrepiadinha só de pensar no instrumento de abertura do Magistério Púbico, pois bem, abriu uma sindicância para chegar aos autores da feijoada que os rapazes da Papada comeram sozinhos, acompanhada de "l'eau du robinet" e "tranches de pain rassis".

- Interessante isto, Odete, mas como o Magistério Púbico chegou a esta notícia?

- Pela Lei Jefferson, querido.

- Ah, sim, basta uma denúncia sem provas que a verdade se instala. Mas e as testemunhas?

- Como sabe, meu bem, os rapazes da Papada vivem isolados, mas através de forças cósmicas e entronizações telepáticas, prisioneiros de outras alas detectaram a mordomia e denunciaram, alarmando o Magistério, a ponto do  Seigneur Promoteur falar em ameaça de rebelião, pois apesar de não haver provas, a literatura permite esta percepção.

- Sabe, Odete, é sempre interessante a Casa Grande disseminar pânico para ocultar fatos outros que estão aí, como também mentiras sobre situações que nada acrescentam. Não seria, por acaso, hoje o julgamento da questão da Denúncia Jefferson de quadrilha?

- Meu Deus do céu, você está melhorando a cada dia que passa, amor. Precisa voltar em Brasília para comer algo diferente.

- Um abraço, Odete!!

- Nossa, que pecado, só um abraço? Vem cá comer bem

- Espera Odete... desligou... fiquei com água na boca.

É isto aí!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O apagão moral da oposição


Ex-presidente da pátria amada regressa ao Congresso Nacional e se posiciona como o pai do Plano Real. Mentira mais que safada esta. Chama-se Itamar Franco o pai do Plano Real, contra a vontade desta mesma elite que agora apodera do processo. Mas a mídia que o banca e financia se envaidece - olha, mente tão bem que até convence.

Enquanto isto um bizarro político fluminense foi preso em regime e cela especiais. Graças a ele, mais de quarenta pessoas foram condenadas. Não vou entrar no mérito do julgamento e das condenações. Este blog não tem competência jurídica para tal. Cada qual faça para si sua percepção.

A questão que lamento é verificar que bilhões de reais escoaram por territórios oposicionistas, ao silêncio do mesmo tribunal. Isto é um fator de violência contra os princípios da Lei e da Ordem. Aos que erram e erraram a pena da Lei, mas que seja para todos. E a Mídia, a grande Mídia silencia. E os que atacam os condenados, também silenciam. Só existe ódio mesmo é contra o PT.

Para a Grande Mídia e para a Classe Média que pronuncia tudo aquilo que a elite da Casa Grande denuncia, só o PT é o partido das putas, dos ladrões, dos travestis, dos traficantes, das safadas, dos trombadinhas, dos dependentes de cocaína, dos viciados, dos tortos e dos comunistas. A oposição é uma santa enclausurada em um monastério de ternura e paz.

Sabe quando se dará um julgamento dos roubos da elite republicana que está no comando deste país desde o Baile da Ilha Fiscal? Nunca. E para que perpetue assim esta injustiça, a mídia mantém com suas ferozes hienas a voz do ódio contra tudo que não seja deles. A violência já está semeada na classe média, acostumada até então a  ver negros e pobres apenas como negros e pobres, nada mais além disto.

Ricos não querem pobres graduados, como também não querem pessoas informadas. Lembrando que ser rico não é ser classe média - ricos detestam a classe média, mas a toleram. Para os ricos, o melhor é embotá-las em crenças estapafúrdias e disseminar o medo. Quando Lula foi eleito, a campanha infernal foi por um "Risco Brasil", um tsunami que levaria o país à bancarrota em poucos meses.

Neste 2014 o "Risco Brasil" é a violenta ameaça de um golpe para um regime ditatorial. Ora, todos os filhos de todos os elitizados classe média que apoiam esta ideia sofrerão as agruras e as consequências disto, mas quem liga? Mal sabem que sardinha que acompanha tubarão vive só até acabar o cardume de atum.

Um governo ditatorial destruirá tudo, fechará universidades, Congresso Nacional, Tribunais de Justiça, recolherá o Estado Social (Saúde, Educação e Cultura), abandonará a sociedade civil, e dirá que fez isto para proteger a pátria amada da ameaça comunista. Os ricos permanecerão ricos e os idiotas acreditarão em tudo, até que começarão a perder seus empregos, seus vistos de viagem, seus cartões de crédito e as vagas de seus filhinhos nas universidade públicas.

É isto aí!

Larissa Riquelme 2014

Eis que minha musa paraguaia dá os ares da graça em 2014, exibindo uma silhueta prá lá de sedutora. Na foto, Larissa Riquelme está patinando na Coreia do Sul. Linda!



segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Odete, software girl

Odete, software girl da mais badalada casa noturna do Lago Paranoá, me liga apressada, cansada e ofegante – como sempre. Meu bem, não te conto nada, nem mesmo a metade do que viram, viveram e ouviram ontem na balada brasiliense.

Tudo bem, então não conta.

Nossa, como você é insensível, mas conto assim mesmo. Bem, ouvi agora a pouco que a Lisinha, amiga da Flor, vizinha da Izaurinha, que é namorada do Heitor que trabalha no gabinete do quarto sub-suplente de uma poderosa Comissão Temporária da Câmara, disse que nem tudo que reluz é ouro e nem tudo que balança cai.

