quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O medo do desconhecido.


Nesta quarta-feira, o governo de Israel determinou um ataque a bases militares de inteligência síria. Saulo de Tarso, no inicio da era cristã, também saiu de Jerusalém para dar uma sapatada nos seguidores de Cristo, em Damasco, e deu que ali, no caminho teve sua experiência mística, que mudou a história ocidental. 

Este ataque de ontem, também partindo de Jerusalém para Damasco poderá mais uma vez mudar a história do mundo ocidental. Esperar para ver.

Enquanto isto o Irã coloca foguetes em órbita e arruma a casa para um futuro incerto. Seus antepassados, sua história e sua vocação para a liderança, mesmo não sendo árabes, em uma região predominantemente árabe, podem fazer a diferença. A Pérsia não é a Síria, em nenhum aspecto, e costuma mandar a fatura das contas que recebe, daí termos a sensação de que o caldo está para entornar, e parece que sem blefe desta vez.

O ex-presidente norte-americano Woodrow Wilson através de seu livro "The New Freedom" Seção 1 "The Old Ordem Changeth" pg. 13, teceu o seguinte comentário:
"Desde que eu  entrei para a política, eu tive principalmente homens que confidenciaram a mim em particular. Alguns dos maiores homens nos Estados Unidos, no campo do comércio e da indústria, têm medo de alguém, estão com medo de alguma coisa. Eles sabem que há um poder em algum lugar tão organizado, tão sutil, tão atento, tão interligado, tão completo, tão penetrante, que é melhor não falar acima de sua respiração quando falarem em condenação a ele. "

Este pensamento assombrou-me enquanto escrevia sobre Israel, Síria e Irã. Vou pensar mais sobre o por que disto ter ocorrido. Ou será que não precisa e está claro para todos que algo maior do que a vida e os interesses de milhões de pessoas inocentes estejam neste momento já definidos como descartados para o bem de um poder acima do poder?

Enquanto isto, para delírio da choldra lusitana, a pátria tupynambá abriu as portas para os patrícios, preferencialmente aqueles com formação acadêmica. Os números impressionam. São deles as expressivas validações e liberação para trabalho.

De acordo com o Ministério brasileiro do Trabalho e Emprego, o número de vistos concedidos a trabalhadores portugueses aumentou 81% em 2012, em curva ascendente. Nada como ter sempre uma província na qual confiar.


É isto aí!

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