Um jogador grego foi banido da seleção nacional daquele país por que fez uma saudação nazista ao comemorar um gol. O grego Giorgos Katidis, de apenas 20 anos, publicou em sua conta
no Twitter que não sabia o significado do gesto. “Não sou racista de jeito
algum. Abomino o fascismo. Não faria o gesto se soubesse que significa alguma
coisa. Eu sei das consequências e não farei mais isso”, escreveu.
Ocorre que a fúria grega contra aquilo que seus governantes consideram ser uma campanha
alemã para tomar conta da sua economia está além do limite. Já em 2012 foram
queimadas várias bandeiras alemãs durante protestos populares e a fachada do
Banco da Grécia foi "desfigurada" para se parecer com o Banco de
Berlim.
Os gregos acreditam que a Alemanha está constantemente a
alterar as condições para o acesso a novos fundos da União Europeia, para que a
nova ajuda à Grécia não se concretize. Enquanto isto, nas ruas, surgiram uns posteres com a figura de Angela
Merkel, vestida como um oficial nazista e usando uma braçadeira com a suástica
rodeada pelas estrelas da União Europeia.
A interferência alemã na política econômica do país está a fazer reviver as piores recordações históricas dos
dois países, como a invasão da Grécia pelos exércitos nazis, há mais de 65
anos.
A questão crucial é que o Partido Aurora Dourada, de ideologia nazi-fascista, vem crescendo e atropelando partidos e políticos históricos da Grécia, e justo agora quando começa a ameaçar as bases do governo, um João Qualquer saúda a torcida com seu Hei Zeus, ou seja lá o que falam.
Então, visto assim desta maneira, Giogos foi só o primeiro de uma série de insatisfeitos que vêm por aí, sem casa, sem teto, sem comida, sem emprego, sem rumo, sem esperanças e sem uma ideologia definida, ou seja, quase metade dos gregos...
É isto aí!
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