Enigmática esta, hem Odete...

Explico, querido, explico – segundo Lisinha, determinado deputado pastor ou pastor deputado, sei lá, está lançando candidatura ao Planalto, e onde vai tem beijaço de todas as hetero e homogeneidades possíveis e plausíveis.

Coincidência?

Não, querido...combustível...combustível...

Nossa, Odete, como sou ingênuo... então é tudo...

Não fala nada, e se alguém perguntar eu também nego. Caiu a ligação...

É isto aí!

Odete, a Ninfa do Paranoá

Odete, a Ninfa do Paranoá, liga-me afobada, apressada e aflita. Ainda não era sete horas da manhã, e a rotina do dia já estava posta.

Como sempre, reportou as fontes fidedignas de sua mais nova e surpreendente descoberta. Segundo Odete, por estes dias tem sido molestada de forma ardente e calorosamente carinhosa pelo arqueólogo Julinho da Rocha.

Julinho da Rocha confidenciou-lhe em tom de segredo e jura eterna de fidelidade que ouviu esta verídica história de sua cachorrinha louca Marthinha, irmã de Leilinha, amante de Geraldinho, casado com Kathinha, namorada fiel de Tiaguinho, noivo de Aninha, parceira de cama&mesa de Carminha, prima de Vadinho, também arqueólogo e marido de Marthinha. Pois então, a cachorrinha louca contou-lhe que finalmente o grande segredo oculto por detrás da enigmática escrita encontrada em uma pedra planaltina foi decifrada.

Vadinho teria afirmado que este monumento planaltino trata-se de um documento milenar, escrito em hieróglifos táteis de longeva antiguidade, de cor expressivamente dourada e pelas formações em relevo e informes em sua face, os quais foram traduzidos.

- Caramba, Odete, vai logo à conclusão disto tudo!

Calma, querido, calma. Pois bem, Vadinho chegou à conclusão de que havia uma chave mestra para a decifração destes hieróglifos. Após anos de estudos, afirma tê-las finalmente encontrado. Para tanto, procurou fundir tais hieróglifos com a língua egípcia, grega, navajo, sioux e apache, falada pelos autóctones brasileiros. E traduziu, para deleite da choldra: 

As tucanilhas do Faraó Fêgácê I são bípedes emplumados que vistos de certa distância parecem aves desajeitadas e estranhas, mas quanto mais aproximam do núcleo do poder, mais se percebe a semelhança com as tucazanas, terríveis mamíferos roedores e predadores, de pelagem azul, destas que corrompem, destroem e corroem tudo. Como poderá perceber, depois de decifrada, a pedra  fica facilmente traduzida:


É isto aí!

Odete - a Rainha do Balacobaco com barraco e cafuné

Como sabem, Odete - a Rainha do Balacobaco com barraco e cafuné, é uma das personalidades mais influentes e bem informadas da pátria amada. Moça simples, de hábitos franciscanos, sandálias desgastadas, e muito dada à máxima de dar é melhor do que receber (mas se receber bem, que mal tem? - comenta entre gargalhadas).

Em rápida ligação, falou apenas o que queria e não aguardou resposta. Segundo a moça, ela acaba de divulgar uma bomba de dez bilhões de gigatons em seu site de conteúdo adulto, que consta de exigências bizarras tais como restrições médicas e autorizações judiciais.

Ao acessar seu restrito website li a nota informativa constando que segundo a CPI realizada na casa de massagens da Laurinha, onde estavam autoridades das mais diversas matizes, estafetas, disputadas e bichos diversos, meninas super-poderosas, fadas, bambis, bandoleiros e pregadores, a comissão integrada solicitou e a mesa diretora permitiu que fontes pigmentadas extravasassem como se fosse mais uma vez de uma fonte segura e secreta, que não pode ser revelada, o quadro abaixo, que cairá como uma bomba no colo da choldra:


É isto aí!

Odete, Missionária da Salvação em Pole Dance do Balacobaco

Acabei de receber um e-mail de Odete, Missionária da Salvação em Pole Dance do Balacobaco. Reclama que não tenho whatsapp, nem twitter e nunca estou online no Facebook. Entende que desta forma não consegue passar as ultimas notícias dos bastidores do poder, em tempo real.

Segundo Odete, o que sabe ouviu de Lucinha, prima de Laurinda, vizinha de Julinha, tia de Soninha, namorada de Kaká, amigo de Jajá, namorado de Zezé, que é assistente de um auxiliar de serviços gerais que presta serviços no palácio de uma devassa suplente de deputada da Assembléia Legislativa do Estado de Graça.

Lucinha ligou para ela logo de manhã para comentar o que se conversou na casa desta poderosa suplente em noite regada a caviar e helicópteros suspeitos:

Dilma, a Dama de Vermelho conversou com Fidel Castro! Que horror! Obama deu a mão ao Raul, o bambambam da ilha, e Dilminha apenas conversa com o ex. Ora, direis, ouvir estrelas, ex é ex aqui, nos Estados Unidos e em Paris. Bem feito para ela, teria dito a devassa suplente, que teorizou que se Cuba lança para ex, o que não fará para servir os menos notórios,...riu Lucinha, eleitora fiel dos descolados da suplente devassa.

É isto aí!

