Tem coisas que acontecem, que todo mundo sabe, mas tem uns que sempre gostam de saber mais do que os outros. Nesta semana a maior fabricante de cerveja do país, terá de indenizar em R$ 50 mil um funcionário, após ele ser obrigado a participar de reuniões em que estavam presentes garotas de programa.
A vítima descreveu todo o horror sofrido e comoveu a justiça. Puxa vida! Deve ter sido horrível fritar o gerente, sem a mínima intenção de querer ocupar seu cargo...
Falando em baile, mulheres e estraga-prazeres, a Suíça, veja só, a Suíça, aquela do relógio, multou a maior companhia de exploração de minério de ferro do mundo, outrora orgulho de Minas Gerais, por sonegação fiscal. A multa, de cerca de 500 milhões de reais deve-se a uma suposta lavanderia instalada nos Alpes para lavar o minério extraído no coração tupynambá.
E para mostrar que está com tudo e não está prosa, a mesma Suíça devolveu à pátria tupynambá cerca de 14 milhões de reais surrupiados, roubados e afanados, por um esquema sem-vergonha de desvio de dinheiro público para construir um prédio do Ministério do Trabalho, o mesmo que multa gerente que leva meninas para vendedores se empolgarem.
Falando em empolgação, roda na rede uma passagem sobre um certo candidato de São Paulo, doublé de apresentador-pastor-deputado, quando em um baile carnaval de priscas eras, empolgou-se com uma destas mocinhas que agitam os bailes da vida. Sua Ex-celência foi sincero e mostrou que aquilo faz parte dos bailes de carnaval da vida - não nega, não se diz arrependido, enfim, com certeza não puxaria o tapete do gerente...
E já que falei de São Paulo, empolgação, Suíça, políticos e lavanderias, Sua Ex-celência Xxxxx Yyyyy sofreu uma derrota na Justiça de Jersey e a Corte Real da ilha rejeitou mais uma tentativa de adiar o julgamento em relação ao destino do dinheiro, supostamente cerca de 300 milhões de reais, que estaria congelado em contas no paraíso fiscal. Nas próximas semanas, a Corte deve se pronunciar sobre o dinheiro de Xxxxx Yyyy na ilha e se os recursos devem ou não voltar aos cofres públicos em São Paulo, de onde saíram.
É isto aí!
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