Coluna Social da Marquesa
Diário da Cidade DC
Em sociedade tudo é brilho
Reino da Pitangueira 23 março
Reino da Pitangueira 23 março
Foi um estrondoso sucesso do Clube Real Sociedade a Festa da Ilha Azul "Fashion & light", promovida pela locomotiva Naná Vintém, crème de la crème da sociedade que interessa de fato para nós outros e talvez (o que não nos diz respeito) para os proletários da decadente e operária civilização pitangui, quando ficam sem assunto em noites de tempestades e apagões.
Em tempo: como educada que sou, ofereço a tradução para a choldra apedeuta da palavra "Pitangui", que em tupi-guarani significa literalmente: "o rio das pitangas", e a Ilha Azul, lógico - é uma ilha - fica no rio Pitangueira, que cruza o portentoso reino governado, com magistral sabedoria, pelo nosso soberano e real monocrata imperial, que permite civilizadamente nossa existência por estas terras.
Aqui para nós, tudo bem, tudo certo, mas chega, não é? Naná Vintém já deu tudo que tinha que dar para tudo e para todos e além disto estava vestida com uma cortina enrolada no tronco. E pelo calendário romano é da época de Locomotiva a vapor, faz muita fumaça, ocupa muito espaço, é lenta, pesada e tem pouca bagagem neste mundo high-tech, além de uns tempos para cá ter como foguistas, sempre que aparece, uns rapazinhos elegantemente vestidos na Scia do Terno.
Nota de esclarecimento - DC 24 de Março
Prezado Sr. Diretor do Diário da Cidade.
Nós, da diretoria Clube Real Sociedade, que promovemos um grande evento junto à grande mulher da sociedade regional, Dra Naná Vintém, vimos por meio desta repudiar a nota da infame coluna da Sra. Maquete, que contém inverdades, além de agredir gratuitamente a classe operária proba e honesta da nossa cidade.
Coluna Social da Marquesa
Diário da Cidade DC
Em sociedade tudo é brilho
Reino da Pitangueira 25 março
Gentem!! Nada como um dia após o outro. Ontem os velhinhos e velhacos do decadente Clube Real Sociedade deram de fieis depositários da moral e da ordem pública, saindo em estranha defesa prévia da cafetina mais antiga da área, que em alguns casos conheceu até a terceira geração dos rábulas ofendidinhos. Morri de medinho, ai, que dó! ai, que dó! Reparem, leitores e leitoras amigas, não omiti fatos, apenas descrevi o ambiente.
Nota de esclarecimento - DC 26 de Março
Eu estou repassando estas graves acusações levianas da Madama Maquete para que meus advogados tomem as devidas previdências.
Coluna Social da Marquesa
Diário da Cidade DC
Em sociedade tudo é brilho
Reino da Pitangueira 27 março
Gentem!!! Cansei destes ex-ricos. Aff.
Hoje vou falar do jantar servido na imponente mansão dos Jacatés. Mercedinha Jacaté abafou com seu vestido branco esvoaçante, com manchas exóticas e herdado da sua tia avó, Apolínia Jacaté, que usou quando era moda em 1955, desenhado na época pela estilista Vivi de Trivela, avó de Carminha Trocoly, que para a surpresa geral, arrasou de mulher para mulher com Marisa, se é que me entende.
Na mesa dos empoderados homens de negócios estava o superfantásticomáximo Jean Tyllofola, o alfa-power responsável pela serena sensação de segurança armada no ambiente, acolhendo carinhosamente ao seu lado a ninfeta supersugarbaby Pérola Plaarsten, filha do magnata do recursos maviosos, Kaká Plaarsten (maviosos - eu escrevi maviosos), um agropromoter de fogos e artifícios neurosensoriais de grande envergadura internacional. Adoro estes empresários destemidos.
Visitei o banheiro feminino da mansão Jacaté. Jacáteve muita coisa ... pelas deusas do Olimpo, aquilo era o paraíso de reabastecimento e massagem no ego e em todos os poros passíveis de acesso. Tinha de tudo, desde mocinhas e rapazinhos, até filmes da ordem das coisas inimagináveis e hoje em franca decadência com papel higiênico barato e sabonete requissona nas pias.
Num canto da sala de estar estava Madame Temalia (sem acento, corretor, não é Temália). Nossa, tenho que contar, o ambiente estava todo em neon azul, com malabaristas subindo e descendo por tecidos finos - uau. Madame Temalia, ex-tudo hoje vive de ler a mão, Tarot, íris, e em casos muito específicos lê pensamentos e prevê coisas. Temida pelos invejosos e amada pelos poderosos, não erra uma das suas maravilhosas previsões. Tudo que acontece na alta nata passa, literalmente, pelas suas mãos. Uau ... Madame Temalia canaliza Ishtar, humm, esta tenho que contar para o deleite e a delícia de ser o que é quem é da nata da sociedade.
Madame Temalia reúne o crème de la crème da alta sociedade num paiol escondido e promove o culto aos deuses com rituais Psi-Gamma. Quando canaliza Ishtar, o ritual é de caráter íntimo, digamos assim, uma vez que é a deusa da sexualidade e da fertilidade, e Ishtar faz em corpos olímpicos a libação do vinho e do mel para que os presentes possam sorver o alimento de que precisam. Assim fica garantida a libido de perpetuação do poder.