Odete, Porta Bandeira do GRES Gentalhas da Rapariga

Estava preparando para sair quando o soar de mensagem do meu velho celular analógico indicou que Odete, Porta Bandeira do GRES Gentalhas da Rapariga, pedia que eu abrisse imediatamente minha caixa de e-mails, no que obedeci de imediato.

Como sempre faz, a musa dos trecheiros do DNIT cita as fontes fidedignas para dar uma veracidade incontestável às suas afirmativas, tal qual fazem as grandes corporações da imprensa tupy-guarany e outros potentes gedeões da aldeia global.

Odete conta que incorporou por telepatia a mensagem advinda de Mãe Joana, dona de famoso templo da salvação mercantil, cujos membros ativos são pessoas civilizadas, brancas, cheirosas e afins, outrora ocupantes de grandes emoções, e atualmente vistos em permanente unção no Vale de Lágrimas, em torno de um guardião da decência da ordem da paz do progresso e da moral cristã da “familia”, digamos assim.

A mensagem profética permitiu que visualizasse o semblante de estranho ser vivo batendo os pezinhos e bradando em choro pueril, exigindo uma investigação pelas aves migratórias, do vôo da Dilma, a Dama de Vermelho, durante escala na pátria mãe; e entre soluços emocionantes, fez ainda a solicitação de que a Dama seja proibida de usar roupas vermelhas em comunicados usando cadeia nacional de rádio e TV.

Além de ter falta do que fazer ou falar, proibir roupas em fala de rádio?? Acho que este sinal está ficando cada vez mais fraco, comentou Odete, enquanto despedia anunciando que naquele momento experimentava um traje sumaríssimo do Gentalhas da Rapariga, só para deixar minha mente ocupada com coisas mais importantes do que aves migratórias grasnando ao leo.

É isto aí!

Odete, a única gueixa hentai psicanalizada de Brasília

Odete, a única gueixa hentai psicanalizada de Brasília liga às 18 horas e 17 minutos, sempre para tratar de assuntos referentes aos seus interesses, segundo revelou-me ter-lhe dito sua própria psicanalista, que também é astro-naturo-taro-sexo-bióloga, e que a acompanha a mais de doze anos, na Asa Sul.

- Amore, Brasília está em efervescência de tal forma, que até pantomina é gesto de provocação. Mas isto aí é o de menos, queria te falar sobre a Dil – mais íntima que isto é impossível, querido.

- Espere Odete, há uma intensa demanda de interesses sobre o Bruce Wayne, a Rapel Cheiraazar, a moça que fugiu do Pará, Edu e sua sanha, a Bailarina do Acre, O Moço do Leblon...

- Nossa! Como você não entende nada. Estes aí são apenas a arte imitando a vida num eterno vai e vem. Sempre existiram e sempre existirão, mas sempre serão apenas personagens.

- Caramba, Odete, sempre enigmática...

- Tenho que te ensinar tudo – lembra que fomos ao Teatro Nacional e assistimos já a esta peça, onde tinha o pai, que variava de melífluo a áspero; a mãe carrancuda sempre de preto, com semblante apavorado, olhar perdido e a pele como fosse de cera; a enteada belíssima e petulante com cara de madrasta estéril; duas crianças, um menino de olhar perdido e jeito simples e uma menininha que era o xodó da enteada ; e o filho com desprezo pelo pai e ódio da mãe?

- Espera aí, Odete, isto é Pirandello! Mas e a ordem deles no contexto?

- A ordem não importa Amore, são apenas personagens em busca de um autor. Não passam disto, não têm vida própria nem são capazes de fugir do roteiro, apesar de eventualmente provocarem a platéia.


- Entendi, estão perdidos na história enquanto a Dama de Vermelho vai ao ritmo de Alvorada por mais quatro anos.

É isto aí

Odete, Ministra do Templo da Congregação da Moças Castas de Brasília

Odete, Ministra do Templo da Congregação da Moças Castas de Brasília, localizada em uma das SQS do Plano Piloto, ligou-me ainda há pouco. Sua fala estava aveludada, suave, quase transcendental. Custei para identificar a pessoa pela voz.

- Paulo, meu irmão em Cristo, a Paz vos dou!

- Nossa... Odete, digo, Irmã Odete, quanta diferença no tom de voz. O que sucedeu?

- Aceitei Jesus, um duplex, uma mercedes e um volvo, tudo em um pacote só. Estou salva e quero enquadrar, digo, tocar na sua fé.

- Hummm, sei, mas o que a fez ficar assim, tão diferente? Tão plácida?

- É o amor, Paulo, é o amor!! Imagina que Ronaldo, um dos nossos patronesses beneméritos foi ungido pela graça de revelar ao mundo perdido da pátria amada que as cubanas também amam. Uma das moças encontra-se detida, digo, em retiro espiritual em um dos nossos muitos templos, em busca do amor total, na tenra, rica e majestosa Terra do Norte.

- Hummm, entendi. Mas ela será salva, Irmã?

- Veja Paulo, apesar de você ser do mundo, contarei uma parábola para que entenda melhor a nossa generosa operação salvítica:

-Uma velha senhora foi professora do presidente de um país muito rico, lá nas terras ao norte. Nutria por ele muita simpatia e devoção, além do orgulho dele ter sido eleito pelo povo daquelas terras.

-Um dia, e este dia sempre chega, ela chegou ao portão do palácio e disse: Bom dia Sr. Segurança, lindo dia, não? Por favor, abra o portão ai que hoje eu vou almoçar com o meu amigo presidente.

