Isto me foi contado por um suboficial que arrastava um espanhol macarrônico, enquanto éramos transportados por um fecho de luz prateada, sem piso nem teto nem paredes laterais, sem botões de comando , nada, só o vazio da luz nos conduzia em profundo silêncio, mas com um detalhe que só percebi mais tarde - não senti frio nem falta de ar - enquanto fazia a viagem desde o solo do meu quintal até o interior da espaçonave.
Fui encaminhado a uma espécie de consultório com inteligência artificial dirigido por uma médica cyborg, cuja parte humana era de uma mulher linda, com o organismo dotado de partes cibernéticas, potencializadoras das suas capacidades neuro-sensoriais , utilizando tecnologia de alta inteligência artificial, desconhecida por nós.
A médica mostrou-me duas micro cápsulas, fez sinal pra que eu deitasse e ficasse calmo. Com um tubo de pressão por ar comprimido, introduziu uma cápsula na narina esquerda e a seguir a outra no ouvido direito. Ouvi um zunido extremamente agudo e desmaiei. Não sei quanto tempo fiquei desacordado, mas ao voltar ao estado de consciência, estava num confortável quarto, com banheiro e vista panorâmica para o espaço. Tomei um banho, vesti a roupa que estava num cabide e sentei à cama, pois não vi porta ou mecanismo para sair daquele compartimento. Adormeci.
Acordei com seis pessoas à minha volta e entendia tudo que falavam. O mais alto, cumprimentou-me e apresentou-se como o almirante júnior da nave. Deu as boas vindas e disse nome e patente os outros oficiais, sendo dois masculinos e três femininas. Convidou-me para almoçarmos, uma comida sem gosto, mas muito colorida, e em seguida passeamos nas partes autorizadas ou partes civis como afirmou..
E foi aí que perguntei: qual é a senha do wi-fi?
Só lembro de ter sido colocado num compartimento de luz e devolvido ao meu quintal.
É isto aí!
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