quarta-feira, 13 de março de 2013

Habemus socium



E um jesuíta é o Papa da Igreja Católica. Isto não é pouca coisa. A Companhia de Jesus ou é amada ou é temida no mundo desde a sua criação/fundação.


O Símbolo da Companhia de Jesus é o IHS, que é a abreviação do nome de Jesus em grego ou da escrita latina do nome como se usava na Idade Média: Ihesus. Trata-se de um trigrama cristológico propagado no século 14 pelo pregador São Bernardino de Sena. No século 16, foi retomado com a significação de “Jesum habemus socium”, que quer dizer, em português, “Temos Jesus como companheiro”.

Depois de São Francisco de Assis, Santo Inácio de Loyola foi quem mais contribuiu para a difusão do monograma. O fundador da Companhia utilizou o símbolo no início de suas principais cartas e escritos. Em forma impressa, usou o IHS como carimbo das principais publicações – por exemplo, na primeira edição do livro dos Exercícios Espirituais e, também, no carimbo oficial da Ordem.

Hoje em dia os Jesuítas formam a maior ordem religiosa da Igreja Católica. Conta com membros espalhados por 112 países em 6 continentes e caracteriza-se pela sua forte ligação ao ensino, com numerosos estabelecimentos de ensino, incluindo ensino superior, mas a calmaria nunca foi rotina entre seus religiosos.

No rol de polêmicas, invejas, e muito poder, a Ordem teve sua extinção decretada pelo Papa Clemente XIV em Julho de 1773.   Em 1814, mudadas as côrtes europeias pelas Guerras Napoleônicas, Pio VII viu-se em condições de restaurar a Companhia, o que fez no dia 7 de agosto daquele ano em Roma, entregando a bula da restauração encíclica Sollicitudo omnium ecclesiarum aos velhos padres ainda existentes e ali reunidos. A Companhia de Jesus foi derrubada e levantou-se.

Como podemos verificar, sua história é de luta. Habemus papam, e com este currículo de grandes batalhas em todos, isto mesmo, todos os campos.

É isto aí!

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