-O segurança perguntou: Quem é a senhora?

-Ah eu sou uma antiga amiga dele, pode acreditar.

-O malvado e insensível segurança deu gargalhadas. Saiba, pobre e velha senhora, só um louco abriria a porta sem antes tomar as providencias de praxe – diga-me seu nome, seu RG, CPF, comprovante de endereço, e-mail, celular, fixo e cartão de confirmação da visita.

-A velha senhora sentiu-se ofendida e pôs a chorar, em pranto inconsolável, de maneira que sensibilizou o coração de pedra do guarda-portas.

- O Segurança ligou para a secretária da secretária da secretária da secretária do Gabinete:
Bom dia senhorita, eu estou aqui com a Fulana de tal, como pode ver pela câmera, e ela está dizendo que tem um almoço marcado com o presidente hoje. E a pergunta é: preciso saber se presidente autorizou ou se alguém da Casa a conhece????

- Um momentinho que irei verificar. A secretária passou uma mensagem em código cifrado nível 1 para a sua superior, que repassou em código cifrado nível 2 para a sua superior, que passou em código cifrado nível 3 para a sua superior, que passou em código cifrado nível 4 ao Serviço Secreto, que traduziu ao texto original e entregou ao presidente.

-Quarenta minutos depois veio a resposta em Sedex para o segurança da porta: Esta mulher só entraria na Casa Branca se fosse uma conhecida trazendo presentes ao Presidente. Não importa o quanto ela o admire, o quanto ela o veja na televisão, o quanto ele queira falar com ele. O que está barrando a sua entrada é que só conhecer não dá direito ao acesso.

- Ah, entendi Irmã Odete, acredito que a senhora queria dizer “Aproximai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.”

-Paulo, Paulo, vá, eu o salvei – Amém?

- Amém, Irmã, amém!

É isto aí!

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Odete, a Lady Godiva do Planalto Central

Quando começava a achar que Odete, a Lady Godiva do Planalto Central, havia tomado outro rumo, eis que me liga com uma profunda e ofegante voz para falar de uma trama pra lá de Hitchcock. Senti os calafrios de Bruce Dern diante do William Devine.

Bem, segundo Odete, estava placidamente em uma Caixa Orgonica de Reich, em famosa clínica da Asa Norte, quando ao lado, em outra caixa, Zainha, a ninfa do baixo clero, teve uma overdose quântica e revelou profundas ilações ocultas nos longos corredores da Câmara, entre a música e os tempos atuais.

Segundo Zainha, ouviu de fonte segura que escutou de Cleidimar, a mulata nórdica do Pelourinho, que ela estava em Recife, entre a nata da sociedade, desfrutando um fenomenal Bode ao Molho de Vinho, em famoso karaokê vip, quando entra, cercado de fãs e amigos, Edu, o galã da Veneza Tropical.

Edu foi direto ao microfone e cantou Marina de Dorival Caymmi, de uma forma assustadora, expressando com suposta emoção negativa, com dentes cerrados a parte Me aborreci, me zanguei / Já não posso falar / E quando eu me zango / Não sei perdoar / Eu já desculpei tanta coisa / Você não arranjava outro igual

Acabou, dirigiu-se à mesa, quando em prantos escutou Manezinho do Mangue cantar a Dama de Vermelho de Reginaldo Rossi. Edu, segundo Cleidimar, pediu bis várias vezes e as lágrimas rolavam... Essa dama já me pertenceu / E o culpado fui eu da separação / Hoje, choro de ciúme ...

É isto aí!

Odete, ex-vedete do Baile do Silicone

Odete, ex-vedete do Baile do Silicone, me liga afobada e quer informar sobre a última revelação sobre os sinistros atos de Dilma, a Dama de Vermelho, na excomungada ilha caribenha, pactuada com pessoas más e insensíveis aos bípedes emplumados de longos bicos e andar desajeitado.

Odete conta que ouviu de Clarinha que estava no salão de Marcinha, que acessou o blog pornoerótico de sua amiga Barbinha, onde viu estampada uma manchete estarrecedora, que deu na primeira página do jornal “Estado de São Paulo” - Dilminha dá para Cuba mais de duzentos milhões. (veja aqui http://bit.ly/1mRjrUh#CapadoDia )

Intrigado com aquilo, fui pesquisar. Como sabem, ninguém lê matéria e o jornal sabe disto, então lasca uma chamada pornográfica por que a primeira impressão é que fica. Lá dentro, em um interior úmido e quente, a repórter escreve: “A presidente Dilma Rousseff anunciou na segunda-feira, 27, em Havana, que o Brasil financiará mais US$ 290 milhões ao governo cubano para a implantação da Zona de Desenvolvimento Especial do Porto de Mariel.”

Dar é diferente de financiar, mas para quem não quer ler, tudo é a mesma coisa quando se trata de falar mal dos outros – não importa o tema, o importante é ser feliz. Retornei a ligação, mas Odete foi ao dentista, por que estava de queixo caído com a manipulação da notícia... 

É isto aí!

Odete, a Virgem da Boate Azul

Odete, a Virgem da Boate Azul, ligou-me aflita nesta manhã para comentar dois babados fortes sobre Dilma, A Dama de Vermelho.

