Postei hoje sobre as crianças do Haiti, aqui e no Facebook. Lá, silêncio total, já esperado, afinal o constrangimento é grande. Aqui acessos do além fronteiras deste reino e do reino tupynambá. Estranho tudo isto.
Lembro bem das palavras de Jesus - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer. (São Mateus 25,45)
A sua preocupação foi divulgada ao mundo pela Agência de Notícias Reuters. Está aí embaixo.
CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa Bento 16 condenou o
tráfico de órgãos humanos, chamando-o de ato abominável na sexta-feira, e pediu
cautela na hora de remover órgãos para transplantes, pois os doadores podem
ainda não estar mortos.
O pontífice disse, em um encontro de cientistas e bioéticos
na Academia Pontifícia pela Vida, que as vítimas do tráfico ilegal de órgãos
geralmente são pessoas inocentes, inclusive crianças.
A compra e venda de órgãos humanos é um negócio lucrativo
para os fornecedores e países que permitem que "turistas de
transplante" estrangeiros façam operações que não poderiam fazer em casa.
Os órgãos são comumente comprados de camponeses pobres e de prisioneiros
condenados.
"Os abusos no transplante e tráfico de órgãos, que
geralmente vitimizam pessoas inocentes como as crianças... devem ser condenados
decididamente como abominações", disse.
O papa chamou a doação legal de órgãos de ato de amor e
disse que há longas listas de espera por órgãos vitais.
A ciência ajudou a determinar melhor o momento da morte,
afirmou o papa, e os cientistas devem continuar trabalhando para torná-lo ainda
mais preciso.
"Não deve haver a menor suspeita de arbitrariedade.
Onde não for possível verificar, o princípio da precaução deve
prevalecer", afirmou.
Autoridades de saúde estimam que 10 por cento dos rins
transplantados no mundo todo são obtidos ilegalmente. O restante vem de
doadores com morte cerebral ou pessoas que doam um dos rins a um parente.
No discurso, o papa não discutiu a concepção da Igreja sobre
o momento da morte, algo que os bioéticos querem delimitar a fim de evitar
abusos.
Um artigo recente no jornal L'Osservatore Romano, do
Vaticano, desafiou o consenso médico de que a morte cerebral marca o fim da
vida de alguém. Já que o cérebro pode morrer antes de outros órgãos, isso
permite que os órgãos sejam retirados para transplante.
É isto aí!
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