terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Personagens da nossa história


Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, era devoto de padre Cícero e respeitava as suas crenças e conselhos. Os dois se encontraram uma única vez, em Juazeiro do Norte, em 1926. Naquele ano, a Coluna Prestes, liderada por Luís Carlos Prestes, percorria o interior do Brasil desafiando o Governo Federal.

Nos endereços abaixo, clique e leia a imperdível história de Benjamin Abrahão, o homem que enganou o Padre Cícero. 

Sobre o livro:

Benjamin Abrahão - entre Anjos e Cangaceiros

"Dono de uma trajetória curta, mas cheia de lances inacreditáveis, o imigrante sírio Benjamin Abrahão, que desembarcou no Recife na primeira década do século passado e morreu em 1938, aos 37 anos, acaba de ganhar uma biografia que faz jus ao seu espírito aventureiro, corajoso e controverso. O livro chama-se “Benjamin Abrahão – entre Anjos e Cangaceiros” (Escrituras), foi escrito pelo historiador e especialista em cangaço Frederico Pernambucano de Mello, e mostra como Abrahão acompanhou as demonstrações de fé e religiosidade que moviam os devotos do padre Cícero, no Ceará, e a violência e o banditismo praticados pelo grupo de Lampião. Dá o devido status a esse personagem que viveu na intimidade dois movimentos populares mais importantes do País".(https://istoe.com.br/270461_ENTRE+LAMPIAO+E+PADRE+CICERO/)

https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/o-sirio-entre-lampiao-e-padre-cicero-2ug1e3hamz15z8o9po3f4q6ha/


Benjamin Abrahão

Consta no “Benjamin Abrahão – entre Anjos e Cangaceiros” (Escrituras), escrito pelo historiador e especialista em cangaço Frederico Pernambucano de Mello, que entre os muitos documentos investigados por ele - Mello, estão as cadernetas pessoais do retratado, escritas em português e em árabe. Elas foram traduzidas durante três anos com a ajuda de dois professores de árabe e revelam a astúcia de Abrahão. Enquanto amenidades eram anotadas em português, as informações importantes eram escritas em árabe, como registros dos embates com a Coluna Prestes – Lampião havia oferecido seus serviços ao governo para ajudar a combater o avanço comunista no Nordeste. Acostumado ao clima de conflitos, Abrahão chegou ao Brasil fugido do alistamento militar obrigatório na Síria durante a Primeira Guerra Mundial. Trazia no bolso uma duvidosa carteira de jornalista. Chegando, trabalhou com os tios como representante comercial e, numa viagem ao sertão, conheceu o padre Cícero. Contou ao religioso que havia nascido em Belém e, portanto, era “conterrâneo de Jesus”. Impressionado, o padre o nomeou secretário particular.


Benjamin Abrahão; Maria Bonita e Lampião (1936)

É isto aí!



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