Segundo Odete, enquanto subia no Monte do BBB, a fim de purificar as angústias, recebeu importante telefonema de Celeste, prima de Zainha, que é neta de Giselda, mãe de Afonsinho, que frequenta suspeita sauna das altas plumagens do Planalto Central.

Pois bem, Afonsinho soube na sauna, de fonte segura mas não larga, entre sabonetes e licores que Dilma, a Dama de Vermelho fugiu rapidamente pelas portas dos fundos do hotel lisboeta, tal qual Carlota Joaquina.

Não bastasse isto, dirigiu-se à Cuba, para participar da inauguração do Novo Porto Mariel, cuja empresa brasileira Odebrecht S.A investiu quase um bilhão de dólares (o mesmo valor do curioso histórico dos "sem Darf" supostamente sonegados pela Estrela Vênus, mas aí não pode ser notícia).

Celeste, que odeia fofocas, suspeita que Dilma cooptou a Odebrecht em mais um plano maquiavélico para promover o ingresso do comunismo nos Estados Unidos, através desta obra de satanás. Além disto, em descolada relação interdigital com socialite pudica, Celeste soube do babado delirante de que este nome refere-se à homenagem a Mariel Hemingway, descolada neta de Ernest e confirmou esta versão de glamour em sessão aspirante lado a lado com Mariinha Pulp, rica, vip, noiada, modelo e protagonista de barracos cariocas.

É isto aí!

Vá à merda, meu amor!


Atenção - Este texto não é meu
Autor desconhecido

O noivo escreveu um poema para noiva um pouco antes do casamento:

Que feliz sou, meu amor!
Domingo estaremos casados,
O café da manhã na cama,
Um bom sumo e pães torrados

Com ovos bem mexidinhos
Antes de ir pro trabalho
Tudo pronto bem cedinho
Pra inda ires ao mercado

Depois regressas a casa
Rapidinho arrumas tudo
E corres pro teu trabalho
Para começares o teu turno

Tu sabes bem que, de noite
Gosto de jantar bem cedo
De te ver toda bonita
Com sorriso lerdo e querido

Pela noite mini-séries
Cineminhas dos baratos
E nada, nada de shoppings
Nem de restaurantes caros

E vais cozinhar pra mim
Comidinhas bem caseiras
Pois não sou dessas pessoas
Que só comem baboseiras...

Já pensaste minha querida
Que dias gloriosos?
Não te esqueças, meu amor
Quem breve seremos esposos!

Como resposta, a noiva escreveu um poema para o noivo

Que sincero meu amor!
Que linguagem bem usada!
Esperas tanto de mim
Que me sinto intimidada

Não sei de ovos mexidos
Como tua mãe adorada,
Meu pão torrado se queima
De cozinha não sei nada!

Gosto muito de dormir
Até tarde, relaxada
Ir ao shopping fazer compras
de Visa, tarjeta dourada

Sair com minhas amigas,
Comprar roupa da melhor
Sapatos só exclusivos
E as lingeries pro amor

Pensa bem... ainda há tempo
A igreja não está paga
Eu devolvo o meu vestido
E tu o fraque de gala

E domingo bem cedinho
Em vez de andar aos "PAIS",
Ponho aviso no jornal
Com letras bem garrafais:

*HOMEM JOVEM E BONITO
PROCURA ESCRAVA BEM LERDA
PORQUE A EX-FUTURA ESPOSA
DECIDIU MANDÁ-LO À MERDA!*****

Odete, a virgem dos lábios de mel.

Odete, a virgem dos lábios de mel de Brasília, ligou às três horas da manhã. Meio que sonolento, meio que assustado, atendi àquela chamada, já pensando em algo pior. Sempre penso em algo pior em telefonemas fora do horário convencional.

Olá querido, desculpe o horário, mas Brasília não dorme, amor. Ainda a pouco conversava, digamos assim, com Renatinho, que escutou da  prima Cassandra, que soube disto enquanto recostava em doce deleite aos braços e pernas de determinada autoridade constituída.

- E quem é esta Cassandra, Odete? É fonte confiável?

Mas o que é isto? Cassandra é a própria contra-revolução da castidade. Cassandra é a pureza do planalto, amor. Ela ouviu da sua namorada, que é irmã de Jotatê, casado com Maristela, namorada de Joninhas, que rala e rola com a filha de Onofre, cunhado de Mundico Marinho, cuja amante é amante da esposa de Renatinho. Como pode ver, em sociedade tudo circula, o mundo gira e as notícias voam.

- Sei, entendi, prossiga Odete.

Sabe aquele moço que tudo esconde e tudo faz pelos amigos, que pode muito mas não pode tudo? Então, aquele moço é candidato, mas ainda não se sente seguro quanto a isto, esperava a aclamação do povo, a histeria coletiva, seu nome em todas as manchetes, bandeiras, janelas, adesivos e conversas políticas. Mas isto não veio. O que veio foi uma surda reação de desgosto dos seus adeptos, digamos assim, aqueles que o iniciaram na arte de ser um príncipe de Maquiavel. Resta uma folha balançando em seu favor, mas cá prá nós, esta folha está tão suja que vista assim de longe, não se sabe se é de lama ou de lixo.

- Nossa, Odete, então...

Pode parar, pode parar, não sei de nada... silêncio..., ai Renatinho, aí Renatinho, para, não para, para, não para...tum tum tum tum.. caiu a ligação.

