sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Sem perdão!

"Todo o mundo é louco. O senhor, eu, nós, as pessoas todas. Por isso que se carece principalmente de religião para se desendoidecer, desdoidar." disse o personagem Riobaldo, em "Grande sertão: veredas", de Guimarães Rosa.

Dito isto, nada melhor do que dinheiro para girar a roda da fortuna e de algumas igrejas. O que não faltam são exemplos, que excedem, claro, os escrúpulos. Vejamos alguma coisa do que já é de domínio público,

O casal Pattinson/Kristen, sobreviventes de uma saga romanesca, vampiresca e quixotesca, viveram contratos que determinaram suas vidas privadas como públicas. A choldraboldra enlouqueceu com a suposta traição da mocinha que tem cara de confeito de bolo de casamento. Algumas seitas afirmaram, que ambos fizeram pactos com você-sabe-quem, e este alguém agora estaria cobrando a fatura.

Nada como um dia após o outro. O interessante é que a lindíssima autora desta saga, a mórmon Stephenie Meyer, também sofreu os horrores do patrulhamento teológico de plantão por ter escrito a saga.

Quer dizer que julgar, condenar, praguejar, acusar e deteriorar a imagem de uma pessoa pode...

Outro que passou por isto foi Renato Aragão. Nos últimos dias foi, mais uma vez, vítima de boatos em sites da internet. Dessa vez, foi divulgado que ele lançará um filme, intituladoO Segundo Filho de Deus”, onde o personagem Didi viveria um suposto filho de Deus enviado à Terra com o objetivo de cumprir uma missão que Jesus Cristo não foi capaz de terminar.

O comediante negou todas as informações que foram publicadas nas matérias e disse que nunca cogitou lançar esse tipo de filme. Tudo não passou de boatos inventados na internet para denegrir a imagem de Renato Aragão, assim como fazem com outros artistas.

Aí, dentro da lógica perversa, lunáticos de seitas alucinógenas já postaram nas redes sociais que graças às suas orações, jejuns, gritos, cânticos e aberrações, Didi recuou. Babaquice de quinto grau.

E para finalizar, a presidente Dilma, enquanto candidata, jamais pronunciou a frase - nem Jesus Cristo tira minha vitória - que foi inventada por lunáticos paranóicos possessivos em um transe catártico, vinculados ao que há de mais à direita da fanática religiosidade.

Caramba. Usar a religiosidade, a imaturidade, a crença cega das pessoas é um crime sem perdão, na Terra e no Céu, pode acreditar nisto, pois aí se blasfema contra o Criador. Duvida? Medite sobre isto.

Cada vez que alguém cria uma história para julgar outrém ou colocá-la em má situação, usando para isto o seu deusinho, destes de 1,99, macula a sua vida espiritual, de uma forma quase que sem volta. E cedo ou tarde, toda fatura vence.

É isto aí!




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