segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

L'État c'est moi, chérie!













Mais uma vez o diretor geral do Operador Nacional
do Sistema Elétrico (ONS) disse nesta segunda-feira que um raio
pode ter sido a origem do incidente na hidrelétrica e na subestação de
Itumbiara, no interior de Goiás, na divisa com Minas Gerais, que deixou
consumidores de 12 Estados sem energia no sábado (15). "Eles (os técnicos)
estão investigando, mas pode ter sido", afirmou, depois de informar que há
registros de "descargas atmosféricas" naquele dia em diversas regiões
do País, inclusive em Itumbiara.





Veja só você que coisa estranha e fabulosa - se existe raio, só pode ser raio. E pronto, e o consumidor que vá à merda e que os aumentos abusivos sejam sempre bem -vindos e que os idiotas de sempre votem sempre nos mesmos de sempre.





Enquanto isto, livre de raios e trovões, o número de divórcios no país cresceu 50% em um ano. Esta é a prova cabal de que quanto menos Estado nas vidas pessoais, maiores são as possibilidades das pessoas tomarem decisões que as façam felizes, ou pelo menos se sintam assim, uma vez que com a alteração da lei, os prazos prévios
para requerimento de divórcios foram suprimidos o que possibilitou, sem maiores
requisitos burocráticos, a dissolução das uniões formais. 





E falando em estado mínimo, segundo informações que os maldosos fazem circular na rede, o Ser Supremo Sideral alterou a constituição em seu artigo primeiro.Na sua famosa Carta Política de 1988, a carta
cidadã, o povo estabeleceu 
em seu
Art.
1º, Parágrafo Único."Todo o poder emana do povo,
que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos
desta constituição
". Logo, infere-se que todo poder emanado do elemento
povo deveria ser constituído do indivíduo, do simples alguém, da pessoa, do ser
humano, do sujeito de direitos, do cidadão.





Pois é deveria inferir, mas, porém, todavia, contudo, alto lá ignóbil ser tupynambá - há ali uma conjunção alternativa - OU - que pode ter leituras diversas em momentos diversos por arbitragens e arbitrariedades diversas, sendo hora exclusão, hora oposição e hora dúvida. Segundo a Corte da Pitangueira, reunida às pressas para a leitura das ações da vizinha Corte Tupynambá, Vossas Excelências excluem os eleitos, se opõem aos eleitos ou apostam em duvidas dos eleitos, dentro do seu poder direto e de direito regiamente constituido. Daí mandar prender, cassar, tirar, arremessar é apenas um ato formal de percepção da língua pátria, pedindo vênia ao famoso dicionário local.





É isto aí!









































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