É isto aí!




O Blog, Picasa e eu



Perdi todas as imagens postadas no Blog. Nada sério, tudo bem, foram só imagens que transmitiam minha percepção do texto naquele exato instante.

Ocorre que alguma coisa, talvez um virus, um programa diferente, um processo desconhecido, etc. e tal promoveu esta coisa.

Recorrendo aos que dominam a coisa, a perda é irreversível. Acontece como merdas acontecem.

Vou, aos poucos, recuperando as imagens, e salvando no Picasa, como aprendi hoje. Tudo bem, tudo bem... não estou com pressa.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Odete Uat&Zap

Odete é uma moça simples do planalto central, nascida, criada e vivida em Brasília. Seu comportamento social, visto daqui de longe, parece o de uma monja num monastério das irmãs clarissas. 

Geralmente calma e feliz, ligou-me desta vez apressada e ofegante. Como sempre, sim, é verdade, como sempre Odete faz grandes pausas na fala, dando um ar sério e insuspeito em suas falas.

Com seu incomparável sotaque candango, comentou que é no mínimo curioso que a grande e gigante e enorme e monopolista Feissebuque tenha adquirido por quarenta e cinco bilhões de reais a Uat&Zap, um trem que faz vapt-vupt com as palavras escritas naquele negocinho de emaltefone.

- Curioso por que, Odete?

- Olha meu amor, caso queira pagar as despesas da fatura liquidada com os lucros da Uat&Zap, Marquinhos Huckleberry teria que cooptar mais 50% da população do planeta.

- Mas como isto, Odete?

- Meu querido, se a Uat&Zap continuar cobrando 0,99/ano de cada cidadão e cidadã que vagueia em seus campos assépticos, Marquinhos vai demorar e esperar sentado.

- Então você está querendo dizer que alguém ...

- Pode parar, para aí, não fala nada, que eu nego qualquer coisa que afirmar. Tudo que disser poderá ser usado contra você, amor!

- Esta Odete...

É isto aí!

Tête Raphaëlesque éclatée [Exploding Raphaelesque Head]



Fonte da imagem: Wikipédia Tête Raphaëlesque éclatée Salvador Dali

Após a explosão atômica sobre Hiroshima em 1945, Dalí pintou uma série de cabeças e figuras fragmentadas. Algumas das formas que formam a cabeça nesta pintura são em forma sólida e fálica - inspirado por chifres de rinoceronte. A área superior do quadro, com o halo e nuvens marrons lembra fotografias de explosões atômicas. O rosto feminino, com sua expressão terna e halo fino, é reconhecível como o rosto de uma Madonna de Rafael. Dalí era um grande admirador de pinturas dos Velhos Mestres. A seção de crânio neste trabalho baseia-se no interior da cúpula do edifício Pantheon, em Roma.

Following the atomic explosion over Hiroshima in 1945, Dalí painted a number of fragmented heads and figures. Some of the shapes that form the head in this painting are solid and phallic shaped - inspired by rhinoceros horns. The upper area of the painting, with the halo and brown clouds resembles photographs of atomic explosions. The female face, with its tender expression and thin halo, is recognisable as the face of a Madonna by Raphael. Dalí was a great admirer of Old Master paintings. The skull section in this work is based upon the inside of the dome of the Pantheon building in Rome.



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Noite cheia de estrelas - Martinho da Vila





Página no Youtube: Martinho da Vila
Fonte no Youtube: Noite cheia de estrelas
Provided to YouTube by Sony Music Entertainment

Noite Cheia De Estrelas
Cantor · Martinho Da Vila
Autor:  Cândido das Neves  (Índio) (1932)

Disco Sentimentos
℗ 1981 BMG BRASIL LTDA.
Released on: 1981-09-17
Composer, Lyricist: Indio (Cândido das Neves/ 1932)
Producer: Rildo Hora
Auto-generated by YouTube.

Sobre a música:


Contrastando com o humor irreverente de Noel Rosa e Lamartine Babo, 1932 teve também o romantismo derramado de Cândido das Neves em “Noite cheia de estrelas”. Filho do palhaço, cantor e compositor Eduardo das Neves, Cândido – conhecido como “Índio”, apesar de ser negro – foi um seguidor de Catulo da Paixão Cearense, notabilizando-se como autor de canções seresteiras.

Exemplo disso é “Noite cheia de estrelas”, um tango-canção cheio de imagens rebuscadas e palavras escolhidas no dicionário: “as estrelas tão serenas / qual dilúvio de falenas / andam tontas ao luar / todo astral ficou silente / para escutar / o teu nome entre endechas / as dolorosas queixas / ao luar…”. Gravada por Vicente Celestino, a canção é um clássico dos repertórios do cantor e do autor

Responsável por uma série de serestas antológicas, Cândido das Neves, o Índio (Rio de Janeiro, 24/7/1899-idem, 4/11/1934), “Noite cheia de estrelas” foi impressa como canção, mas o público, para decepção de Cândido, não correspondia às suas esperanças. 

Vicente Celestino então intuiu que o compositor deveria mudar o ritmo. Em sua casa, Índio foi experimentando até acertar com o andamento de tango-canção. Com isso, o êxito foi extraordinário. Saiu pela Columbia em abril de 1932, disco 22105-B, matriz 381199, curiosa e erroneamente rotulada como “valsa-canção”. Até hoje, “Noite cheia de estrelas” é uma das mais admiráveis páginas do cancioneiro nacional, com melodia e versos primorosos. O próprio Vicente Celestino regravaria a composição em outras oportunidades.