Em sociedade tudo é brilho!
Por hoje só amanhã!
É isto aí!
Em tempo: como educada que sou, ofereço a tradução para a choldra apedeuta da palavra "Pitangui", que em tupi-guarani significa literalmente: "o rio das pitangas", e a Ilha Azul, lógico - é uma ilha - fica no rio Pitangueira, que cruza o portentoso reino governado, com magistral sabedoria, pelo nosso soberano e real monocrata imperial, que permite civilizadamente nossa existência por estas terras.
Aqui para nós, tudo bem, tudo certo, mas chega, não é? Naná Vintém já deu tudo que tinha que dar para tudo e para todos e além disto estava vestida com uma cortina enrolada no tronco. E pelo calendário romano é da época de Locomotiva a vapor, faz muita fumaça, ocupa muito espaço, é lenta, pesada e tem pouca bagagem neste mundo high-tech, além de uns tempos para cá ter como foguistas, sempre que aparece, uns rapazinhos elegantemente vestidos na Scia do Terno.
Nota de esclarecimento - DC 24 de Março
Prezado Sr. Diretor do Diário da Cidade.
Nós, da diretoria Clube Real Sociedade, que promovemos um grande evento junto à grande mulher da sociedade regional, Dra Naná Vintém, vimos por meio desta repudiar a nota da infame coluna da Sra. Maquete, que contém inverdades, além de agredir gratuitamente a classe operária proba e honesta da nossa cidade.
Coluna Social da Marquesa
Diário da Cidade DC
Em sociedade tudo é brilho
Reino da Pitangueira 25 março
Gentem!! Nada como um dia após o outro. Ontem os velhinhos e velhacos do decadente Clube Real Sociedade deram de fieis depositários da moral e da ordem pública, saindo em estranha defesa prévia da cafetina mais antiga da área, que em alguns casos conheceu até a terceira geração dos rábulas ofendidinhos. Morri de medinho, ai, que dó! ai, que dó! Reparem, leitores e leitoras amigas, não omiti fatos, apenas descrevi o ambiente.
Nota de esclarecimento - DC 26 de Março
Eu estou repassando estas graves acusações levianas da Madama Maquete para que meus advogados tomem as devidas previdências.
Coluna Social da Marquesa
Diário da Cidade DC
Em sociedade tudo é brilho
Reino da Pitangueira 27 março
Gentem!!! Cansei destes ex-ricos. Aff.
Hoje vou falar do jantar servido na imponente mansão dos Jacatés. Mercedinha Jacaté abafou com seu vestido branco esvoaçante, com manchas exóticas e herdado da sua tia avó, Apolínia Jacaté, que usou quando era moda em 1955, desenhado na época pela estilista Vivi de Trivela, avó de Carminha Trocoly, que para a surpresa geral, arrasou de mulher para mulher com Marisa, se é que me entende.
Na mesa dos empoderados homens de negócios estava o superfantásticomáximo Jean Tyllofola, o alfa-power responsável pela serena sensação de segurança armada no ambiente, acolhendo carinhosamente ao seu lado a ninfeta supersugarbaby Pérola Plaarsten, filha do magnata do recursos maviosos, Kaká Plaarsten (maviosos - eu escrevi maviosos), um agropromoter de fogos e artifícios neurosensoriais de grande envergadura internacional. Adoro estes empresários destemidos.
Visitei o banheiro feminino da mansão Jacaté. Jacáteve muita coisa ... pelas deusas do Olimpo, aquilo era o paraíso de reabastecimento e massagem no ego e em todos os poros passíveis de acesso. Tinha de tudo, desde mocinhas e rapazinhos, até filmes da ordem das coisas inimagináveis e hoje em franca decadência com papel higiênico barato e sabonete requissona nas pias.
Num canto da sala de estar estava Madame Temalia (sem acento, corretor, não é Temália). Nossa, tenho que contar, o ambiente estava todo em neon azul, com malabaristas subindo e descendo por tecidos finos - uau. Madame Temalia, ex-tudo hoje vive de ler a mão, Tarot, íris, e em casos muito específicos lê pensamentos e prevê coisas. Temida pelos invejosos e amada pelos poderosos, não erra uma das suas maravilhosas previsões. Tudo que acontece na alta nata passa, literalmente, pelas suas mãos. Uau ... Madame Temalia canaliza Ishtar, humm, esta tenho que contar para o deleite e a delícia de ser o que é quem é da nata da sociedade.
Madame Temalia reúne o crème de la crème da alta sociedade num paiol escondido e promove o culto aos deuses com rituais Psi-Gamma. Quando canaliza Ishtar, o ritual é de caráter íntimo, digamos assim, uma vez que é a deusa da sexualidade e da fertilidade, e Ishtar faz em corpos olímpicos a libação do vinho e do mel para que os presentes possam sorver o alimento de que precisam. Assim fica garantida a libido de perpetuação do poder.
Em sociedade tudo é brilho!
Por hoje só amanhã!
É isto aí!
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