sexta-feira, 10 de outubro de 2014

As eleições, a paz e o progresso

Aproxima-se o dia de definirmos quem governará esta grande nação pelos próximos quatro anos. Disputada com extrema rudeza, ódio e rancor, poderá fazer a diferença entre o Brasil que desejamos e o Brasil que não queremos.

Os dois partidos que chegaram ao segundo turno, trazem consigo a história da redemocratização, e claro, cada um em seu berço e seu modo original de ver as coisas. Para os eleitores de Neves, o país está atrasado, atolado, endividado, inviável, etc, etc, etc e eles virão salvar o povo das garras da Rousseff.

Para os eleitores de Rousseff, Neves e sua turma representam o que de pior há na administração pública nacional. Ao pesquisarmos quadros comparativos entre as partes no Google, cada qual apresentará números e argumentos contestando o outro. Assim, cada eleitor pega seus dados e esbraveja pela sua verdade.

O país é pobre em distribuição de renda desde 1808, e de certa forma vem melhorando a qualidade de vida da população a partir do fim do regime militar, que não teve objetivos sociais claros. Neves tem voto da maioria do topo da pirâmide e Rousseff. tem voto da maioria da base da pirâmide. Isto inverteu a lógica do coronelismo que manteve o padrão de votos até vinte anos atrás, aproximadamente. Era normal termos estados pobres e paupérrimos elegendo sempre grandes fortunas para administrar suas misérias.

Este é o grande nó que está promovendo cenas de ódio e racismo - há uma clara intenção de frear este crescimento dos pobres na legitima defesa dos interesses públicos, tal qual era nas oligarquias desde o império.

O discurso de Neves e suas posições neoliberais são passiveis de serem compreendidas como uma ação capaz de bloquear estes avanços de inclusão social dos menos favorecidos. Se for eleito, será pela vontade destes mesmos que estão no olho do furacão deste pleito. Se Rousseff for eleita, deverá sentar e negociar com as bases políticas destas oligarquias, para evitar tensões futuras.

Enfim, de hoje até o dia 26 de outubro, terremotos, maremotos e tsunamis baterão nas duas margens da disputa, e que vença a democracia.

É isto aí!

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