Sobre a Letra:

Noite alta, céu risonho
A quietude é quase um sonho
O luar cai sobre a mata
Qual uma chuva de prata
De raríssimo esplendor
Só tu dormes não escutas
O teu cantor
Revelando à lua airosa
A história dolorosa
Deste amor.

Lua, manda tua luz prateada
Despertar a minha amada
Quero matar meus desejos
Sufocá-la com meus beijos
Canto
E a mulher que eu amo tanto
Não me escuta está dormindo
Canto e por fim
Nem a lua tem pena de mim
Pois ao ver que quem te chama sou eu
Entre a neblina se escondeu.

Lá no alto a lua esquiva
Está no céu tão pensativa
E as estrelas tão serenas
Qual dilúvio de falenas
Andam tontas ao luar
Todo o astral ficou silente
Para escutar
O teu nome entre as endeixas
Nas dolorosas queixas
Ao luar.






Manha De Carnaval - Sungha Jung (2nd time)


Fonte da imagem: Sungha Jung Wikipédia 


É a canção mais popular de Luiz Bonfá e Antônio Maria, gravada na trilha sonora do filme Orfeu Negro, em 1959. Esta canção se tornou tradicional nos meios de jazz estadunidense e é tocada regularmente também por muitos artistas internacionais. É considerada uma das mais importantes canções no mercado do jazz brasileiro nos Estados Unidos da América, que ajudou a estabelecer o movimento da bossa nova no final da década de 1950.

Sungha Jung nasceu em 2 de setembro de 1996 na Coreia do Sul. Observando seu pai, começou a tocar aos 9 anos de idade. Costumava não ter partituras para tocar, ouvia as músicas e tirava de ouvido, atualmente toca com partituras e algumas são enviados pelos próprios autores. 

É conhecido pelo seu jeito diferente de tocar, que mesmo tendo partituras originais da música, ele faz modificações. Já fez arranjos de músicas como "Missing You", "Starseeker", "Voyages with Ulli", etc...

Sungha treina aproximadamente 2 horas por dia, e demora 2 ou 3 para aprender uma nova música às vezes até uma semana para as mais difíceis no violão. Seu antigo violão foi feito sob medida para ajustar ao tamanho de seu corpo, e foi autografado por Thomas Leeb que escreveu "Keep on grooving to my friend". 


Fonte Youtube: Manha De Carnaval - Sungha Jung (2nd time)

Adios Nonino - Astor Piazzolla

Fonte da imagem: Bandoneón / Wikipédia


Hoje é considerado o compositor de tango mais importante da segunda metade do século XX, ironicamente, quando começou a fazer inovações no tango, no ritmo, no timbre e na harmonia, foi muito criticado pelos tocadores de tango mais antigos. Ao voltar de Nova Iorque, Piazzolla já mostrava a forte influência do jazz em sua música, estabelecendo então uma nova linguagem, seguida até hoje.

Quando os mais ortodoxos, durante a década de 1960, bradaram que a música dele não era de fato tango, Piazzolla respondia-lhes que era música contemporânea de Buenos Aires. Para seus seguidores e apreciadores, essa música certamente representava melhor a imagem da metrópole argentina.

Piazzolla deixou uma vasta e prolífica discografia, tendo gravado com Gary Burton, Antônio Carlos Jobim, entre outros músicos que o acompanharam, como o também notável violinista Fernando Suarez Paz.

Entre seus mais destacados parceiros na Argentina estão a cantora Amelita Baltar e o poeta Horacio Ferrer, além do escritor Jorge Luís Borges.

Algumas de suas composições mais famosas são "Libertango" e "Adiós Nonino". "Libertango" é uma das mais conhecidas, sendo que esta e constantemente tocada por diversas orquestras de todo o mundo.

A canção "Adiós Nonino", outra das mais conhecidas composições, foi feita em homenagem ao seu pai, quando este estava no leito de morte, Vicente "Nonino" Piazzolla em 1959.



Eladia Blázquez (Gerli, Província de Buenos Aires, Argentina, 24 de fevereiro de 1931 - Buenos Aires, 31 de agosto de 2005) foi uma cantora e compositora argentina de tango. Considerada a poetisa do gênero, soube conquistar o carinho das pessoas com sua arte e sua coerência.


Poema de Eladia Blázquez

Desde una estrella al titilar...
Me hará señales de acudir,
por una luz de eternidad
cuando me llame, voy a ir.
A preguntarle, por ese niño
que con su muerte, lo
perdíiacute;,
que con "Nonino" se
me fue...
Cuando me diga, ven aquí...
Renacereacute;... Porque...

Soy...! la raíz, del país
que amasó con su arcilla.
Soy...! Sangre y piel, del
"tano" aquel,
que me dio su semilla.
Adiós "Nonino"..
que largo sin vos,
será el camino.
Dolor, tristeza, la mesa y el
pan...!
Y mi adiós.. Ay! Mi adiós,
a tu amor, tu tabaco, tu
vino.
Quién..? Sin piedad, me robó
la mitad,
al llevarte
"Nonino"...
Tal vez un día, yo también
mirando atrás...
Como vos, diga adiós No va
más..!

