sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O PA e PG da Violência




Segundo os lacerdinhas que infestam este blog, a Gorda da Pitangueira superou tudo e todos em acesso. Pelo visto a moça terá que voltar à cena, mas não hoje, quando pensei em fazê-lo. Hoje não dá. Este massacre contra crianças na pequena cidade de Newtown, no estado americano de Connecticut, deixou-me profundamente emocionado.

Foi como se fossem parentes, pessoas próximas, em pânico, diante de um covarde assassino sem a menor condição de ser humano, apesar disto ser incontestável - ser humano e fazer uma coisa destas. Dia destes, no jornal das sete horas da manhã, enquanto ia para o destino, escutava no rádio que uma moça de 16 anos e sua mãe de 32 foram assassinadas dentro de casa porque a mocinha rompeu o relacionamento com um rapaz de 19 anos que se encontra detido por latrocínio e tráfico.


Anualmente, cerca de 42 mil pessoas morrem vítimas de acidentes de trânsito no Brasil – entre motoristas, motociclistas e pedestres. O dado é do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), quando encerrou a Semana Nacional de Trânsito em 25 de setembro de 2012. No mesmo evento,  M. C. H., coordenadora geral de qualificação do fator humano no trânsito soltou esta pérola do raciocínio cartesiano: “Nós temos que reduzir (as mortes) em 50% até 2020”.

Além do Trânsito, segundo o Mapa da Violência 2012, elaborado pelo Instituto Sangari, o número de assassinatos no país passou de 13.910 em 1980 para 49.932 em 2010, correspondendo a um aumento de 259% ou o equivalente ao crescimento de 4,4% ao ano. A taxa de homicídios que era de 11,7 para cada 100 mil habitantes atingiu, no mesmo período, 26,2.

O número é superior a países em conflitos, como Iraque e Afeganistão, e comparado a nações africanas e caribenhas com governos e instituições precárias e instáveis. Na América do Sul, somente Venezuela (45,1) e a Colômbia (33,4) possuem taxas maiores. A Venezuela é assolada por uma crise financeira e pela escassez de alimentos, enquanto a Colômbia vive conflitos com narcotraficantes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

Estamos em uma guerra civil a nível mundial, e quem quiser não ver, que tampe os olhos. A escalada está em progressão geométrica e as ações para contê-la está em progressão aritmética. É o PA&PG da violência pela violência.

É isto aí!






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