Você está aqui há muito tempo? Não recordo de tê-la visto antes. Talvez passamos pela mesma rua, uma vez talvez. Talvez estávamos na mesma calçada, talvez. A questão que habita em mim é saber como não a vi quando poderia tê-la visto?
Desculpe o lugar comum, meio clichê, mas o que faz aqui uma moça tão linda? Não que seja proibido, não que seja ilegal, não que seja errado, não que seja isto, não que seja aquilo. Não que seja preconceito sob quaisquer atos ou espécime deles constituído.
Como você é? Não me entenda mal ou não me entenda bem, apenas tenha paciência antes da réplica que terá. Escute, ouça, o que há de sedutor, de estranho, de atraente, de louco, de excessivamente normal ou repugnante ou plácido, ou tumultuado num lugar como este? Já perguntei seu nome? Não? É por que tive medo de ter seu nome já grafado na minha alma.
Você é real mesmo, de verdade crível? Tipo assim, sei lá, ao esmo, você é tangível? Digo, posso tocar você? Posso dizer e perguntar que você existe? Você tem arbítrio para desistir? Você desiste de desistir ou de existir? Você resiste, insiste ou desaparece do nada? Você vai embora e arrepende ou arrepende e vai embora?
Você consiste de carne, alma e mente? você desmente que amor há?
É isto aí! Ou não, nunca se sabe...
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