Y hoy mi viejo
"Nonino" es una planta.
Es la luz, es el viento y es
el río...
Este torrente mío lo
suplanta,
prolongando en mi ser, su
desafío.
Me sucedo en su sangre, lo
adivino.
Y presiento en mi voz, su
propio eco.
Esta voz que una vez, me sonó
a hueco
cuando le dije adiós Adiós
"Nonino".

Soy...! La raíz, del país
que amasó con su arcilla...
Soy...! Sangre y piel,
del "tano" aquel,
que me dio su semilla.
Adiós "Nonino"...
Dejaste tu sol,
en mi destino.
Tu ardor sin miedo, tu credo
de amor.
Y ese afán...Ay...! Tu afán
por sembrar de esperanza el
camino.
Soy tu panal y esta gota de
sal,
que hoy te llora
"Nonino".
Tal vez el día que se corte
mi piolín,
te veré y sabré... Que no hay
fin.

Paulinho Pedra Azul - Custe o que custar




Paulinho Pedra Azul, nome artístico de Paulo Hugo Morais Sobrinho (Pedra Azul, Minas Gerais Gerais, 3 de agosto de 1954) é um cantor, escritor, poeta, artista plástico e compositor brasileiro.

Nasceu na cidade de Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Além de músico, com 27 discos gravados, também é autor de 200 telas a óleo e acrílico e de 17 livros.

Sua carreira artística teve início por volta dos 13 anos de idade, na segunda metade da década de 1960, inicialmente com as artes plásticas. Enveredando pela música participou de um conjunto chamado “The Giants”, em que trabalhou com Rogério Braga, Mauro Mendes, Marivaldo Chaves, Salvador, Edmar Moreira e André, interpretando canções dos Beatles, The Fevers, Os Incríveis, Erasmo e Roberto Carlos, dentre outros.

Iniciou a carreira artística como guitarrista e violonista fazendo apresentações em boates, festas e reuniões empresariais. Passou também a acompanhar diferentes artistas em programas de televisão. Por volta de 1961, fez uma excursão de 65 dias com o cantor Cauby Peixoto e, ao retornar, teve sua primeira música gravada, a balada “Meu amor minha maldade”. Foi um dos precursores do rock brasileiro apresentando com seu grupo The Blue Jeans Rock nos programas apresentados por Jair de Taumaturgo, na Rádio Mayrink Veiga e na TV Rio. 

Em 1961, compôs com Renato Corte Real a canção "Só você", a primeira de várias a serem gravadas por Roberto Carlos. Em 1965, conheceu seu maior sucesso com a balada "Aquele beijo que eu te dei", lançada no LP "Roberto Carlos canta para a juventude". Em 1966, teve gravada a música "Não precisa chorar", que foi bastante tocada nas Rádios. Em 1967, novo sucesso, desta vez com "Você deixou alguém a esperar" lançada no LP "Roberto Carlos em ritmo de aventura".

Em 1968, Roberto Carlos lançou o LP "O inimitável" que teve como um de seus principais sucessos a balada "Ninguém vai tirar você de mim", parceria com Hélio Justo. No ano seguinte, foi gravada pelo Rei da Juventude a música "Não adianta".

Em 1970, fez em parceria com Helena dos Santos "O astronauta", também sucesso na voz de Roberto Carlos. Teve ainda gravadas por Roberto Carlos as músicas "Agora eu sei", com Helena dos Santos em 1972, "Custe o que custar", com Hélio Justo, em 1976; "Recordação", com Helena dos Santos em 1982 e "Custe o que custar", com Hélio Justo, regravada em 1994.


Custe o que custar
Helio Justo, Edson Ribeiro

Já não sei dizer se sou feliz ou não
Já nem sei a quem eu dou meu coração
Preciso acreditar que gosto de alguém
E essa tristeza

Vai ter que acabar, e custe o que custar
As vezes sinto até vontade de chorar
Preciso ter alguém que possa compreender
Minha desilusão

Até pensar que nunca mais vou ter alguém pra mim
Eu já pensei assim, até sofri demais
Será meu Deus enfim
Que eu não tenho paz






Gisele Goes


Não é fácil dizer adeus a uma pessoa que partiu sem dizer adeus. Em sua página na rede social está a citação deste salmo. Faz sentido, mas é um sentido que não desejamos nos aprofundar nele. 

Às margens dos rios de Babilônia,
nos assentávamos chorando,
lembrando-nos de Sião.

Nos salgueiros daquela terra,
pendurávamos, então, as nossas harpas,
porque aqueles que nos tinham deportado pediam-nos um cântico.

Nossos opressores exigiam de nós um hino de alegria:
Cantai-nos um dos cânticos de Sião.
Como poderíamos nós cantar um cântico do Senhor em terra estranha?

Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém,
que minha mão direita se paralise!
Que minha língua se me apegue ao paladar,
se eu não me lembrar de ti,
se não puser Jerusalém acima de todas as minhas alegrias.

Contra os filhos de Edom,
 lembrai-vos, Senhor, do dia da queda de Jerusalém,
quando eles gritavam:
Arrasai-a, arrasai-a até os seus alicerces!

Ó filha de Babilônia, a devastadora,
 feliz aquele que te retribuir o mal que nos fizeste!
Feliz aquele que se apoderar de teus filhinhos,
para os esmagar contra o rochedo!

Tem dia que é duro